Estudo do BNDES indica que Brasil receberá investimentos de R$ 4 trilhões entre 2014-2017

22/05/2014

• Trabalho da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do Banco indica ligeira alta em relação a outubro e taxa anual de expansão de 5,1%

Estudo concluído pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) indica que os investimentos na economia brasileira deverão somar R$ 4,07 trilhões no período 2014-2017. O valor supera os R$ 3,98 trilhões apurados no levantamento anterior, divulgado em outubro de 2013, para esse mesmo período.

O resultado faz parte da atualização do estudo Perspectivas do Investimento para o período 2014-2017, elaborado pela Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES. O mapeamento abrange projetos e planos estratégicos das empresas, não restrito apenas àqueles apoiados pelo Banco.

As maiores revisões foram em petróleo e gás, com aumento de R$ 30 bilhões de investimentos em relação ao apurado anteriormente, e total previsto de R$ 488 bilhões entre 2014 e 2017; energia elétrica, com adição de R$ 16 bilhões (investimentos totais previstos de R$ 192 bilhões); e papel e celulose, com incremento de R$ 7 bilhões (total de R$ 26 bilhões).

Na atual revisão, foram incorporados investimentos em mobilidade urbana, que se somam, assim, aos projetos de saneamento, já acompanhados pelo Banco, e que fazem parte do setor de infraestrutura social.

Com a inclusão do segmento de mobilidade urbana, é possível vislumbrar as perspectivas de uma área de grande importância para o desenvolvimento econômico e social do País. As perspectivas de investimento para o setor são de R$ 89 bilhões, com alta de 83% na comparação com os R$ 49 bilhões efetivamente realizados no quadriênio anterior (2009/2012).

Crescimento real – O cenário é de crescimento real de 28% nos investimentos em 2014-2017 (taxa anualizada de 5,1%) em relação ao período 2009-2012, quando foram investidos R$ 3,17 trilhões.

Do total de R$ 4,07 trilhões mapeados para 2014-2017, a indústria responde por R$ 1,15 trilhão em perspectiva de investimento, o que significa aumento acumulado de 31% (alta de 5,5% ao ano), devido sobretudo ao setor de óleo e gás.
O setor aeronáutico, com projeções de investimentos de R$ 14 bilhões no período, também se destaca em nível de crescimento, com projetos nas áreas de defesa e comercial.

A infraestrutura responde por R$ 575 bilhões, com incremento de 35%, puxado sobretudo por dois setores ligados à logística: portos e ferrovias. Entre os investimentos mapeados, estão aqueles feitos por meio de concessões e parcerias público-privadas, contemplados pelo Programa de Investimento em Logística (PIL).

Energia Elétrica – A perspectiva de investimento para o setor elétrico brasileiro em 2014-17 é de R$ 191,7 bilhões, sendo a maior parte em geração hidrelétrica, com R$ 54,5 bilhões. Os complexos eólicos são o segundo destaque em porte de investimentos, com R$ 43 bilhões. Transmissão de energia elétrica vem em terceiro, com estimativas de investimentos de R$ 37,6 bilhões.

Ferrovias – No setor ferroviário, a perspectiva de investimento é de R$ 57 bilhões em 2014-2017, com destaque para: expansão da malha, prevista no PIL; investimentos diretos da Valec; projetos de modernização e aumento de capacidade da via permanente; e ampliação da frota de material rodante. O PIL prevê investimento em 12 trechos, parte em projetos novos (greenfield), parte em modernização da rede existente (brownfield).

Mobilidade urbana – A perspectiva para o investimento em mobilidade urbana para o período de 2014-2017 é de R$ 53 bilhões, com taxa média anual de crescimento de 30%. Desse total, 58% serão destinados a projetos de metrô, 16% para monotrilho, 13% para Bus Rapid Transit (BRTs), 7% para trem e 6% para Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs).

