BNDES conclui com sucesso sua maior captação externa

26/09/2013

• Emissão de US$ 2,5 bilhões teve o menor custo médio da história do Banco
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu uma captação de US$ 2,5 bilhões em bônus corporativo no mercado internacional. A emissão foi realizada em duas séries com vencimentos em setembro de 2016 e 2023 e resultou em juros pagos ao investidor de 3,375% ao ano para o vencimento em 2016 e 5,75% ao ano para o vencimento em 2023. A taxa representa prêmios de 275 e 300 pontos-base sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos.
O custo médio da operação, 4,56%, foi o menor já pago pelo Banco em uma emissão em dólares, com demanda muito superior ao valor oferecido ao mercado. Cerca de 400 investidores participaram do processo de formação de preço dos títulos (bookbuilding), ultrapassando US$ 11,5 bilhões de ordens. Esse foi o maior livro de ordens de todas as operações de captações internacionais já realizadas pelo Banco, e um dos maiores entre os emissores brasileiros.
A elevada demanda resultou em uma grande pulverização dos títulos para compradores de diversos países e perfis de investimento. Com isso, foi possível ao BNDES acessar o mercado pagando um dos menores “prêmios por nova emissão” (new issue Premium) sobre seus papéis negociados no mercado secundário.
A operação, coordenada pelos bancos Deutsche Bank, Itaú BBA e JP Morgan, foi precedida de uma série de reuniões com investidores internacionais, em junho, nas cidades de Nova York, Boston, Los Angeles e Londres. A estratégia possibilitou que a operação fosse anunciada e precificada em um único dia.
A captação marcou o retorno do BNDES ao mercado americano após uma ausência de mais de três anos, uma vez que o último título do Banco denominado em dólares norte-americanos havia sido lançado em 2010.  Foi ainda a primeira operação do Banco realizada em duas séries, o que permitiu acesso a uma base de investidores mais ampla, atendendo não apenas à demanda por títulos de 10 anos, muito comum no mercado de dólares americanos, mas atingindo também investidores que buscam prazos mais curtos.
A operação permitiu ao Banco construir uma nova referência de taxas de juros para suas dívidas externas, adicionando dois novos pontos à sua curva, que agora conta com vencimentos em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2023.
O sucesso da emissão consolida a presença do BNDES no mercado internacional.  Desde 2008, o Banco já realizou três captações em dólar, no valor de US$ 1 bilhão cada, uma no mercado de euros, no valor de € 750 milhões e outra no valor de 200 milhões de francos suíços.
Além disso, o resultado demonstra que, apesar do aumento recente das incertezas no cenário internacional, o mercado continua aberto para emissores de países emergentes com alta qualidade de crédito internacional, podendo abrir caminho para captações de outros emissores brasileiros.

Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES atingem recorde de R$ 102 bilhões até julho

24/09/2013

• Alta foi de 50% em relação ao mesmo período de 2012 • Micro, pequenas e médias ficam com 37% do total desembolsado
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) somaram R$ 102 bilhões entre janeiro e julho deste ano, com aumento de 50% na comparação com mesmo período de 2012. A totalidade dos setores apoiados pelo Banco teve desempenho positivo, com valores de liberações bem distribuídos entre indústria, infraestrutura, comércio e serviços e agropecuária.
A indústria, com desembolsos 47% superiores aos dos primeiros sete meses do ano passado (total de R$ 33,6 bilhões), registrou expansão em todos os segmentos, com destaque para mecânica, material de transportes e alimentos e bebidas.
Os desembolsos às micro, pequenas e médias empresas, com alta de 52%, acompanharam o crescimento geral Banco. Com R$ 37,8 bilhões, as MPMEs responderam por 37% das liberações totais. Com as empresas de menor porte, o BNDES realizou 615,8 mil operações de financiamento neste ano, o que representa 96% do total geral de operações efetuadas. Assim, o BNDES segue a política de descentralização do crédito, ampliando o alcance de seus financiamentos.
Também as aprovações de empréstimos, no montante de R$ 114 bilhões neste ano, até julho, cresceram 24%, refletindo a disposição de novos investimentos na economia brasileira. A maior alta em termos relativos foi observada na infraestrutura, com aprovações de R$ 33,4 bilhões, 45% maiores que as registradas nos mesmos meses do ano anterior.
Já as consultas, de R$ 145,1 bilhões, tiveram incremento de 4% no período, mantendo o indicador em um patamar elevado.
Últimos doze meses – Uma análise de mais longo prazo do desempenho do BNDES permite observar com maior nitidez a tendência dos investimentos no país. Nos últimos 12 meses encerrados em julho, o Banco registrou desembolso recorde de R$ 190,2 bilhões, sendo que mais de 60% desse valor foi destinado aos setores da indústria e infraestrutura.
À agropecuária, porém, o BNDES liberou R$ 16,6 bilhões no período, o que significa aumento expressivo de 76% na comparação com os 12 meses anteriores – resultado fortemente impulsionado pela safra recorde deste ano.7
A contribuição do Programa de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) ao bom desempenho do ano é evidente. Com taxas de juros bastante competitivas e voltado sobretudo para aquisição de máquinas e equipamentos, o BNDES PSI desembolsou R$ 75,6 bilhões nos últimos 12 meses, com aumento de 133%.
No mesmo período de 12 meses, as aprovações de novos empréstimos do BNDES somaram R$ 282,5 bilhões (alta de 65%); os enquadramentos, R$ 291,6 bilhões (mais 387%); e as consultas, R$ 317,5 bilhões (aumento de 37%).

