BNDES e banco japonês JBIC assinam acordo voltado a pequenas e médias empresas

01/08/2014

• Com vigência de três anos, memorando prevê troca de informações sobre potenciais projetos e possíveis mecanismos de financiamento

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) assinaram nesta sexta-feira, 1º, Memorando de Entendimento direcionado a pequenas e médias empresas. O documento foi firmado pelo presidente Luciano Coutinho e o vice-presidente da instituição japonesa, Koichi Yajima. A assinatura do ato ocorre no contexto da visita oficial do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao Brasil.

O memorando tem por objetivo identificar potenciais projetos de investimentos de pequenas e médias empresas (PMEs) japonesas no Brasil, realizados diretamente ou em parceria com empresas locais, que sejam de interesse dos dois países. Se viabilizados, estes investimentos podem abrir caminho para a ampliação das relações econômicas entre os dois países. Entre as áreas com potencial para as parcerias estão tecnologia e inovação, nas quais o Japão possui alto grau de desenvolvimento.

O apoio poderá ser efetuado mediante a concessão de financiamentos, cofinanciamentos ou empréstimos na modalidade de repasse de recursos (two step loan) e os projetos poderão ser apoiados conjuntamente por ambas as instituições, observando suas políticas operacionais. Para receber financiamentos do BNDES, as empresas deverão estar estabelecidas no país, respeitando-se a classificação de porte com base na receita operacional bruta.

Com vigência de três anos, o acordo também prevê o intercâmbio  de informações sobre potenciais projetos de interesse mútuo e que sejam organizados, nos dois países, seminários e reuniões para discutir o ambiente de investimentos do Brasil, além de possíveis mecanismos de financiamento.

Histórico – O relacionamento institucional entre o BNDES e o JBIC teve início em 1962, quando foi assinado o primeiro contrato de empréstimo com o The Export-Import Bank of Japan (JEXIM), antecessor do JBIC. Desde então, as instituições financeiras já assinaram 15 contratos de empréstimo, tendo sido o último celebrado em abril deste ano, no valor de US$ 300 milhões.

Tal operação, que contou com a participação de outro banco japonês — o Mizuho Bank, Ltd. —, foi realizada no âmbito da Linha GREEN (Global Action for Reconciling Economic Growth and Environmental Preservation), cujo objetivo é apoiar projetos que favoreçam a preservação do meio ambiente, promovendo a redução da emissão de gases do efeito estufa, a eficiência energética e a geração de energia a partir de fontes renováveis.

BNDES e JBIC também têm estreita colaboração no âmbito do Grupo de Notáveis do Brasil e do Japão (Wise-Men Group on the Japan-Brazil Strategic Economic Partnership), fórum que tem por objetivo discutir propostas para impulsionar a parceria econômica estratégica entre os dois países. Entre as propostas do Grupo está a intensificação dos níveis de tecnologia e inovação nos investimentos como área prioritária para promover a interação econômica entre os dois países. Atualmente, o presidente Coutinho e Koichi Yajima são, respectivamente, os representantes do BNDES e do JBIC no Grupo de Notáveis.

Fonte: BNDES

Edital BNDES de Cinema 2014 apoiará com R$ 14 milhões 15 filmes nacionais

25/07/2014

Principal novidade é a inclusão de pelo menos um diretor estreante a ser premiado na categoria Ficção

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta sexta-feira, 25, a versão 2014 do seu Edital de Cinema, que apoiará com R$ 14 milhões a produção de 15 novos filmes brasileiros, nas categorias Ficção, Documentário, Animação e Finalização.

A principal novidade desta edição está no grupo 2 da categoria Ficção, voltada a filmes que priorizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional. Neste caso, pelo menos um dos cinco projetos premiados terá de ser, necessariamente, de diretor estreante em longas-metragens. Cada um dos filmes selecionados neste grupo será apoiado com R$ 1 milhão.

Ainda na categoria ficção, o grupo 1 seguirá premiando até dois projetos — com R$ 1,5 milhão cada — que priorizem o sucesso comercial, sem prejuízo da qualidade artística e técnica. Também na categoria Animação, os projetos selecionados — dois — receberão R$ 1,5 milhão cada.

Na categoria Documentários, serão R$ 500 mil para cada um dos cinco projetos aprovados. Já a categoria Finalização destinará R$ 500 mil para a finalização de uma obra ficcional, documental ou de animação que esteja na etapa de pós-produção.

Cada produtora poderá enviar até três propostas. As inscrições estão abertas a partir desta sexta-feira, 25, conforme publicação no Diário Oficial da União, e prosseguem até o dia 10 de setembro, no site do BNDES, onde estão disponíveis também o Edital e seus anexos.

