BNDES contrata R$ 8,5 mi do Fundo Amazônia para projetos no Acre e no Mato Grosso

30/04/2014

• Apoio de R$ 5,3 mi à COOPAVAM irá para comunidades extrativistas e indígenas; WWF-Brasil terá R$ 3,2 mi para projeto de pesca sustentável

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou mais duas operações, no valor total de R$ 8,5 milhões, no âmbito do do Fundo Amazônia. Os recursos, não reembolsáveis, apoiarão projetos nos Estados de Mato Grosso e do Acre.

Um dos projetos, no valor total de R$ 5,3 milhões, intitula-se Sentinelas da Floresta e está sob responsabilidade da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (COOPAVAM). Os recursos contribuirão para projeto de fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil em comunidades extrativistas e indígenas do noroeste do Mato Grosso.

Os demais R$ 3,2 milhões destinam-se à ONG WWF-Brasil, para projeto de pesca sustentável cujo objetivo é reduzir a degradação de ecossistemas aquáticos nos municípios de Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá, no Acre.

Mato Grosso – Constituído por ricos castanhais, o noroeste do Mato Grosso é intensivo em extração e beneficiamento da castanha-do-brasil. A cadeia tem inicio nas comunidades extrativistas, que comercializam o produto in natura com a COOPAVAM, em cuja fábrica é feito o processo de secagem e estocagem.

Para consolidar a produção, serão construídos 17 barracões distribuídos entre as comunidades extrativistas e próximo à fábrica da cooperativa, além de 16 mesas de secagem de castanha-do-brasil. As bases regionais nas comunidades indígenas vão ter melhoria na estrutura por meio da aquisição de computadores e móveis. Além disso, as fábricas da COOPAVAM e Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia (AMCA) serão ampliadas.

O Sentinelas da Floresta pretende reduzir o desmatamento e também dar visibilidade ao produto para atingir novos mercados e parcerias. Isso acontecerá através da criação de um site, de materiais de divulgação e da contratação de empresas de consultoria.

Acre – A pesca é uma das atividades mais importantes em uma área de 60 mil km² das bacias dos rios Purus, Envira e Tarauacá e mais 15 lagos na região dos municípios de Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá. Importante fonte de alimento para as comunidades locais, a prática vem sendo explorada de maneira irregular nas ultimas décadas.

O projeto da WWF-Brasil apoiado pelo BNDES por meio do Fundo Amazônia prevê uma mobilização comunitária para implementação dos acordos de pesca, com auxilio de técnicos de instituição públicas ou organizações não governamentais.

O objetivo é intermediar debates e capacitar a população para a prática do manejo, modelo que permite a exploração com técnicas para conter os impactos ambientais e reduzir a degradação de ecossistemas aquáticos. Serão beneficiados 60 pescadores artesanais, que atuarão como manejadores, e 300 famílias ribeirinhas vão participar do sistema de vigilância comunitária dos lagos.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 2 milhões primeiro Centro de Treinamento da paracanoagem brasileira

