BNDES obtém US$ 500 milhões junto ao Banco de Tokyo Mitsubishi

28/03/2014

• Do total, US$ 100 milhões serão destinados à subsidiária do BNDES em Londres, que efetua sua primeira captação de recursos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) obteve empréstimo de US$ 500 milhões junto ao japonês Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ (BTMU). O contrato foi assinado nesta sexta-feira, 28, na representação do BNDES em São Paulo, com a presença do presidente Luciano Coutinho e do executivo-chefe para a América Latina do BTMU e presidente da instituição no Brasil, Toshifumi Murata.
Do total dos recursos, US$ 400 milhões serão destinados ao BNDES e US$ 100 milhões irão para sua subsidiária em Londres (BNDES PLC), com garantia do BNDES. O empréstimo se destaca por ser a primeira captação efetuada pela subsidiária de Londres. Trata-se de uma operação piloto, que dá inicio às atividades operacionais do escritório do BNDES na capital londrina.
Os recursos poderão ser utilizados para que o Banco apoie de maneira mais eficiente e com custos mais competitivos as iniciativas de internacionalização de empresas brasileiras.
A operação, com prazo de três anos e amortização única no vencimento, possui um custo bastante competitivo em comparação a alternativas no mercado doméstico e internacional. Esta foi a segunda operação de empréstimo em dólares norte-americanos realizada pelo BNDES com o BTMU desde 2011.
A contratação deste empréstimo bancário se insere na estratégia do BNDES de ampliar e diversificar as fontes de recursos no exterior. Nesta quinta-feira, 27, o BNDES já havia obtido US$ 300 milhões junto ao Japan Bank for International Cooperation (JBIC).

Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES somam R$ 28,5 bilhões no primeiro bimestre

27/03/2014

• Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) responderam por 41% das liberações totais do Banco. Setor de Infraestrutura cresceu 82% no período
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 28,5 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com alta de 35% na comparação com igual período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo setor de infraestrutura, com liberações de R$ 9,8 bilhões, 82% maiores que as de janeiro/fevereiro de 2013.
Também foi importante a expansão de 38,2% nas liberações da linha BNDES Finame, com desembolsos de R$ 14,1 bilhões para aquisição de máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões, principalmente. Em função do aumento nas taxas de juros do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) em janeiro deste ano, houve uma forte demanda por recursos no final do ano passado, que influenciou positivamente os desembolsos do início de 2014.
Destaca-se ainda o comportamento das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), às quais o BNDES destinou R$ 11,5 bilhões no primeiro bimestre, com a  realização de 165,8 mil operações. Desse modo, as MPMEs responderam, em valor,  por 41% das liberações totais do Banco.
A maior parcela dos recursos do BNDES foi para o setor de infraestrutura, que ficou com 35% das liberações totais no período. O bom desempenho reflete, em grande parte, os desembolsos aos segmentos de transportes (logística), relacionados às concessões de aeroportos, rodovias e investimentos em metrô, principalmente.
Já na indústria, com desembolsos de R$ 8,5 bilhões e alta de 25% em janeiro/fevereiro deste ano, os destaques foram os segmentos de química e petroquímica e material de transporte. O setor industrial recebeu 30% do total liberado pelo BNDES.
Em direção oposta aos desembolsos, as aprovações, as consultas e os enquadramentos registraram recuos na comparação bimestral. Com total de R$ 20,8 bilhões, as aprovações foram 18% menores, as consultas, de R$ 17,7 bilhões, declinaram 21%, e os enquadramentos, de R$ 26,8 bilhões, diminuíram 4%. Todos os setores tiveram aprovações menores no período.
Confira o Boletim de Desempenho do BNDES no primeiro bimestre deste ano aqui.