Cadeia Produtiva – O Edital de Cinema é a mais antiga ferramenta de apoio do BNDES ao setor audiovisual. Desde que foi lançado, em 1995, já apoiou a produção ou finalização de 384 filmes nacionais, com um valor total de R$ 159 milhões. O Banco também apoia o setor audiovisual com uma série de instrumentos financeiros reembolsáveis e não reembolsáveis, de renda fixa e variável. Tal apoio atinge todos os elos da cadeia produtiva, contemplando desde a produção de filmes até planos de negócios de produtoras, construção e digitalização de salas de cinema e patrocínio a festivais em todo o País.

O Programa BNDES para Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) — do qual o BNDES é um dos agentes financeiros — investiram, juntos, R$ 293 milhões no setor desde 2007. O BNDES também já investiu R$ 39 milhões nos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional, os Funcines. Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tais fundos de participação foram criados para atrair novos investidores à cadeia produtiva, de modo a capitalizar as empresas e melhorar sua profissionalização e governança.

Fonte: BNDES

BNDES obtém US$ 335 milhões do banco alemão KfW para apoio a energia renovável

21/07/2014

• É a maior operação já feita pelo Banco de Desenvolvimento Alemão no Brasil. Contrato foi assinado nesta segunda-feira, 21, em Berlim

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o banco alemão KfW assinaram nesta segunda-feira, 21, em Berlim, contrato de empréstimo no valor de US$ 335 milhões. Os recursos, captados pelo banco brasileiro, serão utilizados no financiamento de projetos de usinas eólicas a serem implantadas no Brasil, por empresas brasileiras.

A operação é a maior já feita pelo Banco de Desenvolvimento Alemão no Brasil. O contrato foi assinado pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e por Norbert Kloppenburg, membro do Conselho de Administração do KfW.

O empréstimo contribuirá para atender à demanda crescente no Brasil por financiamentos de projetos destinados à geração de energia a partir de fontes alternativas, auxiliando na diversificação da matriz energética brasileira. O programa inclui contrapartida em igual valor e deve atender à demanda por energia de cerca de 3 milhões de consumidores brasileiros.

Com essa operação, BNDES e KfW dão continuidade a série de recentes cooperações financeiras que têm como objetivo a mitigação das alterações climáticas através do apoio a projetos de energias renováveis.

A primeira operação para apoio a usinas eólicas, nos mesmos moldes da recém-contratada, foi celebrada em 2009. O contrato, de US$ 136 milhões, forneceu recursos utilizados no apoio a quatro projetos, com capacidade instalada total de 119,65 MW e investimentos da ordem de R$ 685 milhões.

A última captação de recursos do BNDES junto ao banco alemão havia sido realizada em 2010, no valor de US$ 68,4 milhões, e teve como objetivo o apoio a projetos de implantação de pequenas centrais hidrelétricas no Brasil.

Outro destaque do relacionamento entre as duas instituições é a doação de valor equivalente a 21 milhões de euros feita pelo KfW ao Fundo Amazônia. O fundo é administrado pelo BNDES e direcionado à realização de investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia.

O KfW é um grupo financeiro controlado em 80% pela República Federal da Alemanha e em 20% pelos seus Estados federados. Foi criado em 1948, com o objetivo de financiar projetos de reconstrução da economia alemã no pós-guerra.

Desde então, diversificou suas atividades, passando também a financiar investimentos fora da Alemanha, com presença em mais de 60 países. Este apoio aos países em desenvolvimento é realizado no âmbito de uma Cooperação Financeira Oficial promovida pelo Ministério Alemão de Cooperação Econômica e do Desenvolvimento (BMZ).

A parceria entre BNDES e KfW teve início na década de 1960 e resultou na celebração de 13 contratos, considerando o que foi firmado hoje. As duas instituições têm interesse em aprofundar a parceria no tema de energias renováveis. Além de recursos financeiros, também poderão ser transferidos conhecimentos e tecnologias nas áreas afins ao tema.

A celebração deste novo contrato de empréstimo está inserida em um contexto de cooperação estratégica entre o governo do Brasil e o governo da Alemanha no setor energético, conforme acordo celebrado entre os dois países em 14 de maio de 2008. Na ocasião, foi assinado o Acordo para Cooperação no Setor de Energia, com foco em Energias Renováveis e Eficiência Energética.

Fonte: BNDES

BNDES contrata financiamento de R$ 1,2 bilhão para investimentos da Lojas Americanas no País

07/07/2014

• Projeto deve gerar 13 mil novos empregos diretos e indiretos. Operação inclui subcrédito de R$ 6 milhões para projetos sociais

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou financiamento no valor de R$ 1,22 bilhão para a Lojas Americanas S.A. Os recursos do BNDES correspondem a cerca de 60% do investimento total no projeto, que visa à abertura de novas lojas, reforma de unidades já existentes, implantação de centros de distribuição e quiosques da Americanas.com nas lojas físicas da rede, até 2015.