Esse bloco de investimentos é sustentado pela retomada da capacidade de investimento dos Estados, explicada, em parte, pelas recentes rodadas de descontigenciamento realizada pelo Governo Federal e pela aplicação de recursos federais em projetos de mobilidade urbana por meio do PAC Mobilidade – Grandes e Médias Cidades. Outro elemento importante é a ampliação dos investimentos privados no setor, por meio de PPPs.

Fonte: BNDES

BNDES e INPI firmam acordo de cooperação técnica

14/05/2014

• Documento foi assinado nesta quarta-feira, 14, pelos presidentes Luciano Coutinho e Otávio Brandelli. Prazo de vigência é de cinco anos

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) firmaram acordo de cooperação técnica com o objetivo de disseminar a cultura da propriedade intelectual (PI) e do fomento à ciência, tecnologia e inovação (C,T & I) nas empresas brasileiras e promover o desenvolvimento industrial, científico e tecnológico do País. O documento foi assinado nesta quarta-feira, 14, na sede do BNDES no Rio de Janeiro, pelos presidentes Luciano Coutinho e Otávio Brandelli.

Com prazo de vigência de cinco anos, o acordo tem ampla agenda de trabalho definida, que envolve: a criação de grupo de trabalho para elaboração de política e procedimentos de uso da propriedade intelectual nos mecanismos de apoio do BNDES à inovação; capacitação dos técnicos do Banco para temas relacionados à PI, com ênfase nos mecanismos de proteção e busca em bancos de patentes nacionais e internacionais; e pesquisas de tecnologias estratégicas para a indústria nacional.

“Os atuais desafios à inovação impõem uma nova agenda, por isso é muito importante a cooperação mais estreita e coordenada entre as duas entidades”, afirmou o presidente do BNDES, referindo-se à relação entre proteção intelectual e promoção de fomento à inovação.

“Queremos tecnologias geradas no País por empresas nacionais; queremos laboratórios de P&D instalados no Brasil. Essa possibilidade começa a ser vislumbrada”, disse Coutinho, referindo-se a setores como fármacos e de semicondutores.

Para o presidente do INPI, o acordo permitirá melhor atuação das duas instituições no estímulo à inovação. “A parceria entre INPI e BNDES terá o importante papel de fazer a informação tecnológica chegar às empresas a partir da base de patentes do INPI. Além disso, contribuirá para aproximar investidores de inventores, um dos gargalos no sistema de inovação”, afirmou.

O acordo de cooperação técnica BNDES/INPI prevê ainda o compartilhamento de informações entre as duas entidades no que diz respeito a agentes da propriedade intelectual, nos pedidos de registro e contratos de transferência de tecnologia e nos levantamentos de patentes ou outros registros relacionados ao tema da propriedade intelectual.

Fonte: BNDES

BNDES lança chamada pública do Fundo Amazônia para selecionar projetos de apoio a povos indígenas

08/05/2014

• Serão disponibilizados até R$ 70 milhões para projetos que elaborem e implementem Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou nesta quinta-feira, 8, no Ministério da Justiça, em Brasília, edital de chamada pública para selecionar projetos voltados à elaboração e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas.

Serão disponibilizados até R$ 70 milhões em recursos não reembolsáveis do Fundo Amazônia. Participaram da cerimônia de lançamento o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; o ministro interino de Meio Ambiente, Francisco Gaetani; a presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Maria Augusta Assirati; e o diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda.

As regras da chamada permitem que as próprias organizações indígenas apresentem seus projetos. A chamada pública também está aberta a outras organizações, como fundações de direito privado e/ou associações civis — organizações indigenistas, ambientalistas e socioambientalistas — desde que possuam experiência de trabalho com povos indígenas e/ou tradicionais da Amazônia e estejam legalmente constituídas há pelo menos dois anos.

A chamada é resultado de trabalho conjunto entre Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ministério da Justiça, Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e equipe do Fundo Amazônia, administrado pelo BNDES.