Fonte: BNDES

BNDESPAR destina R$ 93,3 milhões à compra de ações da ERB, empresa inovadora do setor de biomassa

19/09/2013

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da BNDES Participações S.A. (BNDESPAR), aprovou operação de subscrição de ações, no valor de R$ 93,3 milhões, na empresa Energias Renováveis do Brasil (ERB), especializada em soluções energéticas ambientalmente sustentáveis.

Os recursos destinados pela BNDESPAR se somarão ao aporte de R$ 120 milhões do Fundo Caixa Ambiental, gerido pela Mantiq Investimentos (Grupo Santander). Eles vão compor parte do funding da ERB para o desenvolvimento de projetos de cogeração de energia elétrica a partir de biomassa (principalmente eucalipto), que contribuem para a redução de emissão de gases de efeito estufa.

A ERB é atualmente uma empresa nascente (startup), que se enquadra na estratégia do BNDES de estímulo ao desenvolvimento de companhias inovadoras. Com essa operação de renda variável, além de apoiar empresa do setor de tecnologia e de energia renovável, a BNDESPAR contribui para o desenvolvimento do mercado de capitais. Isso porque a parceria com a ERB prevê a listagem das ações da empresa no segmento Bovespa Mais num prazo de até 24 meses.

Fundada em 2008, a ERB, localizada em São Paulo, possui modelo de negócio baseado na tecnologia da geração de vapor e eletricidade à base de biomassa para grandes clientes industriais, a custos significativamente mais baixos do que as alternativas fósseis atualmente utilizadas. Ao contribuir para a redução de custos de energia, o projeto da ERB visa ampliar a competitividade da indústria nacional. Com processo produtivo verticalizado, a ERB opera com contratos de longo prazo de fornecimento de energia renovável, o que permite maior previsibilidade nos negócios.

O primeiro projeto da ERB entrará em operação em outubro próximo, fornecendo vapor de processo para a planta petroquímica da DOW Química instalada em Candeias (BA), além de exportar 11 MW médios para o Sistema Interligado Nacional. A petroquímica é um dos segmentos industriais mais rígidos em termos de especificações e controles operacionais.

Além dessa operação, a ERB conta com 12 projetos em desenvolvimento, que representam uma produção de quase 1,2 mil toneladas de vapor por hora e 205 MW de capacidade instalada de geração de energia elétrica. A maior parte desses projetos está focada no suprimento próprio de biomassa a partir do eucalipto, insumo de alta produtividade, com plantio e colheita durante todo o ano

Fonte:BNDES

BNDES patrocina retrospectiva sobre participação de brasileiros na Bienal de São Paulo

18/09/2013

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoia a realização da 30x Bienal: Transformações na arte brasileira da 1ª à 30ª Edição, que acontece de 19 de setembro a 8 de dezembro, em São Paulo (SP). Com curadoria de Paulo Venancio Filho, a mostra contempla a representação brasileira nas bienais de São Paulo a partir da primeira, realizada há 62 anos, até a mais recente, no ano passado.
Com uma seleção de 111 artistas e cerca de 250 obras, 30x Bienal ocupará o Pavilhão Ciccillo Matarazzo. A mostra também conta com registros expográficos e documentais do acervo do Arquivo Histórico Wanda Svevo.
Desde 1951, a Bienal de São Paulo é o evento artístico mais regular e significativo da América Latina. Atuando como um importante fórum de intercâmbio entre o Brasil e o resto do mundo, trouxe para o país as mais atualizadas tendências internacionais e apresentou o vigor de nossa arte ao público estrangeiro.
A exposição será gratuita e contará com diversas atividades educativas paralelas. Entre o público estimado de 100 mil pessoas estão artistas, profissionais especializados em arte, professores e estudantes.

Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 658,6 milhões para a TOTVS

13/09/2013

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 658,6 milhões para a TOTVS S/A realizar investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento de uma plataforma denominada FLUIG, além de investimentos em projetos de âmbito social.
Os recursos serão contratados pelos programas BNDES PSI – Subprograma Inovação e Máquinas e Equipamentos Eficientes e BNDES PROSOFT – Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia e Informação, que tem uma carteira de R$ 5 bilhões relativos a 400 operações contratadas, e pela linha de Investimentos Sociais na comunidade.
A plataforma FLUIG será uma interface única para todas as plataformas de gestão de uma empresa, possibilitando maior agilidade na comunição interna das companhias, compartilhamento de documentos, informações e conhecimentos e uma interação mais ampla entre clientes e fornecedores. Isso será possível a partir da adequação dos sistemas de gestão das companhias às tendências de mercado – por exemplo, computação em nuvem – e da integração de soluções de gestão que tradicionalmente são ofertadas separadamente.
A FLUIG também proporcionará aos usuários um ambiente seguro em nuvem, que combinará uma interface de uso por meio de dispositivos móveis, acessando inclusive informações e executando rotinas de sistemas de gestão integrada TOTVS ou de outros provedores. Isso ocorrerá independentemente do local onde sejam instalados, isto é, na infraestrutura própria das empresas, em nuvens privadas e/ou públicas.
Dessa forma, o usuário terá uma área de trabalho com acesso facilitado a diversas tarefas de seu dia a dia, o que inclui, por exemplo, funções de controle de contas a pagar, contas a receber, estoques e consultas rápidas de informações sobre clientes, sem a necessidade de percorrer “menus” de sistemas de gestão para consultar informações, o que aumenta a eficiência.
O BNDES também apoiará os investimentos em projetos sociais da TOTVS, destinados às ações do Instituto da Oportunidade Social (IOS). O Instituto foi fundado em 1998, com o objetivo de apoiar jovens e portadores de deficiência nas oportunidades de emprego, a fim de que tenham maior acesso ao mercado de trabalho. As ações são voltadas para a formação de jovens de baixa renda entre 15 e 24 anos e pessoas com deficiência física, visual ou auditiva que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio. Até hoje, já capacitou mais de 22 mil jovens no Brasil.
Outros apoios O BNDES possui longo histórico de relacionamento com a TOTVS. Em 2005, a BNDESPAR tornou-se acionista da empresa e sua participação no capital da companhia foi importante para a aquisição da Logocenter, primeira aquisição relevante realizada pela TOTVS.
Em 2008, o Banco aprovou novo apoio, de R$ 404,5 milhões, a fim de apoiar o plano de investimentos da empresa e sua fusão com a Datasul, então a segunda maior do país no segmento de aplicativos.
Atualmente, a BNDESPAR detém 4,6% das ações ordinárias da TOTVS, listada no Novo Mercado da Bovespa desde 2006 e a primeira empresa nacional do segmento de software a abrir seu capital.

Fonte: BNDES

Nova parceria do Cartão BNDES amplia acesso ao crédito na Região Sul

12/09/2013

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é o primeiro banco público de fomento a oferecer o Cartão. Emissões serão feitas com a bandeira Cabal
O Cartão BNDES passa a ser emitido por mais uma instituição financeira nacional. A parceria foi formalizada, nesta quinta-feira, 12, em Porto Alegre (RS), com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) – banco de fomento criado em 1961, pelos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com isso, o BRDE passa a ser o primeiro banco público de fomento a oferecer o Cartão BNDES e o sétimo agente financeiro emissor do produto, ao lado de Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Banrisul e Sicoob. Os Cartões BNDES/BRDE terão a bandeira Cabal Brasil (joint venture entre o Bancoob e a Cabal Cooperativa de Provisión de Servícios, da Argentina).
Cartão BNDES – Exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, o Cartão BNDES é um limite de crédito rotativo e pré-aprovado de até R$ 1 milhão por banco emissor. O produto financia a aquisição de bens e serviços cadastrados em seu portal de operações: www.cartaobndes.gov.br.
Atualmente, mais de 230 mil bens e serviços estão disponíveis para compra. Em todo o País, há mais de 604 mil Cartões BNDES emitidos para 97% dos municípios brasileiros.
Entre os itens mais comercializados estão máquinas e equipamentos, computadores, softwares, móveis comerciais, veículos utilitários e motocicletas. Além da taxa de juros atrativa – 0,86% neste mês –, com prestações fixas, as operações são isentas de IOF e não há cobrança de anuidade. Os prazos de pagamento vão de 3 a 48 meses.
De janeiro a setembro deste ano, o produto desembolsou R$ 7,2 bilhões e realizou 551 mil operações. Desde o lançamento do Cartão BNDES, há onze anos, são 2,43 milhões de operações, somando desembolsos de aproximadamente R$ 34,7 bilhões.

Fonte: BNDES