BNDES apoiou economia da cultura com R$ 2,3 bi entre 2007 e 2014
25/09/2015
• Banco foi 2º maior apoiador de filmes e financiou metade das salas de cinema construídas no período. Dados são do Relatório de Efetividade do BNDES
• Indicadores culturais são tema do seminário Números da Cultura, evento patrocinado pelo Banco no próximo dia 30, no Rio de Janeiro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 2,3 bilhões entre 2007 e 2014 para investimentos em projetos de economia da cultura. Os números — que incluem apoio direto com recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, assim como apoio por meio de agentes financeiros e via Cartão BNDES — constam do Relatório de Efetividade lançado pelo Banco em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Climate Policy Initiative (disponível para download aqui).
O Banco apoia, sobretudo por meio do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), planos de negócio das empresas atuantes nas cadeias produtivas da economia da cultura, como audiovisual, editorial, música, jogos eletrônicos e artes visuais e performáticas, além de projetos em segmentos como cinema, restauração de patrimônio cultural e preservação de acervo.
Nos oito anos abarcados pelo estudo, o Banco apoiou 323 de um total de 670 salas de cinema construídas, o que corresponde a uma proporção de 48%. Além disso, dos 741 filmes nacionais lançados no período, 153 contaram com recursos não reembolsáveis passíveis dos incentivos fiscais previstos na Lei do Audiovisual, por meio de editais públicos de cinema. O BNDES também financiou com recursos não reembolsáveis a restauração de 110 monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A produção de indicadores relacionados à cultura, para que seja possível avaliar e aprimorar o impacto da ação pública e privada no setor, ainda representa um desafio. Em seus esforços para auxiliar o desenvolvimento do setor, o BNDES patrocina o seminário Números da Cultura, que será realizado no dia 30 de setembro no Oi Futuro Ipanema.
O objetivo do evento é debater como criar indicadores capazes de avaliar o investimento dos governos Federal, estaduais e municipais na área. Participam das mesas de debate instituições como o Ministério da Cultura, IBGE, Ancine, Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Observatório de Favelas, além de produtores e pesquisadores de diferentes áreas.
A chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, estará na mesa de abertura: A Cultura e sua Economia – Uma reflexão sobre quanto o Governo Federal e os Estados investem em cultura, das 9h30 às 11h30.
Fonte: BNDES