As propostas e atividades apoiadas deverão atender a princípios e diretrizes da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI), elaborada pela Funai, e gerar benefícios diretos aos povos indígenas da região Amazônica. Devem ainda contribuir para a gestão ambiental, com ênfase na proteção, recuperação ambiental e combate ao desmatamento na Amazônia; e para a promoção do uso e manejo sustentável dos recursos naturais, respeito aos modos de vida e manifestações culturais dos povos indígenas.

As propostas não poderão ter valor inferior a R$ 4 milhões nem superior a R$ 12 milhões, e o prazo máximo de execução dos projetos deverá ser de 42 meses. Cada entidade proponente poderá submeter apenas uma proposta, assumindo a responsabilidade pela realização integral do projeto. O BNDES receberá propostas de até o dia 07 de novembro de 2014.

Mais informações estão disponíveis no site do Fundo Amazônia: www.fundoamazonia.gov.br. Criado em 2008 para apoiar ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável no bioma Amazônia, o Fundo Amazônia já aprovou um total de R$ 859 milhões para 54 projetos.

Fonte: BNDES

BNDES contrata R$ 8,5 mi do Fundo Amazônia para projetos no Acre e no Mato Grosso

30/04/2014

• Apoio de R$ 5,3 mi à COOPAVAM irá para comunidades extrativistas e indígenas; WWF-Brasil terá R$ 3,2 mi para projeto de pesca sustentável

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou mais duas operações, no valor total de R$ 8,5 milhões, no âmbito do do Fundo Amazônia. Os recursos, não reembolsáveis, apoiarão projetos nos Estados de Mato Grosso e do Acre.

Um dos projetos, no valor total de R$ 5,3 milhões, intitula-se Sentinelas da Floresta e está sob responsabilidade da Cooperativa dos Agricultores do Vale do Amanhecer (COOPAVAM). Os recursos contribuirão para projeto de fortalecimento da cadeia de valor da castanha-do-brasil em comunidades extrativistas e indígenas do noroeste do Mato Grosso.

Os demais R$ 3,2 milhões destinam-se à ONG WWF-Brasil, para projeto de pesca sustentável cujo objetivo é reduzir a degradação de ecossistemas aquáticos nos municípios de Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá, no Acre.

Mato Grosso – Constituído por ricos castanhais, o noroeste do Mato Grosso é intensivo em extração e beneficiamento da castanha-do-brasil. A cadeia tem inicio nas comunidades extrativistas, que comercializam o produto in natura com a COOPAVAM, em cuja fábrica é feito o processo de secagem e estocagem.

Para consolidar a produção, serão construídos 17 barracões distribuídos entre as comunidades extrativistas e próximo à fábrica da cooperativa, além de 16 mesas de secagem de castanha-do-brasil. As bases regionais nas comunidades indígenas vão ter melhoria na estrutura por meio da aquisição de computadores e móveis. Além disso, as fábricas da COOPAVAM e Associação de Mulheres Cantinho da Amazônia (AMCA) serão ampliadas.

O Sentinelas da Floresta pretende reduzir o desmatamento e também dar visibilidade ao produto para atingir novos mercados e parcerias. Isso acontecerá através da criação de um site, de materiais de divulgação e da contratação de empresas de consultoria.

Acre – A pesca é uma das atividades mais importantes em uma área de 60 mil km² das bacias dos rios Purus, Envira e Tarauacá e mais 15 lagos na região dos municípios de Manoel Urbano, Feijó e Tarauacá. Importante fonte de alimento para as comunidades locais, a prática vem sendo explorada de maneira irregular nas ultimas décadas.

O projeto da WWF-Brasil apoiado pelo BNDES por meio do Fundo Amazônia prevê uma mobilização comunitária para implementação dos acordos de pesca, com auxilio de técnicos de instituição públicas ou organizações não governamentais.