O principal impacto social do projeto é a geração de 13 mil novos empregos diretos e indiretos, em diversas regiões do País — a empresa tem atualmente 857 lojas, em 25 Estados do Brasil e no Distrito Federal. O projeto contempla ainda um subcrédito de R$ 6 milhões para projetos sociais, por meio da linha Investimentos Sociais de Empresas (ISE), do BNDES.

A empresa – Fundada em 1929, a Lojas Americanas está presente em todas as regiões brasileiras. A rede de lojas físicas comercializa mais de 60 mil itens de quatro mil empresas diferentes, reunidos em 40 departamentos (bombonière, perfumaria, brinquedos, games, eletrodomésticos, vestuário, papelaria, etc). A empresa mantém quatro Centros de Distribuição, em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro (RJ), no Recife (PE) e em Uberlândia (MG).

Fonte: BNDES

BNDES define produções que serão apoiadas por seu Edital de Cinema

09/06/2014

• Os 16 filmes brasileiros selecionados receberão apoio total de R$ 14 milhões

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) definiu os 16 projetos a serem apoiados pela versão mais recente do seu Edital de Cinema. Serão destinados, no total, R$ 14 milhões para produção de 14 novos filmes — seis ficções, seis documentários e duas animações — e finalização de outros dois.

Na categoria Animação, foram selecionados os projetos Lino, de Walbercy Ribas (Start Desenhos), e Bob Cuspe, de Anália Tahara (Coala Filmes), que receberão apoio de R$ 1,5 milhão cada.

Na categoria Ficção Grupo 1, que também apoia cada projeto com R$ 1,5 milhão e prioriza filmes que busquem resultados econômicos, sem prejuízo da qualidade artística e técnica, foram selecionados Juízo Final, de Andrucha Waddington (Conspiração), e Qualquer Gato Vira Lata 2, de Tomás Portella (Tietê Produções).

No Grupo 2 da categoria Ficção, voltada a produções que enfatizem a busca de reconhecimento artístico e técnico no mercado internacional, os selecionados, que receberão R$ 1 milhão cada, foram: Objetos Perdidos ou a História das Duas Únicas Pessoas do Planeta Terra, de Luiz Fernando Carvalho (Academia de Filmes); Piedade, de Cláudio Assis (República Pureza Filmes); Aquarius, de Kleber Mendonça Filho (Cinemascópio Produções); e Aos Olhos de Ernesto, de Ana Luiza Azevedo (Casa de Cinema de Porto Alegre).

Na categoria Documentário, foram selecionados os seguintes projetos: Há Muitas Noites na Noite, de Sílvio Tendler (Caliban Produções); Raízes de Aninha, de Márcio Cavalcanti (Asacine); 9 Passos Para Destruição de Bernadet, de Cláudia Priscila (Paleoteve); Pitanga, de Beto Brant (Drama Filmes); Meu Amigo Fela, de Joel Zito (Casa de Criação); e Fluxos – Praieira do Mar Sem Fim, de Anny Fernandes (B7 Filmes). Cada uma dessas produções será apoiada com R$ 500 mil.

Por fim, os dois projetos de Finalização selecionados para apoio de R$ 500 mil cada foram Tim Maia, da produtora RT Comércio e Serviços de Criação e Produção, e Toquei Todas as Suas Coisas, da Primo Filmes Ltda.

O Edital de Cinema é a mais antiga ferramenta de apoio do BNDES ao setor audiovisual. Desde que foi lançado, em 1995, já apoiou a produção ou finalização de 384 filmes nacionais, com um valor total de R$ 159 milhões. A expectativa do BNDES é lançar uma nova edição do concurso ainda este ano.

Cadeia produtiva – O apoio do Banco ao setor audiovisual se completa com uma série de instrumentos financeiros reembolsáveis e não reembolsáveis, de renda fixa e variável. Tal apoio atinge todos os elos da cadeia produtiva, contemplando desde a produção de filmes até planos de negócios de produtoras, construção e digitalização de salas de cinema e patrocínio a festivais em todo o País.

O Programa BNDES para Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) — do qual o BNDES é um dos agentes financeiros — investiram, juntos, R$ 293 milhões no setor desde 2007.

O BNDES também já investiu R$ 39 milhões nos Fundos de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional, os Funcines. Regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tais fundos de participação foram criados para atrair novos investidores à cadeia produtiva audiovisual, de modo a capitalizar as empresas e melhorar sua profissionalização e governança.

