BNDES aprova R$ 16,8 mi para 18 novas salas de cinema em Alagoas e no Rio Grande do Sul

28/11/2013

• Financiamentos do Banco viabilizaram cerca de 30% das novas salas construídas no Brasil entre 2007 e 2013
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 16,8 milhões à Redecine BRA Cinematográfica S.A., do Grupo Cinesystem, para implantação de dois complexos de salas de cinema em Maceió (AL) e Rio Grande (RS).
Desses recursos, R$ 1,8 milhão será financiado no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), e os R$ 15 milhões restantes terá origem no Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), do qual o BNDES é agente financeiro.
Em Maceió, o projeto prevê a instalação de 14 salas, todas com sistema de projeção em 3D. Uma delas terá tecnologia de high frame rate (alta taxa de quadros, de 48 a 60 fps). Com capacidade total de 2.079 lugares, o complexo ocupará uma área de 5,7 mil m² no Parque Shopping Maceió.
O complexo de Rio Grande contará com quatro salas, sendo duas delas em 3D e, destas, uma com a tecnologia de alta taxa de quadros. No total serão 950 lugares, em uma área de 2,4 mil m² no Praça Rio Grande Shopping Center, a ser inaugurado no início de 2014.
Durante a execução do projeto, a empresa estima que serão gerados 200 postos de trabalho diretos e outros 200 indiretos. Após a conclusão, está prevista a criação de 38 empregos diretos e 150 indiretos.
Histórico – Desde que começou a operar com o Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), em 2007, o BNDES já financiou a reforma e construção de 259 salas de cinema.
O apoio ao segmento de exibição se intensificou em 2010, com o lançamento do programa Cinema Perto de Você, parceria com a Ancine e os ministérios da Cultura e Fazenda. O objetivo é estimular a descentralização do parque exibidor, por meio da abertura de salas em cidades de porte médio e bairros populares das grandes cidades.
Considerando o apoio por meio do BNDES Procult e do Cinema Perto de Você, que opera com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), os financiamentos do BNDES chegaram a R$ 235,4 milhões nos últimos sete anos, apoiando cerca de 30% das novas salas inauguradas no Brasil no período.
Festivais – Paralelamente ao apoio à abertura de novas salas, o BNDES contribui com a difusão e exibição do cinema nacional através do patrocínio a festivais nas cinco regiões do País, para os quais destinou, este ano, R$ 8 milhões. Atualmente, estão em cartaz o FestCine Amazônia, em Porto Velho (RO), e o Festival Internacional de Cinema de Arquivo (REcine), no Rio.
Desde janeiro, o Banco apoiou a realização de eventos como a Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), o CineFest Brasil Canudos (BA), Cine PE, Festival Internacional de Curitiba (PR), Cine Ceará, Festival de Brasília, Festival do Rio e Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, além de festivais dedicados ao documentário (É Tudo Verdade) e à animação infanto-juvenil (Festival Internacional de Cinema Infantil – FICI).

Fonte: BNDES

BNDES apoia desenvolvimento de tecnologia nacional para tratamento de resíduos sólidos

21/11/2013

• Planta-piloto será abrigada em estação de tratamento da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio de Janeiro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiará com R$ 10,5 milhões a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), em projeto que busca desenvolver tecnologia nacional para tratamento e aproveitamento energético da Fração Orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos (FORSU). Os recursos, não reembolsáveis, correspondem a 90% do valor total do projeto e são provenientes do BNDES Fundo Tecnológico (BNDES Funtec).
O projeto prevê a construção e operação de uma planta-piloto da rota tecnológica de metanização anaeróbica “via seca”. Esse método otimiza a produção de gás metano a partir do uso de bactérias cultivadas sem presença de oxigênio e sem adicionar água ao material tratado. Para isso, são utilizados biodigestores para a degradação da matéria e geração de biogás.
A Fundep tem como parceiras neste projeto a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Methanum Engenharia Ambiental, empresa especializada na tecnologia de metanização.  A planta-piloto será abrigada pela Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), nas instalações da estação de transbordo do Caju, no Rio de Janeiro.

