BNDES aprova apoio a projeto do Fundo Amazônia em terras indígenas

28/01/2014

• Estado do Amazonas receberá R$ 16,4 milhões para gestão ambiental sustentável, beneficiando população de 35 mil índios
O Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou apoio de R$ 16,4 milhões para o Estado do Amazonas desenvolver um projeto de gestão ambiental sustentável das Terras Indígenas.
O programa, com prazo de 36 meses, abrange cerca de 50% dos territórios indígenas do Estado (16,2 milhões de hectares), beneficiando uma população de 35 mil índios, direta e indiretamente.
As atividades produtivas do projeto, alinhado aos objetivos da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI), foram definidas pelos próprios índios, público-alvo prioritário do Fundo Amazônia.
O objetivo é reduzir as atividades exploratórias que levam à degradação dos recursos naturais com investimentos no monitoramento da região e fortalecimento institucional das associações locais.
Os recursos do Fundo também serão destinados à capacitação e ao fomento às atividades produtivas sustentáveis em 28 terras indígenas, de 15 municípios do Estado do Amazonas.
O projeto está estruturado em sete componentes principais: Planos de Gestão Ambiental de Terras Indígenas; agricultura familiar sustentável; manejo sustentável de produtos florestais; desenvolvimento da produção e do comércio de artesanato indígena e das atividades de pesca manejada e aquicultura; fortalecimento institucional da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas do Amazonas (Seind), única secretaria de Estado no Brasil dedicada exclusivamente aos interesses dos povos indígenas.
Historicamente, as Terras Indígenas detêm um dos menores índices de desmatamento entre as diversas categorias de áreas protegidas. Ainda assim, é crescente a pressão sobre os recursos naturais dessas áreas, que se acentua naquelas regiões que fazem fronteira com grandes estradas e rios de maior circulação.
O projeto prevê a implantação de dois planos de gestão ambiental e de duas bases de monitoramento; o desenvolvimento de 28 projetos de agricultura familiar sustentável e de atividades de pesca manejada e aquicultura; o estímulo ao artesanato indígena, com a construção de cinco centros de produção e armazenamento nas aldeias e de três centros de comercialização; e a capacitação de 2.420 indígenas nos temas relacionados ao projeto.
Fundo Amazônia – Criado em 2008, o Fundo Amazônia já possui 92 projetos em carteira, totalizando R$ 1,5 bilhão. Desse total, 45 projetos, no valor de R$ 628 milhões, já estão contratados. O Fundo capta doações destinadas a investimentos não reembolsáveis em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e ações de conservação e uso sustentável das florestas no bioma amazônico. O governo da Noruega, o banco de desenvolvimento alemão KfW e a Petrobras já destinaram recursos ao Fundo Amazônia.

Fonte: BNDES

BNDES conclui com sucesso captação externa de € 650 milhões

22/01/2014

·    Custo da operação é o menor já pago pelo Banco em euros

·    Demanda ultrapassa € 1,8 bilhão

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu com grande sucesso uma captação de € 650 milhões em títulos no mercado internacional, com vencimento em janeiro de 2019.

A operação resultou em taxa de retorno ao investidor de 3,783% ao ano, o que representa prêmio de 260 pontos-base sobre os Mid-Swaps (principal referência para o mercado de euros).

O custo final da operação foi o menor já pago pelo Banco em uma emissão em euros e ficou em torno de 30 pontos-base mais barato do que se o BNDES fizesse uma nova emissão em dólares de prazo equivalente.

A demanda foi muito superior ao valor oferecido ao mercado e mais de 190 investidores participaram do processo de formação de preço dos títulos (bookbuilding), que ultrapassou € 1,8 bilhão de ordens.

A elevada demanda viabilizou uma grande pulverização dos títulos para compradores de diversos países, com destaque para os europeus, e com perfil de investimento de longo prazo.

A operação foi coordenada pelos bancos Deutsche Bank, JP Morgan e Santander e contou ainda com a participação do Banco do Brasil e do Mitsubishi UFJ Securities, o que permitiu a cobertura de diferentes regiões geográficas (Europa, Estados Unidos, Ásia e América Latina), ampliando a base de investidores do BNDES.

Precificada no dia 13 de janeiro, a operação foi antecedida por um breve roadshow de executivos do Banco, que realizaram reuniões com investidores internacionais em Londres, Paris, Amsterdã, Frankfurt e Munique.

A captação marcou o retorno do BNDES ao mercado de euros após uma ausência de mais de três anos, uma vez que o último título do Banco denominado nesta moeda havia sido lançado em setembro de 2010.

