BNDES renova Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura com orçamento de R$ 2 bilhões

24/10/2013

• Em sua nova edição, mais simplificada, BNDES Procult incentivará inovação na economia criativa
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a renovação do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult). Em sua nova versão, mais simplificada, o programa contará com dotação de R$ 2 bilhões, terá vigência ampliada para até 30 de junho de 2017 e buscará apoiar fortemente a inovação.
O programa anterior tinha dotação de R$ 1,5 bilhão. Uma das novidades é que, entre os itens financiáveis pelo Procult, passa a figurar o registro da propriedade intelectual, que é um dos principais ativos intangíveis de uma empresa atuante na indústria criativa.
Outro objetivo do Programa será apoiar o plano de negócios de empresas das cadeias produtivas da cultura, como o audiovisual, editorial e de jogos eletrônicos. Como as empresas desses segmentos possuem baixo nível de imobilização (geralmente operam com menos bens físicos que as empresas tradicionais), o programa prevê a possibilidade de realizar operações sem garantia real, sendo aceitos outros tipos de garantias.
Como instituição governamental responsável pela promoção do desenvolvimento econômico de longo prazo do Brasil, o BNDES reconhece a importância dos setores ligados às indústrias criativas. De 2005 até 2012, o Banco desembolsou R$ 1,5 bilhão para projetos dessa área.
Apoio à inovação – Visando o fortalecimento da economia da cultura, foram feitas alterações na nova edição do BNDES Procult, sendo simplificadas as condições do Programa, que passa a ter três faixas de financiamento. A de maior prioridade diz respeito às operações inovadoras, que terão custo financeiro de apenas TJLP, atualmente em 5% ao ano.
O BNDES não cobrará a remuneração básica para projetos inovadores, sendo que, no caso das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), também haverá isenção da taxa de risco de crédito (spread de risco). Além disso, o Banco poderá financiar até 90% do projeto.
As atividades ligadas à inovação são prioridade para o BNDES, e o Banco possui linhas com condições especiais para empresas interessadas em investir em atividades inovadoras. O BNDES reconhece que a inovação pode ocorrer em todos os setores, incluindo a economia criativa.
O desenvolvimento de conteúdos criativos se assemelha à inovação por uma série de motivos, entre eles o fato de envolver alto grau de conhecimento técnico específico, como a linguagem artística cinematográfica ou literária.
Serão apoiados no âmbito do Procult projetos inovadores que privilegiem o desenvolvimento de ativos geradores de direitos de propriedade intelectual, tais como a criação de novos personagens, marcas, produtos (obras e títulos) ou formatos, onde se vislumbre significativa capacidade de geração de receitas futuras derivadas de licenciamento ou outras formas de rentabilização de direitos.
Também poderão ser apoiados projetos que se destinem a desenvolver ou implementar conteúdos em novas plataformas, de caráter digital, interativo, multiplataforma ou transmídia, que não se resumam à mera digitalização de acervos.
Condições financeiras – Na nova versão do BNDES Procult, existem, ainda, outras duas faixas de condições financeiras. Uma é a faixa das condições gerais do programa, que tem custo de TJLP (5% a.a.) mais remuneração de 0,9% e taxa de risco de crédito, que, no caso das micro, pequenas e médias empresas, é de 0,5% (em caso de projetos não enquadrados como inovadores).
Para as MPMEs, o financiamento do BNDES poderá ser de até 90% do valor do projeto. Nos empreendimentos de empresas de demais portes, o nível de participação do Banco é de até 70%.
A terceira faixa destina-se especificamente aos financiamentos para
gastos com papel e impressão (setor editorial) e investimentos em salas de cinema (setor audiovisual).
Nos financiamentos para estes dois setores, o custo financeiro será 80% em TJLP e 20% a custo de mercado, sendo que a remuneração básica será de 1,3% e a taxa de risco de 0,5% para as MPMEs, enquanto empresas de maior porte terão taxa de acordo com as políticas operacionais do Banco. No caso das micro, pequenas e médias empresas, a participação máxima do BNDES será de 90%. Já para as demais, esse índice será de até 60%.
Operações aprovadas – De 2007, quando foram feitas as primeiras operações, até 2012, o BNDES Procult aprovou operações no valor de R$ 768 milhões. Desse total, R$ 361 milhões foram destinados ao setor editorial, R$ 217,5 milhões para o audiovisual e R$ 189,5 milhões para o segmento de patrimônio cultural.