22/04/2014

• Equipamento, no Centro de Práticas Esportivas da USP, começa a funcionar nesta terça-feira, 22, com os 12 melhores atletas do País
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiou com R$ 2 milhões a implantação do primeiro Centro de Treinamento da Paracanoagem Brasileira, que começa a operar nesta terça-feira, 22, em São Paulo.
O projeto contempla os 12 melhores atletas da paracanoagem brasileira: os seis mais bem colocados no ranking masculino e as seis primeiras do ranking feminino, conforme avaliação anual da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).
O grupo treinará no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (Cepeusp), onde permanecerá concentrado por 12 meses, com apoio técnico, acompanhamento de profissionais de saúde, apoio para estudo e participação em competições oficiais, aí incluídas as Olimpíadas do Rio em 2016.
Os atletas que, durante a vigência do projeto, não mantiverem os índices mínimos determinados pela CBCa serão desligados da equipe e substituídos por outros com melhor classificação. O objetivo é manter a competitividade da paracanoagem brasileira, que já conquistou um título mundial feminino, com a atleta Marta dos Santos, e o tetra masculino, com Fernando Fernandes.
Além da Raia Olímpica de Canoagem e Remo da USP, com 2,2 km de extensão por 100m de largura, a infraestrutura disponível inclui vestiários, sala de musculação, pista rústica, barcos e garagem.
O projeto, sob responsabilidade da Academia Brasileira de Canoagem (Abracan), abrange hospedagem, transporte, preparação física, assistência médica, psicológica e odontológica e ainda Bolsa Atleta e auxílio viagem para competições.
Carteira – Como patrocinador oficial da Canoagem brasileira, o BNDES apoia a modalidade por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Desde 2012, o Banco reúne uma carteira com nove operações, no valor total de R$ 17 milhões, dos quais R$ 14 milhões já foram desembolsados.
O primeiro projeto apoiado foi o da Equipe Permanente de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu, contratado em 2012 com a Federação Paranaense de Canoagem (Fepacan) e renovado em 2013. A modalidade slalom é aquela praticada em circuitos com obstáculos.
O Banco também apoia a Canoagem de Velocidade, inclusive com a implantação do Centro de Treinamento de Canoagem de Velocidade em Caiaque e do CT de Velocidade em Canoa, ambos no Yacht Club Paulista (YCP).
A mais recente operação de apoio à modalidade aprovada pelo Banco refere-se ao Campeonato Mundial de Va´a 2014, que o Instituto Superar realiza em agosto próximo, no Rio. Va´a é a modalidade da Canoagem praticada com a chamada canoa polinésia ou canoa havaiana.

Fonte: BNDES

BNDES lança programa de R$ 3 bilhões para criação de novos fundos de investimento e apoio ao mercado de acesso a PMEs