Fonte: BNDES

BNDES apoia Sete Brasil com R$ 10 bi em investimentos para construção de sondas

16/01/2014

• Banco financiará R$ 8,8 bi, enquanto a BNDESPAR fará subscrição de debêntures conversíveis em ações no valor de até R$ 1,2 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro no valor de R$ 8,8 bilhões, aproximadamente, para a Sete Brasil, além de dar o sinal verde para a sua empresa de participações, a BNDESPAR, subscrever até R$ 1,2 bilhão de debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela holding Sete Brasil Participações S.A.
O financiamento é destinado a apoiar a construção do primeiro grupo de nove sondas de perfuração offshore – sendo duas do tipo semissubmersível e sete do tipo navio-sonda – de um total de 29 equipamentos em construção no Brasil, contratados pela Sete Brasil, sendo que 28 dessas unidades já foram contratadas pela Petrobras para atuar na exploração das reservas do pré-sal.
Estas nove sondas, que serão as primeiras a serem entregues, entre 2015 e 2016, estão sendo construídas para exportação em cinco estaleiros brasileiros: Jurong Aracruz (ES), Estaleiro Atlântico Sul (PE), BrasFels(RJ), Estaleiro Rio Grande (RS) e Estaleiro Enseada Paraguaçu (BA).
Os equipamentos serão adquiridos por nove sociedades de propósito específico holandesas subsidiárias da Sete Brasil S/A. – Arpoador Drilling B.V, Copacabana Drilling B.V, Grumari Drilling B.V, Urca Drilling B.V, Frade Drilling B.V, Ondina Drilling B.V, Guarapari Drilling B. V, Camburi Drilling B.V e Cassino Drillling B.V.
O financiamento do BNDES ajudará a impulsionar o desenvolvimento da indústria de construção naval e da cadeia nacional de fornecedores do setor de óleo e gás, além de contribuir para o atendimento da política de conteúdo local estabelecida pelo governo federal no desenvolvimento de campos de produção de petróleo (conteúdo local mínimo crescente de 55% a 65%).
Além disto, o banco está dando suporte a um player nacional que passará a ser um dos principais afretadores de sondas de águas ultraprofundas da Petrobras.
O início da produção nacional deste tipo de equipamento traz uma série de externalidades positivas, como a geração de empregos de qualidade em estaleiros brasileiros e acesso à tecnologia de construção de sondas através de parcerias com grandes players internacionais do setor.
Subscrição de debêntures – Além do financiamento, o BNDES aprovou a subscrição de até R$ 1,2 bilhão em debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela Sete Brasil Participações S.A através de sua empresa de participações, a BNDESPAR.
Os recursos destinam-se à execução do plano de negócios apresentado pela empresa, que inclui a construção de outras 19 sondas de águas ultraprofundas, além das nove que já tiveram seu financiamento aprovado. Todas serão fabricadas em estaleiros brasileiros para posterior afretamento.
Sete Brasil – A holding do Grupo sediada no Brasil é a Sete Brasil Participações S.A., que tem como acionistas o Fundo de Investimento em Participações – FIP Sondas, com 95% do capital, e a Petrobras, com 5%. Por sua vez, o FIP Sondas reúne os maiores investidores institucionais do país, incluindo quatro fundos de pensão (Petros, Funcef,  Previ e Valia), três bancos de investimentos privados (BTG Pactual, Santander e Bradesco), o FI-FGTS, o fundo de private equity americano EIG e outros investidores locais (Luce Drilling e Lakeshore Partners).
A Sete Brasil é hoje o maior proprietário de sondas de águas ultraprofundas do mundo com uma frota contratada de 29 unidades que, quando estiverem todas em operação, irão gerar cerca de 10.000 postos de trabalho diretos a bordo de suas instalações