Fonte: BNDES

BNDES cria programa para financiar design, moda e marcas

23/10/2013

• Com orçamento de R$ 500 milhões e taxas atrativas, Prodesign busca estimular aumento da competitividade de empresas brasileiras
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) acaba de lançar o Programa BNDES de Apoio a Investimentos em Design, Moda e Fortalecimento de Marcas (BNDES Prodesign). Com orçamento de R$ 500 milhões, o novo produto tem um dos mais baixos custos de crédito do Banco (TJLP, atualmente em 5% ao ano, mais 0,9% mais taxa de risco, de acordo com o rating da empresa). O custo reflete a importância dada pelo BNDES aos investimentos intangíveis ligados à qualidade, agregação de valor e competitividade.
O BNDES Prodesign apoiará investimentos em design, moda, desenvolvimento de produtos, diferenciação e fortalecimento de marcas em projetos de investimentos das seguintes cadeias produtivas: têxtil e de confecções, calçadista, moveleira, de higiene pessoal, de perfumaria e cosméticos, de utilidades domésticas, de brinquedos, de metais sanitários, de jóias, relojoeira, de embalagens, de eletrodomésticos e de revestimentos cerâmicos.
Com isso, o novo programa contribuirá para a crescente profissionalização do marketing e do planejamento estratégico das empresas brasileiras. O design tornou-se item relevante para as cadeias produtivas da indústria de bens de consumo, enquanto a segmentação e diferenciação passaram a exigir elevado grau de conhecimento do perfil do cliente, demandando novos investimentos.
A criação do BNDES Prodesign, em linha com a política industrial do Plano Brasil Maior, parte da constatação de que a geração de valor das cadeias produtivas incluídas no programa está diretamente vinculada aos investimentos nos chamados intangíveis, como inovação, design, moda e marketing. Tais investimentos passaram a ocupar posição de destaque, ao lado da logística e do controle de canais de distribuição e de vendas.
Entre os itens financiáveis pelo novo programa estão as despesas relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e aperfeiçoamento de produtos, embalagens, desenho industrial e design de moda, associados a ergonomia, concepção, conforto e estilo; aquisição de softwares desenvolvidos no país; despesas com treinamento, participação em feiras e eventos, no Brasil ou no exterior, e capacitações gerencial, técnica e de apoio operacional; estudos, consultorias e projetos de certificação e registros no INPI, entre outros itens.
O Prodesign é mais um instrumento do BNDES de apoio à inovação e consolida a atuação do Banco no fomento a investimentos em ativos intangíveis para empresas de todos os portes. Atualmente, o Banco já financia projetos de design para micro, pequenas e médias empresas por meio do Cartão BNDES.

Fonte: BNDES

Com apoio do BNDES, evento reúne pensamento acadêmico contemporâneo no Recife

17/10/2013

• Expoidea começa amanhã, com nomes como Néstor García Canclini e homenagem aos 80 anos de Casa Grande & Senzala
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoia a 3ª edição da Expoidea. O evento, que busca jogar luz sobre a presença da Inovação nas áreas de Tecnologia, Cultura e Sustentabilidade, começa neste sábado, 19, e segue até o próximo dia 23, no Recife (PE).
Este ano, sob o tema Em tudo que habito, a programação da Expoidea reúne nomes influentes do universo acadêmico e da comunicação. Entre os convidados estrangeiros, destaque para o antropólogo argentino Néstor García Canclini, autor do livro Consumidores e cidadãos.
Do Brasil, participam nomes como a pesquisadora da Universidade de Cambridge Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke — que falará em programação especial pelos 80 anos de Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre — e Cláudio Prado, um dos responsáveis pelo coletivo de comunicação Mídia Ninja.
Inovação – Este é o segundo ano que o BNDES patrocina a Expoidea. Ao propor um olhar transversal sobre o tema da inovação, o evento vai ao encontro de uma das prioridades do Banco.
Desde o ano passado, o BNDES passou a incluir nos seus dados de desembolso uma rubrica específica para projetos de inovação, de modo a mensurar sua política de estímulo à atividade.
Este ano, de janeiro a julho, foram desembolsados R$ 2 bilhões para projetos de conteúdo inovador. Nos últimos 12 meses (jul/12 a jul/13), o valor chega a R$ 3,8 bilhões, com crescimento de 12% em relação aos 12 meses anteriores.