Fonte: BNDES

BNDES lucra R$ 4,9 bilhões, com crescimento de 3,5% nos nove primeiros meses do ano

14/11/2013

• Desempenho conciliou ampliação da carteira de empréstimos com manutenção da inadimplência em níveis extremamente baixos • Destaque foi crescimento de 8,7% do resultado de renda fixa
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 4,886 bilhões entre janeiro e setembro de 2013, valor 3,5% superior ao do mesmo período do ano passado, quando o lucro líquido obtido foi de R$ 4,722 bilhões.
O fator que mais contribuiu para o desempenho positivo foi o resultado com financiamentos a projetos de investimentos, confirmando a capacidade do BNDES de conciliar a redução de suas taxas de juros com resultados financeiros consistentes. Ao mesmo tempo, o BNDES manteve sua inadimplência em nível extremamente baixo e ampliou a recuperação de créditos.
O desempenho expressivo ocorreu em meio a um processo de redução de spreads cobrados pelo BNDES em seus financiamentos, em sintonia com as ações do Governo Federal de estimular o investimento produtivo e ampliar a oferta de crédito em um cenário global de incertezas.
Resultado – O resultado por segmentos — valor alcançado antes do desconto das despesas — totalizou R$ 10,003 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. O resultado do segmento de renda fixa (financiamentos) foi de R$ 7,428 bilhões (R$ 6,833 bilhões no mesmo período de 2012) e contribuiu com 74,3% do resultado total por segmentos.
O resultado do segmento de tesouraria, de R$ 1,589 bilhão, respondeu por 15,9% do resultado por segmentos e permaneceu no mesmo patamar do ano anterior (R$ 1,473 bilhão no período de janeiro a setembro de 2012).
Apesar do momento de retração do mercado de capitais, o segmento de renda variável também contribuiu para o bom desempenho do Sistema BNDES. Nos primeiros nove meses do ano, o resultado obtido com este segmento foi de R$ 762 milhões, um decréscimo de R$ 242 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior. A participação do segmento de renda variável respondeu por 7,6% do resultado por segmentos do Sistema BNDES entre janeiro e setembro de 2013.
As despesas operacionais (que correspondem basicamente a despesas administrativas, de pessoal e tributos sobre o lucro) totalizaram R$ 5,118 bilhões no período de janeiro a setembro de 2013. No mesmo período de 2012, essas despesas totalizaram R$ 4,171 bilhões. O acréscimo está impactado pelo aumento do lucro tributável.
O lucro do Banco é obtido pelo total dos resultados por segmentos, subtraídas as despesas operacionais. Seu aumento também é explicado, em parte, pelo impacto positivo da provisão para risco de crédito no período de nove meses de 2013, que somou receitas de R$ 225 milhões, ante uma despesa de R$ 417 milhões no mesmo período do ano anterior. Isso ocorreu em função de eventos não recorrentes de recuperação de créditos, que geraram uma receita de R$ 415 milhões entre janeiro e setembro deste ano (em igual período de 2012, essas receitas foram de R$ 157 milhões).
Inadimplência – A inadimplência do Sistema BNDES, de 0,02% em 30 de setembro de 2013, permanece a mais baixa do setor financeiro brasileiro, e foi a menor obtida nos últimos cinco anos no BNDES, apesar das incertezas nos mercados financeiros e de capitais.
O resultado reflete a robustez da carteira de crédito e repasses do Banco e apresenta-se bem inferior à média do Sistema Financeiro Nacional, de 3,3% em setembro de 2013, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Em dezembro de 2012, a inadimplência do BNDES estava em 0,06%.
Posição financeira – O patrimônio líquido do sistema BNDES totalizou R$ 60,331 bilhões (R$ 55,172 bilhões em 30 de junho de 2013), correspondendo a um patrimônio de referência (PR) de R$ 102,868 bilhões, acima dos R$ 96,021 bilhões obtidos em 30 de junho de 2013.
O crescimento do PR deve-se, principalmente, à recuperação do valor de mercado das participações societárias da BNDESPAR, cuja contrapartida ocorre em conta de Patrimônio Líquido.
Basileia – O índice de adequação de capital (Índice de Basileia) registrado pelo Sistema BNDES foi de 17,7%, situação superior aos 11% exigidos pelo Banco Central e aos 15,8% registrados no balanço de junho de 2013.
Os ativos totais do Sistema BNDES somaram R$ 745,2 bilhões em 30 de setembro de 2013, apresentando crescimento de R$ 16,1 bilhões (2,2%) em relação a 30 de junho de 2013. O saldo da carteira de crédito e repasse, líquido de provisão para risco de crédito, atingiu R$ 537,7 bilhões no mesmo período, dos quais 79,4% correspondiam a créditos de longo prazo.