Fonte: BNDES

Cartão BNDES passa a financiar aquisição de embalagens prontas

08/01/2014

• Insumos complementares para identificação, proteção e fechamento também passam a ser financiáveis. Objetivo é estimular cadeia produtiva do setor
O Cartão BNDES, produto exclusivo para Micro, Pequenas e Médias Empresas, incluiu as embalagens prontas como itens que podem ser comprados no seu portal de operações: www.cartaobndes.gov.br. Também passam a figurar como itens financiáveis pelo Cartão os insumos complementares para identificação, proteção e fechamento de embalagens. A medida visa facilitar e flexibilizar o acesso das MPMEs a esses materiais, além de fomentar a competitividade dos próprios fabricantes de embalagens.
Desde 2008, os insumos utilizados na fabricação de embalagens — incluindo papéis, chapas de papelão, resinas termofixas, filmes plásticos, elementos de reforço e acabamento (fibras de vidro e gel coat) — já constam no catálogo de produtos do Portal do Cartão BNDES. Essa lista foi ampliada em 2009, com a inclusão dos laminados de plástico como itens financiáveis.
A partir de 2010, os escritórios de design passaram a se credenciar como fornecedores, permitindo às MPMEs, incluindo as fabricantes de embalagens, financiar a contratação desses prestadores de serviços para o fornecimento de soluções de design, ergonomia e modelagem para seus produtos e embalagens.
O produto – O Cartão BNDES é uma linha de crédito rotativo e pré-aprovada, com limite de até R$ 1 milhão por banco emissor (Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banrisul, Itaú, Sicoob e BRDE), taxa de juros atrativa (0,97% ao mês em janeiro de 2014) e pagamento em até 48 prestações mensais fixas, sem cobrança de IOF. Até o momento foram emitidos mais de 620 mil Cartões BNDES em todo o Brasil, somando cerca de R$ 37,2 bilhões em limite de crédito pré-aprovado para investimentos.
O produto permite a aquisição de itens necessários às atividades das MPMEs, que tenham fabricação total ou parcial no País e estejam cadastrados no Portal de Operações do Cartão BNDES, por fornecedores credenciados, que podem ser empresas e instituições de qualquer porte. Mais de 236 mil itens estão disponíveis para compra, sendo os mais comercializados máquinas e equipamentos, materiais de construção civil, computadores, softwares, móveis comerciais, veículos utilitários e motocicletas para serviços de entrega.
Para pedir o Cartão BNDES, basta acessar o site www.cartaobndes.gov.br, clicar no menu “Solicite seu Cartão BNDES”, preencher a proposta e encaminhá-la ao banco emissor, junto aos documentos necessários. Para se credenciar como fabricante ou distribuidora, a empresa deve acessar o portal, clicar no menu “Seja Um Fornecedor Credenciado” e preencher a proposta de credenciamento. No caso do distribuidor, a empresa deve ser indicada por um fabricante previamente credenciado.
Mais informações estão disponíveis no tutorial e nos manuais disponíveis no Portal de Operações do Cartão BNDES.

Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 307 milhões para melhoria no sistema hidroviário de SP

02/01/2014

• Obras a serem executadas na Hidrovia Tietê-Paraná permitirão o aumento da carga transportada
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de financiamento de R$ 307 milhões para a implantação de melhorias no sistema hidroviário do Estado de São Paulo.
As obras permitirão aumentar a carga transportada na hidrovia Tietê-Paraná para até 11 milhões de toneladas em 2020. Em 2011, foram transportadas 5,8 milhões de toneladas de carga pela hidrovia.
Durante a fase de implantação, serão gerados mais de 17 mil empregos diretos e indiretos. Nas fases de operação e manutenção, serão 1.271 novos empregos, sendo 1.145 indiretos.
O projeto do governo paulista prevê investimentos globais de R$ 1,034 bilhão e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
A participação do BNDES será de 31,2% dos itens financiáveis, e os recursos do PAC, provenientes do Orçamento Geral da União, somarão R$ 584,2 milhões, ou 59,3% dos itens financiáveis.
O projeto – O projeto do Departamento Hidroviário da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo prevê a implantação da eclusa da Penha, ampliação e retificação dos canais de Botucatu e Conchas, a implantação do Terminal Portuário de Araçatuba e das barragens e eclusas de Anhembi, Conchas e Santa Maria da Serra, todas na hidrovia Tietê-Paraná.
Essa hidrovia tem sob sua área de influência os Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, numa região de 76 milhões de hectares. Ela integra um sistema de transporte intermodal (hidro-rodo-ferroviário), funcionando como alternativa de corredor de exportação até o Porto de Santos.
Sua importância não se resume ao interior do Brasil, devido à possibilidade de integração da Bacia do Paraná com as Bacias do Rio da Prata, Uruguai e Paraguai, formando um sistema com cerca de 7.700 km de vias navegáveis, unindo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, denominado Hidrovia do Mercosul.
Além de ser uma alternativa para integração territorial, o transporte hidroviário também contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa, do custo de frete e do número de acidentes de trânsito.
De acordo com a Política de Infraestrutura contida no Plano Plurianual Federal 2012-2015, uma das prioridades do governo é o fortalecimento, por meio da conexão hidroviária, dos eixos de integração e desenvolvimento do Brasil com os países da América do Sul.
O Governo Federal tem incentivado os investimentos no transporte aquaviário, que inclui, além do hidroviário, o marítimo e a cabotagem. O objetivo é elevar a participação deste meio de transporte na matriz nacional de 13%, em 2005, para 29% até 2025.
Atualmente, mais de 90% da carga transportada na hidrovia Tietê-Paraná é composta de areia, soja, cana, milho e farelo de soja. As obras devem permitir a melhoria das condições de navegabilidade da hidrovia, ampliando sua utilização. O potencial total de transporte de carga da via é estimado em até 20 milhões de toneladas/ano.
Os principais rios da hidrovia são os interestaduais Paraná, Grande e Paranaíba, além de Tietê e Piracicaba, localizados no interior de São Paulo.

Fonte: BNDES