Fonte: BNDES

Patrocinador da Canoagem brasileira, BNDES apoia Campeonato de Slalom no Paraná

15/10/2013

• Organizada pela Federação Paranaense de Canoagem, competição reunirá 150 atletas, de 18 a 20 de outubro, no Canal de Itaipu, em Foz do Iguaçu
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) patrocina o Campeonato Brasileiro de Canoagem Slalom – Primeira Divisão, que será disputado de 18 a 20 de outubro (sexta, sábado e domingo), no canal da piracema da Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu. Organizada pela Federação Paranaense de Canoagem (Fepacan), a competição tem apoio da Itaipu Binacional.
O Campeonato Brasileiro reúne 150 atletas e é o mais importante para a canoagem slalom do País, pois as pontuações dos atletas são contabilizadas em dobro para o ranking do circuito nacional, que define os recursos do programa Bolsa Atleta para o ano seguinte. O evento é homologado pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).
Números – O BNDES é patrocinador oficial da canoagem brasileira desde 2011. De lá para cá, aprovou aproximadamente R$ 14 milhões para projetos da modalidade, com desembolsos que somam pouco mais de R$ 9 milhões.
A primeira operação foi contratada em 2011, também com a Fepacan, para apoiar a equipe permanente de canoagem slalom, que treina no canal de Itaipu. Neste ano, o contrato foi renovado.
O Banco também apoia três centros de treinamento (CTs) de canoagem em São Paulo, sendo dois no Yacht Club Paulista (velocidade canoa e velocidade caiaque), em projeto proposto pela Academia Brasileira de Canoagem (Abracan), e um no Esporte Clube Pinheiros (equipe), contratado junto ao clube.
O apoio do BNDES à modalidade já se reflete nos resultados: neste ano, Ana Sátila conquistou uma medalha inédita do Mundial Júnior — bronze na categoria C1 —, e a dupla formada por Anderson de Oliveira e Charles Ferreira chegou à final do Mundial Sub-23.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 3 milhões criação da Casa do Choro, no Rio

10/10/2013

Espaço reunirá amplo acervo do gênero em nova sede, na Rua da Carioca, sítio cultural da capital fluminense

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 3 milhões ao Instituto Casa do Choro (ICC). Os recursos viabilizarão o restauro e a readequação de um sobrado tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC) na Rua da Carioca, Centro do Rio de Janeiro, que abrigará a Casa do Choro.

No prédio funcionará a sede administrativa do ICC, além de nove salas de aula, auditório, sala de pesquisa e estúdio de gravação. Os recursos do BNDES são não reembolsáveis, provenientes do Fundo Cultural do Banco, e serão utilizados também para aquisição de mobiliário, instalações e equipamentos.

A Casa do Choro viabilizará a ampliação das atividades da Escola Portátil de Música, projeto do ICC que oferece formação musical – teórica e prática – por meio da linguagem do choro. No espaço serão ministrados novos cursos profissionalizantes de produção de espetáculos, assistência de sonorização, luteria e editoração e digitalização de partituras.

A Escola Portátil de Música conta com os principais mestres de choro entre os seus professores e já atendeu cerca de oito mil alunos ao longo de 13 anos de existência.

Acervo – Além das aulas, a Casa do Choro também reunirá amplo acervo do gênero, que será catalogado e digitalizado para facilitar a consulta pública. São cerca de 9 mil partituras de compositores do século XIX, como Chiquinha Gonzaga e Ernesto Nazareth, 6 mil obras do século XX – incluindo composições e arranjos de Maurício Carrilho, Radamés Gnattali, Jacob do Bandolim e Pixinguinha -, mais de 2 mil discos de 78 rotações e LPs, além de vasto material bibliográfico e iconográfico.

Empregos – Estima-se que, com o novo espaço, sejam criados 17 novos postos de trabalho pela contratação de novos professores e profissionais para a prestação de serviços de limpeza, segurança e manutenção.

Fonte: BNDES

Nota do BNDES sobre matéria do Valor Econômico relativa à BNDESPAR

08/10/2013

A propósito da reportagem veiculada no jornal Valor Econômico de hoje, 08/10/2013, o BNDES esclarece que não cogita a venda maciça de sua carteira de participações acionárias e que não há qualquer orientação do Ministério da Fazenda nesse sentido. Como faz rotineiramente, o Banco continuará a praticar o giro de sua carteira, buscando gerar rentabilidade nas operações, respeitando sempre as melhores práticas de gestão e evitando gerar pressões que possam desestabilizar o mercado.
Seguindo a orientação do governo, o BNDES já vem reduzindo nos últimos anos as suas necessidades de funding por parte do Tesouro Nacional. No momento, o Banco está estudando novas iniciativas para reduzir ainda mais essa necessidade. Dentre as medidas encontram-se a revisão do BNDES PSI, ajustes de sua política operacional, maior utilização de recursos captados no mercado e criação de novos produtos financeiros que incentivem a maior participação do mercado de capitais e dos bancos privados no financiamento de longo prazo.

Fonte: BNDES