15/04/2014

  • Medidas contribuirão para o desenvolvimento do mercado de capitais 

A diretoria do BNDES aprovou dois programas de apoio ao mercado de capitais brasileiro, com foco no desenvolvimento da indústria de venture capital e private equity e no acesso de empresas à Bolsa de Valores. Trata-se do Programa Multissetorial de Fundos e do Programa de Apoio a Ofertas Públicas em Mercado de Acesso, com total de R$ 3 bilhões, que contemplarão investimentos do BNDES por meio de fundos e de forma direta, no momento do IPO (oferta pública inicial de ações) de empresas de menor porte.
Programa Multissetorial de Fundos – O BNDES investirá R$ 2 bilhões em até 12 fundos de private equity e venture capital nos próximos 2 anos. Estes recursos poderão alavancar até R$ 10 bilhões em investimentos em cerca de 90 empresas, buscando seu crescimento e melhoria de sua estrutura de gestão e governança.
Os investimentos serão realizados pela BNDESPAR, subsidiária integral do BNDES, mediante quatro chamadas públicas semestrais que ocorrerão em 2014 e 2015. O lançamento do edital da primeira chamada está previsto para as próximas semanas. O processo das chamadas públicas envolverá a seleção de propostas de fundos de investimento de diversos setores e naturezas, a serem submetidas ao BNDES pelos respectivos gestores. Nos critérios de avaliação das propostas serão observados a política de investimentos do fundo, o histórico de atuação do gestor na indústria de fundos e a qualificação da equipe de gestão.
As chamadas, por serem semestrais, oferecerão previsibilidade ao mercado para submeter suas propostas ao BNDES, que serão selecionadas de acordo com as prioridades do Banco. A iniciativa de chamadas sistemáticas visa a induzir a entrada de novos investidores no mercado, alavancando recursos para investimentos, além de viabilizar a estruturação de produtos pioneiros no mercado nacional, fortalecendo a indústria brasileira de private equity e venture capital.
Mercado de Acesso – O Programa BNDES de Apoio a Ofertas Públicas em Mercados de Acesso vai investir até R$ 1 bilhão em ofertas públicas de empresas brasileiras no mercado de acesso.  A BNDESPAR poderá atuar como investidor-âncora, concedendo garantia firme de subscrição em até 20% da oferta, observados determinados requisitos, como a realização de oferta majoritariamente primária.
Além disso, o BNDES fará uma chamada pública específica para seleção de gestor para o pioneiro Fundo de Investimento para o Mercado de Acesso. O fundo, que poderá ter 30% de participação do BNDES, visa alcançar R$ 250 milhões de patrimônio e atuará tanto no pré-IPO como após a abertura de capital da empresa, auxiliando na liquidez dos papéis negociados. Poderão ser apoiadas empresas que assumam o compromisso de serem listadas e negociadas no Mercado de Acesso.
Essas duas iniciativas de apoio ao mercado de acesso foram idealizadas para contribuir com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, tornando-o acessível a um número maior de empresas que pretendam realizar ofertas iniciais de ações com valores menores do que os comumente observados no país.
Adicionalmente, o BNDES incentiva a listagem de empresas de sua carteira no Bovespa Mais, atualmente o único segmento estruturado para o mercado de acesso no Brasil. Nos últimos dois anos, a BNDESPAR teve participação ativa em seis listagens e em um IPO no Bovespa Mais.
Desenvolvimento Institucional – O BNDES foi um dos agentes pioneiros na indústria de fundos de investimento em private equity e venture capital no Brasil, tanto na alocação de recursos, como na contribuição aos marcos legais da indústria e na formulação de produtos inovadores.
Atualmente, o BNDES está entre os maiores investidores brasileiros da indústria de private equity e venture capital nacional, com capital comprometido de R$ 2,5 bilhões em 34 fundos, que permitiram alavancar cerca de R$ 10 bilhões em investimentos. São mais de 160 empresas investidas em 20 unidades da Federação.
Na atuação em capital semente e venture capital nacional, o Banco destaca-se como o maior investidor do país, com uma carteira de mais de 100 pequenas e médias empresas de base tecnológica, em setores como tecnologia da informação, novos materiais, biotecnologia e nanotecnologia.
O Banco participa do Comitê Técnico de Ofertas Menores, formado por agentes do mercado de capitais, investidores, companhias e intermediários, visando o desenvolvimento do mercado de acesso no Brasil. Dentre as propostas apresentadas e com implementação em curso, destacam-se a atração de novos investidores, ajustes regulatórios nos fundos de investimento, redução de custos e simplificação do processo de oferta.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 107 milhões implantação e modernização de 81 salas de cinemas em 5 Estados

09/04/2014

Maior operação do tipo já aprovada pelo BNDES gerará 1.225 empregos em 12 cidades, por meio de investimentos do Grupo Severiano Ribeiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou financiamento de R$ 107,7 milhões com a Empresa Cinemas São Luiz S.A., do Grupo Severiano Ribeiro, para implantação e modernização de complexos de exibição cinematográfica. Esta é a maior operação para construção e modernização de salas de cinema já aprovada pelo BNDES.

Os recursos – R$ 44,16 milhões do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e R$ 63,6 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) por meio do programa Cinema Perto de Você – correspondem a 85% do valor total a ser aplicado no projeto, que prevê investimentos em 81 salas de cinema, distribuídas por 12 municípios de cinco Estados do Brasil.

No Rio de Janeiro, o bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da capital, ganhará seis salas, totalizando 1.600 lugares. Também na cidade do Rio, serão modernizadas as cinco salas de Madureira (1.086 lugares no total), as seis do shopping Rio Sul, em Botafogo, Zona Sul (1.100 lugares), e as seis salas do Via Parque, na Barra (1.400 lugares).

Cinco salas serão implantadas no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, com capacidade para 1.200 espectadores, e outras cinco em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 1.500 lugares. Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado, terá cinco novas salas, capazes de receber um público total de 732 pessoas.

No Estado de São Paulo, Piracicaba receberá seis novas salas, somando 1.500 lugares. Cinco salas estão em implantação em Americana, com capacidade para 1.200 espectadores. Em Sorocaba, serão implantadas seis salas, para um público total de 1.100 pessoas.