Confira a relação completa dos projetos selecionados:

• Categoria Animação – R$ 1,5 milhão por projeto
1. Lino (Dir. Walbercy Ribas) – Start Desenhos (SP)
2. Bob Cuspe (Dir. Anália Tahara) – Coala Filmes (SP)

• Categoria Ficção Grupo 1 – R$ 1,5 milhão por projeto
1. Juízo Final (Dir. Andrucha Waddington) – Conspiração (RJ)
2. Qualquer Gato Vira Lata 2 (Dir. Tomás Portella) – Tietê Produções (RJ)

• Categoria Ficção Grupo 2 – R$ 1 milhão por projeto
1. Objetos Perdidos ou a Historia das Duas Únicas Pessoas do Planeta Terra (Dir. Luiz Fernando de Carvalho) – Academia de Filmes (SP)
2. Piedade (Dir. Claudio de Assis Ferreira) – Republica Pureza Filmes (RJ)
3. Aquarius (Dir. Kleber Mendonça Filho) – Cinemascópio Produções (PE)
4. Aos Olhos de Ernesto (Dir. Ana Luiza Azevedo) – Casa de Cinema de Porto Alegre (RS)

• Categoria Documentário 1 – R$ 500 mil por projeto
1. Há Muitas Noites na Noite (Dir. Sílvio Tendler) – Caliban Produções (RJ)
2. Raízes de Aninha (Dir. Márcio Cavalcanti) – Asacine (DF)
3. 9 Passos Para Destruição de Bernadet (Dir. Cláudia Priscila) – Paleoteve (SP)
4. Pitanga (Dir. Beto Brant) – Drama Filmes (SP)
5. Meu Amigo Fela (Dir. Joel Zito) – Casa de Criação (RJ)
6. Fluxos – Praieira do Mar Sem Fim (Dir. Anny Fernandes) – B7 Filmes (PE)

• Categoria Finalização – R$ 500 mil por projeto
1. Tim Maia – RT Comércio e Serviços de Criação e Produção
2. Toquei Todas As Suas Coisas – Primo Filmes Ltda.

Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES atingem R$ 58,8 bilhões no primeiro quadrimestre

29/05/2014

  • Destaque do período foram as liberações para infraestrutura: R$ 21,6 bi

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiram R$ 58,8 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano, com alta de 8% na comparação com igual período do ano passado.

O resultado foi puxado pelo setor de infraestrutura, cujas liberações somaram R$ 21,6 bilhões, com expansão de 48% na comparação com os quatro primeiros meses do ano anterior e com participação de 37% sobre o total dos desembolsos do Banco em janeiro/abril de 2014.

Aí estão computadas operações dos setores de energia elétrica, telecomunicações, de transportes metroviário, rodoviário e aeroportos, entre outros projetos estruturantes, que fazem parte do conjunto de investimentos em logística em curso no País.

Praticamente todos os segmentos que compõem o setor de infraestrutura tiveram expansão nos desembolsos.

A alta dos desembolsos no primeiro quadrimestre do ano reflete, em parte, a forte demanda por recursos do Banco registrada no final do ano passado. Outros indicadores, entretanto, sinalizam moderação, em linha com a expectativa de que o Banco encerre 2014 com desembolsos menores do que no ano passado, abrindo mais espaço para o mercado de crédito privado e o mercado de capitais.

As aprovações totais do BNDES, no valor de R$ 52,7 bilhões em janeiro/abril último, tiveram recuo de 11% em relação a igual período de 2013. Já o total de consultas ao Banco atingiu R$ 57,2 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, com redução de 19%. Em termos absolutos, os maiores valores em aprovações e em consultas foram registrados no setor de infraestrutura, com R$ 19,7 bilhões e R$ 24,5 bilhões, respectivamente.

Na distribuição dos desembolsos no primeiro quadrimestre do ano, à indústria, o BNDES liberou R$ 15,6 bilhões em financiamentos (queda de 22,5% na comparação quadrimestral), representando 26% das liberações totais no período. Ao setor de comércio e serviços foram liberados R$ 16,4 bilhões, valor 27% maior que o do mesmo período de 2013. À agropecuária, o Banco destinou R$ 5,2 bilhões neste ano, até abril.

Para as micro, pequenas e médias empresas, o BNDES desembolsou R$ 19 bilhões em janeiro/abril último. O resultado está em linha com o desempenho do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), que liberou R$ 25 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano e ficou em patamar próximo às operações BNDES Finame, com desembolsos estabilizados em R$ 23 bilhões.

No segmento de transportes, com R$ 11,7 bilhões liberados, a alta foi de 7%, e no segmento não-transporte (onde estão relacionadas máquinas rodoviárias, máquinas-ferramentas, caldeirarias etc), os desembolsos atingiram R$ 7,5 bilhões (mais 11%).

Fonte: BNDES