Fonte: BNDES

BNDESPAR inclui primeira empresa de engenharia consultiva em sua carteira

12/11/2013

  • Braço de participações acionárias do BNDES passa a deter 10% do capital da Progen Projetos Gerenciamento e Engenharia

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do seu braço de participações acionárias, a BNDESPAR, aprovou operação de subscrição de ações da Progen Projetos Gerenciamento e Engenharia.
A BNDESPAR passará a deter 10% do capital da empresa nacional de engenharia consultiva, gerenciamento e implantação de projetos industriais sediada em São Paulo.
O aporte de recursos permitirá à Progen diversificar seus negócios, passando a atuar também nos segmentos de infraestrutura, mobilidade urbana e papel e celulose. Atualmente, as atividades da Progen são focadas nos segmentos de mineração e logística.
Esta é a primeira operação de participação acionária da BNDESPAR em uma empresa de serviços de engenharia consultiva. Dessa forma, o apoio do Banco contribuirá para o fortalecimento desse setor no Brasil, com impactos positivos para a cadeia produtiva nacional.
As empresas de engenharia consultiva são elo fundamental na geração e disseminação de soluções tecnológicas no País, pois são responsáveis pelas especificações técnicas dos projetos e dos equipamentos.
Nesse sentido, o fortalecimento das empresas nacionais do setor induz o desenvolvimento dos demais segmentos da cadeia produtiva e cria ambiente favorável para o aumento da produção e exportação de bens de capital e de serviços de construção e montagem.
A operação da Progen ganha ainda mais importância considerando-se que o setor de serviços de engenharia consultiva brasileiro vem sofrendo forte concorrência internacional, com desnacionalização de empresas nacionais, que estão sendo absorvidas por companhias estrangeiras.
Carteira – A presente operação foi estruturada pela Área de Capital Empreendedor (ACE) do BNDES, que atua em empresas de setores considerados prioritários na estratégia de investimentos do Banco. Atualmente, a Área conta com uma carteira de 35 empresas investidas diretamente. Desse total, duas empresas, Linx e Senior Solution, já realizaram oferta pública inicial de ações (IPO) no Novo Mercado. Outras três empresas (Nortec, CAB e Altus) foram listadas no Bovespa Mais.

Fonte: BNDES

BNDES modifica prazos para processamento de operações do PSI

05/11/2013

Devido à forte demanda por recursos do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), de financiamento a máquinas e equipamentos nacionais, o Banco está modificando os prazos para apresentação e tramitação de operações do programa.
O objetivo é dar prioridade, na concessão de financiamento, às operações simplificadas, ou seja: aquelas em que o processo produtivo da máquina ou equipamento já esteja adiantado ou finalizado.
As operações simplificadas são aquelas apresentadas ao BNDES quando já foram contratadas pelo agente financeiro e com nota fiscal do bem financiado emitida. Dessa forma, na modalidade simplificada já há um compromisso firme do cliente em relação à compra do bem.
A partir de agora, novas operações do BNDES PSI de aquisição de ônibus e caminhões e máquinas e equipamentos rurais só poderão ser realizadas na modalidade operacional simplificada.
No caso de pedidos de financiamento destes bens que já tenham sido apresentados ao BNDES na modalidade convencional, o agente financeiro tem prazo até 13 de dezembro para encaminhar a solicitação de liberação ao BNDES.
Os financiamentos da modalidade simplificada de aquisição de ônibus e caminhões e máquinas e equipamentos rurais poderão ser protocolados junto ao BNDES até o dia 13 de dezembro. Este também é o prazo limite para contratação junto ao agente financeiro.
Com isso, o prazo dos financiamentos da modalidade simplificada foi prorrogado, já que o período para apresentação dos pedidos se encerraria no dia 11 de novembro.
Na modalidade convencional, a mudança ocorre no prazo para apresentação do pedido de liberação. O agente financeiro terá até 60 dias, após a aprovação do BNDES, para apresentar ao Banco o pedido de liberação dos recursos.  Anteriormente, o prazo máximo era de 180 dias.
Na modalidade convencional, a contratação do financiamento pelo agente financeiro só ocorre após aprovada a operação pelo BNDES. O prazo máximo para apresentação dos pedidos nessa modalidade não foi alterado e continua sendo 11 de novembro.
À exceção de ônibus e caminhões e máquinas e equipamentos rurais, para todos os demais tipos de bens de capital, é possível optar pela modalidade simplificada ou convencional.

Fonte: BNDES