O objetivo é intermediar debates e capacitar a população para a prática do manejo, modelo que permite a exploração com técnicas para conter os impactos ambientais e reduzir a degradação de ecossistemas aquáticos. Serão beneficiados 60 pescadores artesanais, que atuarão como manejadores, e 300 famílias ribeirinhas vão participar do sistema de vigilância comunitária dos lagos.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 2 milhões primeiro Centro de Treinamento da paracanoagem brasileira

22/04/2014

• Equipamento, no Centro de Práticas Esportivas da USP, começa a funcionar nesta terça-feira, 22, com os 12 melhores atletas do País
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiou com R$ 2 milhões a implantação do primeiro Centro de Treinamento da Paracanoagem Brasileira, que começa a operar nesta terça-feira, 22, em São Paulo.
O projeto contempla os 12 melhores atletas da paracanoagem brasileira: os seis mais bem colocados no ranking masculino e as seis primeiras do ranking feminino, conforme avaliação anual da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa).
O grupo treinará no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo (Cepeusp), onde permanecerá concentrado por 12 meses, com apoio técnico, acompanhamento de profissionais de saúde, apoio para estudo e participação em competições oficiais, aí incluídas as Olimpíadas do Rio em 2016.
Os atletas que, durante a vigência do projeto, não mantiverem os índices mínimos determinados pela CBCa serão desligados da equipe e substituídos por outros com melhor classificação. O objetivo é manter a competitividade da paracanoagem brasileira, que já conquistou um título mundial feminino, com a atleta Marta dos Santos, e o tetra masculino, com Fernando Fernandes.
Além da Raia Olímpica de Canoagem e Remo da USP, com 2,2 km de extensão por 100m de largura, a infraestrutura disponível inclui vestiários, sala de musculação, pista rústica, barcos e garagem.
O projeto, sob responsabilidade da Academia Brasileira de Canoagem (Abracan), abrange hospedagem, transporte, preparação física, assistência médica, psicológica e odontológica e ainda Bolsa Atleta e auxílio viagem para competições.
Carteira – Como patrocinador oficial da Canoagem brasileira, o BNDES apoia a modalidade por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Desde 2012, o Banco reúne uma carteira com nove operações, no valor total de R$ 17 milhões, dos quais R$ 14 milhões já foram desembolsados.
O primeiro projeto apoiado foi o da Equipe Permanente de Canoagem Slalom em Foz do Iguaçu, contratado em 2012 com a Federação Paranaense de Canoagem (Fepacan) e renovado em 2013. A modalidade slalom é aquela praticada em circuitos com obstáculos.
O Banco também apoia a Canoagem de Velocidade, inclusive com a implantação do Centro de Treinamento de Canoagem de Velocidade em Caiaque e do CT de Velocidade em Canoa, ambos no Yacht Club Paulista (YCP).
A mais recente operação de apoio à modalidade aprovada pelo Banco refere-se ao Campeonato Mundial de Va´a 2014, que o Instituto Superar realiza em agosto próximo, no Rio. Va´a é a modalidade da Canoagem praticada com a chamada canoa polinésia ou canoa havaiana.

Fonte: BNDES

BNDES lança programa de R$ 3 bilhões para criação de novos fundos de investimento e apoio ao mercado de acesso a PMEs