O Triângulo Mineiro contará com cinco salas em Uberlândia (1.500 lugares) e seis em Uberaba (1.300). No Rio Grande do Sul, serão implantadas cinco salas em Porto Alegre, para um público de 1.400 pessoas, e cinco em Alvorada, na Região Metropolitana, com capacidade para 1.100 espectadores. No Amazonas, as cinco salas de Manaus, com 1.137 lugares, serão modernizadas.

Empregos – Com 97 anos de atuação e presente em 17 cidades brasileiras, o Grupo Severiano Ribeiro emprega atualmente 1.000 funcionários, tem cerca de 500 prestadores de serviço contratados e mantém aproximadamente 750 postos de trabalho indiretos. Após a conclusão do projeto, deverão ser abertas 1.225 vagas, ampliando o quadro para 1.600 funcionários próprios, 750 prestadores de serviço e 1.125 pessoas empregadas indiretamente. Durante a execução, a previsão é de que sejam gerados cerca de 1.000 empregos.

Fonte: BNDES

BNDES lança programa de apoio à inovação para micro, pequenas e médias empresas

03/04/2014

• Dotação é de R$ 500 milhões, com vigência até dezembro de 2015
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou um programa para estimular investimentos em inovação e aumentar a competitividade das companhias de menor porte.
Com dotação orçamentária de R$ 500 milhões, o Programa BNDES de Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa Inovadora (BNDES MPME Inovadora) já está operando, e sua vigência (prazo para que os pedidos de financiamento deem entrada no Banco) segue até 31 de dezembro de 2015.
Poderão solicitar apoio — por meio da rede de agentes financeiros credenciados ao BNDES (na qual se incluem bancos comerciais públicos e privados e agências de desenvolvimento) — empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões que tenham, a partir de 2011, realizado investimentos em serviços tecnológicos por meio do Cartão BNDES ou acessado os programas SIBRATEC, SEBRAETEC ou SENAI SESI de Inovação.
Também podem acessar o programa companhias que tenham patente concedida ou pedido de patente válido no ano do protocolo da operação ou nos dois anos anteriores. Para essas empresas, serão apoiados os investimentos complementares a seus processos inovadores.
O programa também apoiará o plano de negócios, a implantação ou modernização e os investimentos no desenvolvimento de novos produtos e processos de empresas localizadas em Parques Tecnológicos e incubadoras ou que tenham, em sua composição societária, fundos de investimento em participações e/ou fundos mútuos de investimento em empresas emergentes, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As micro, pequenas e médias empresas que atenderem a algum desses critérios poderão contar com recursos do BNDES MPME Inovadora também sob a forma de capital de giro, fortalecendo sua capacidade financeira.
Condições – A taxa de juros poderá ser fixa (4% ao ano) ou variável. Além de estar disponível às empresas de controle nacional, o financiamento com taxa fixa também pode ser oferecido às empresas de controle estrangeiro que exerçam atividade econômica correspondente aos setores especificados em legislação pertinente (Decreto 2233/97).
Em contrapartida, as empresas de controle estrangeiro cujos setores não estejam contemplados no citado Decreto são alcançadas pelo programa por meio da utilização da taxa variável.
Para capital de giro isolado, a taxa será formada pelo custo financeiro SELIC, acrescido da remuneração do BNDES de 0,4% (ou 1,3% para empresas com faturamento anual entre R$ 16 milhões e R$ 90 milhões) e da remuneração da instituição financeira credenciada, que deverá ser negociada com cada cliente.
A participação do BNDES será de até 90% do valor dos itens financiáveis para financiamentos com taxa variável e de 100% para aqueles com taxa fixa. O limite do financiamento por cliente por ano é de R$ 20 milhões, com prazo para pagamento de 10 anos, incluída a carência de 3 a 48 meses.
Nos casos de capital de giro isolado, o limite anual por cliente é de R$ 10 milhões, com prazo de financiamento de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.

Fonte: BNDES