Fonte: BNDES

BNDES conclui 3 projetos do Fundo Amazônia e apresenta resultados na internet

21/03/2014

• Nesta sexta, 21, Dia Internacional das Florestas, o diretor de Meio Ambiente do Banco fez balanço dos 5 anos do Fundo Amazônia na sede da FAO, em Roma
Três projetos apoiados pelo Fundo Amazônia no Estado do Mato Grosso foram os primeiros a concluir todas as etapas do ciclo de apoio: aprovação, contratação, desembolso, acompanhamento e prestação de contas. Gestor do Fundo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou todas as informações referentes a esses projetos — cujo valor total é de R$ 8,3 milhões — no site www.fundoamazonia.gov.br.
Um dos projetos concluídos, o Olhos d’Água da Amazônia, foi empreendido pelo município de Alta Floresta (MT), que teve apoio de R$ 2,7 milhões do Fundo para realizar diagnóstico ambiental e registrar pequenas propriedades rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Aderiram ao CAR 2.801 imóveis rurais, equivalentes a 82% da área do município.
A meta estabelecida, de recuperar 1.200 hectares de floresta, foi superada (encontram-se em processo de recuperação 1.738 hectares), e a cidade foi formalmente excluída pelo Ministério do Meio Ambiente da lista dos municípios que mais desmatam. As ações do projeto Olhos d’Água da Amazônia beneficiaram diretamente 10.992 pessoas, de aproximadamente 2.750 famílias.
Outro projeto apoiado pelo Fundo Amazônia a atingir a etapa final de operacionalização foi contratado com a prefeitura de Porto dos Gaúchos, também no Mato Grosso. Os recursos repassados pelo BNDES, no valor de R$ 120 mil, permitiram estruturar física e operacionalmente a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (SEMATUR).
Um dos indicadores que evidencia o sucesso do projeto é a taxa de desmatamento anual em Porto dos Gaúchos. Medido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 2010 — ano imediatamente anterior ao apoio do Fundo Amazônia —, o desmatamento foi de 21,7 km2. Em 2012, essa taxa caiu para 7,4 km2.
O terceiro projeto integralmente concluído no âmbito do Fundo Amazônia, Sementes do Portal, recebeu apoio financeiro de R$ 5,4 milhões para recuperação de áreas de proteção permanente (APP) e reserva legal (RL) degradadas em sete municípios do Portal da Amazônia, no extremo norte do Mato Grosso: Apiacás, Alta Floresta, Carlinda, Nova Guarita, Nova Canaã do Norte, Terra Nova do Norte e Matupá.
O Sementes do Portal finalizou suas ações com 1.246 hectares em processo de recuperação em 518 propriedades familiares, beneficiando diretamente 1.916 pessoas. O projeto promoveu também a revalorização da agricultura familiar da região. Em três anos, mais de R$ 1,5 milhão foi destinado à compra de sementes e mudas diretamente dos pequenos agricultores e da comunidade indígena local, que receberam também capacitação para coleta de sementes.
FAO – Nesta sexta-feira, 21, quando é celebrado o Dia Internacional das Florestas, o diretor de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, apresentou na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, um balanço dos cinco anos de atuação do Fundo Amazônia.
Desde a sua criação, em agosto de 2008, o Fundo tem uma carteira de 52 projetos aprovados, que somam R$ 820 milhões. Deste montante, já foram desembolsados R$ 227 milhões. As operações, após contratadas, têm um período médio de execução de 4 anos.
O Fundo Amazônia é uma iniciativa do governo brasieiro coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e gerida pelo BNDES. Seu objetivo é captar doações para investimentos não reembolsáveis voltados a prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de atividades de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas do bioma amazônico.  O Governo da Noruega, o banco de desenvolvimento alemão KfW e a Petrobras já doaram recursos para a iniciativa.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 250 milhões para fábrica que produzirá biofármacos contra câncer

19/03/2014

• Nova unidade da Libbs Farmacêutica, em Embu das Artes (SP), contribuirá para independência comercial do País em biotecnologia
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 250,8 milhões para a Libbs Farmacêutica. Os recursos destinam-se à construção de uma unidade de biofármacos, voltada para a produção de medicamentos biotecnológicos para tratamento de câncer e doenças autoimunes. Trata-se do segmento mais dinâmico da indústria farmacêutica.
O apoio, por meio do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (BNDES Profarma), subprograma Profarma Biotecnologia, contribuirá para a independência do Brasil no setor farmacêutico, a partir dos investimentos realizados na produção de biofármacos, que são, atualmente, importados.
A nova fábrica, localizada no complexo industrial da Libbs em Embu das Artes (SP), terá capacidade de processar até 24 mil litros de células animais destinadas à produção de anticorpos monoclonais (proteínas específicas utilizadas como princípio ativo de medicamentos) e contará com tecnologia inovadora, a de sistema de produção com biorreatores com bolsa descartável. A principal vantagem dessa tecnologia é sua flexibilidade e a redução do tempo gasto com descontaminação e limpeza. A conclusão da primeira fase das obras está prevista para 2016.
Para dar início a este projeto de biotecnologia, a Libbs firmou parceria com a Mabxcience (empresa pertencente à farmacêutica Chemo, ambas do grupo Insud), que prevê a transferência de tecnologia da produção de seis anticorpos monoclonais biossimilares (“cópias” de medicamentos biológicos). Desse modo, passará a deter os bancos de células e a tecnologia empregada no cultivo das células em todas as operações para controle de processos e de qualidade. Espera-se que, ao final da transferência de tecnologia, todo o processo de produção desses medicamentos biológicos seja realizado no país.
A compra dos medicamentos será centralizada pelo Ministério da Saúde, em função de sua importância para a saúde pública e da política do Governo Federal de reduzir os preços dos produtos. O desenvolvimento e a produção dos produtos no País foi objeto de uma política de fomento denominada Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), modelo que envolve empresa privada e laboratório público. A PDP também prevê um período de compras garantidas dos medicamentos, até que a tecnologia de produção esteja integralmente transferida para o laboratório público.
A Libbs Farmacêutica é uma empresa de capital 100% nacional que atua na produção e comercialização de especialidades farmacêuticas e princípios ativos para tratamento nas áreas cardiovascular, ginecológica, respiratória, oncológica e do sistema nervoso central, entre outras.

 Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 3,37 bilhões para construção de fábrica da Klabin no Paraná

13/03/2014

Banco negocia ainda apoio adicional ao projeto, com subscrição de R$ 800 milhões em debêntures

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 3,37 bilhões para a Klabin S/A. Os recursos serão destinados à construção de uma fábrica de celulose de mercado de fibra longa e fibra curta, em Ortigueira (PR), com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas/ano.

O crédito representa 43,6% do investimento total, de R$ 7,728 bilhões. No montante estão incluídos R$ 5,8 bilhões direcionados aos investimentos industriais, R$ 800 milhões em pagamento de impostos recuperáveis sobre os equipamentos, R$ 600 milhões em infraestrutura e R$ 500 milhões de capital de giro. O financiamento inclui a implantação da infraestrutura logística e energética necessária ao projeto, além de investimentos sociais em áreas de influência da empresa. Adicionalmente, o BNDES está finalizando negociações para aportar, por meio de subscrição de debêntures a serem emitidas pela empresa, uma parcela adicional de R$ 800 milhões ao projeto.

A participação do BNDES no empreendimento terá desdobramentos sociais e econômicos. Os investimentos na nova fábrica vão gerar 1,4 mil empregos diretos quando a unidade entrar em operação, em 2016, e até 8,5 mil, entre diretos e indiretos, durante as obras.

O apoio do Banco também será destinado ao ensino profissionalizante para trabalhadores da região, a fim de evitar fluxo migratório intenso para os municípios do entorno do projeto. A Klabin trabalha junto com os fornecedores para que seja priorizada a contratação de mão de obra da região, o que resultará em maiores oportunidades de emprego para a população local, tanto na fábrica da Klabin, quanto em outros serviços.

Projeto – A nova unidade representará a entrada da Klabin no segmento de celulose de mercado e celulose fluff, matéria-prima utilizada na produção de itens como fraldas e absorventes, contribuindo para a redução das importações de celulose de fibra longa e para a consequente melhora do saldo da balança comercial brasileira.

A fábrica será autossuficiente em geração de energia e produzirá 155 MW de energia excedente, obtida a partir da queima do resíduo da madeira.

O escoamento de parte da produção para o mercado externo será feito por ferrovias da fábrica até o Porto de Paranaguá, onde a celulose será armazenada e posteriormente embarcada para os destinos internacionais.

O projeto prevê, também, a construção de um novo armazém no Porto de Paranaguá, com área útil de estocagem de 17 mil metros quadrados e capacidade de estocagem de até 80 mil toneladas de celulose.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 21,9 milhões projeto de desenvolvimento de tecnologia para etanol de 2ª geração

12/03/2014

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro não reembolsável de R$ 21,9 milhões para desenvolvimento da tecnologia de conversão da biomassa de cana-de-açúcar em etanol.
A operação, com o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), acontece no âmbito do Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), cujas operações já aprovadas (oito, no total) somam R$ 1,27 bilhão.
O apoio ao CNPEM, com recursos do BNDES Fundo Tecnológico (BNDES Funtec), representa 90% do total a ser investido no projeto, que usa a rota de hidrólise enzimática para quebrar a celulose em açúcares, a serem posteriormente fermentados por micro-organismos geneticamente modificados.
A operação – que tem como intervenientes as empresas Dow Brasil Sudeste Industrial Ltda. e DSM South America Ltda, responsáveis pelos 10% restantes – contribui ainda para reforçar a capacitação de equipes brasileiras de pesquisa, ampliando a competência do País no desenvolvimento de novas tecnologias de conversão da biomassa de cana-de-açúcar.
O CNPEM é uma associação privada sem fins lucrativos que reúne quatro unidades de pesquisa científica e tecnológica: Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) e Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), todos com equipamentos abertos a trabalhos da comunidade acadêmica e empresarial do Brasil e do Exterior

Fonte: BNDES