15/04/2014

  • Medidas contribuirão para o desenvolvimento do mercado de capitais 

A diretoria do BNDES aprovou dois programas de apoio ao mercado de capitais brasileiro, com foco no desenvolvimento da indústria de venture capital e private equity e no acesso de empresas à Bolsa de Valores. Trata-se do Programa Multissetorial de Fundos e do Programa de Apoio a Ofertas Públicas em Mercado de Acesso, com total de R$ 3 bilhões, que contemplarão investimentos do BNDES por meio de fundos e de forma direta, no momento do IPO (oferta pública inicial de ações) de empresas de menor porte.
Programa Multissetorial de Fundos – O BNDES investirá R$ 2 bilhões em até 12 fundos de private equity e venture capital nos próximos 2 anos. Estes recursos poderão alavancar até R$ 10 bilhões em investimentos em cerca de 90 empresas, buscando seu crescimento e melhoria de sua estrutura de gestão e governança.
Os investimentos serão realizados pela BNDESPAR, subsidiária integral do BNDES, mediante quatro chamadas públicas semestrais que ocorrerão em 2014 e 2015. O lançamento do edital da primeira chamada está previsto para as próximas semanas. O processo das chamadas públicas envolverá a seleção de propostas de fundos de investimento de diversos setores e naturezas, a serem submetidas ao BNDES pelos respectivos gestores. Nos critérios de avaliação das propostas serão observados a política de investimentos do fundo, o histórico de atuação do gestor na indústria de fundos e a qualificação da equipe de gestão.
As chamadas, por serem semestrais, oferecerão previsibilidade ao mercado para submeter suas propostas ao BNDES, que serão selecionadas de acordo com as prioridades do Banco. A iniciativa de chamadas sistemáticas visa a induzir a entrada de novos investidores no mercado, alavancando recursos para investimentos, além de viabilizar a estruturação de produtos pioneiros no mercado nacional, fortalecendo a indústria brasileira de private equity e venture capital.
Mercado de Acesso – O Programa BNDES de Apoio a Ofertas Públicas em Mercados de Acesso vai investir até R$ 1 bilhão em ofertas públicas de empresas brasileiras no mercado de acesso.  A BNDESPAR poderá atuar como investidor-âncora, concedendo garantia firme de subscrição em até 20% da oferta, observados determinados requisitos, como a realização de oferta majoritariamente primária.
Além disso, o BNDES fará uma chamada pública específica para seleção de gestor para o pioneiro Fundo de Investimento para o Mercado de Acesso. O fundo, que poderá ter 30% de participação do BNDES, visa alcançar R$ 250 milhões de patrimônio e atuará tanto no pré-IPO como após a abertura de capital da empresa, auxiliando na liquidez dos papéis negociados. Poderão ser apoiadas empresas que assumam o compromisso de serem listadas e negociadas no Mercado de Acesso.
Essas duas iniciativas de apoio ao mercado de acesso foram idealizadas para contribuir com o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro, tornando-o acessível a um número maior de empresas que pretendam realizar ofertas iniciais de ações com valores menores do que os comumente observados no país.
Adicionalmente, o BNDES incentiva a listagem de empresas de sua carteira no Bovespa Mais, atualmente o único segmento estruturado para o mercado de acesso no Brasil. Nos últimos dois anos, a BNDESPAR teve participação ativa em seis listagens e em um IPO no Bovespa Mais.
Desenvolvimento Institucional – O BNDES foi um dos agentes pioneiros na indústria de fundos de investimento em private equity e venture capital no Brasil, tanto na alocação de recursos, como na contribuição aos marcos legais da indústria e na formulação de produtos inovadores.
Atualmente, o BNDES está entre os maiores investidores brasileiros da indústria de private equity e venture capital nacional, com capital comprometido de R$ 2,5 bilhões em 34 fundos, que permitiram alavancar cerca de R$ 10 bilhões em investimentos. São mais de 160 empresas investidas em 20 unidades da Federação.
Na atuação em capital semente e venture capital nacional, o Banco destaca-se como o maior investidor do país, com uma carteira de mais de 100 pequenas e médias empresas de base tecnológica, em setores como tecnologia da informação, novos materiais, biotecnologia e nanotecnologia.
O Banco participa do Comitê Técnico de Ofertas Menores, formado por agentes do mercado de capitais, investidores, companhias e intermediários, visando o desenvolvimento do mercado de acesso no Brasil. Dentre as propostas apresentadas e com implementação em curso, destacam-se a atração de novos investidores, ajustes regulatórios nos fundos de investimento, redução de custos e simplificação do processo de oferta.

Fonte: BNDES