BNDES apoia com R$ 107 milhões implantação e modernização de 81 salas de cinemas em 5 Estados

09/04/2014

Maior operação do tipo já aprovada pelo BNDES gerará 1.225 empregos em 12 cidades, por meio de investimentos do Grupo Severiano Ribeiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou financiamento de R$ 107,7 milhões com a Empresa Cinemas São Luiz S.A., do Grupo Severiano Ribeiro, para implantação e modernização de complexos de exibição cinematográfica. Esta é a maior operação para construção e modernização de salas de cinema já aprovada pelo BNDES.

Os recursos – R$ 44,16 milhões do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e R$ 63,6 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) por meio do programa Cinema Perto de Você – correspondem a 85% do valor total a ser aplicado no projeto, que prevê investimentos em 81 salas de cinema, distribuídas por 12 municípios de cinco Estados do Brasil.

No Rio de Janeiro, o bairro de Santa Cruz, Zona Oeste da capital, ganhará seis salas, totalizando 1.600 lugares. Também na cidade do Rio, serão modernizadas as cinco salas de Madureira (1.086 lugares no total), as seis do shopping Rio Sul, em Botafogo, Zona Sul (1.100 lugares), e as seis salas do Via Parque, na Barra (1.400 lugares).

Cinco salas serão implantadas no bairro de Alcântara, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, com capacidade para 1.200 espectadores, e outras cinco em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com 1.500 lugares. Campos dos Goytacazes, no Norte do Estado, terá cinco novas salas, capazes de receber um público total de 732 pessoas.

No Estado de São Paulo, Piracicaba receberá seis novas salas, somando 1.500 lugares. Cinco salas estão em implantação em Americana, com capacidade para 1.200 espectadores. Em Sorocaba, serão implantadas seis salas, para um público total de 1.100 pessoas.

O Triângulo Mineiro contará com cinco salas em Uberlândia (1.500 lugares) e seis em Uberaba (1.300). No Rio Grande do Sul, serão implantadas cinco salas em Porto Alegre, para um público de 1.400 pessoas, e cinco em Alvorada, na Região Metropolitana, com capacidade para 1.100 espectadores. No Amazonas, as cinco salas de Manaus, com 1.137 lugares, serão modernizadas.

Empregos – Com 97 anos de atuação e presente em 17 cidades brasileiras, o Grupo Severiano Ribeiro emprega atualmente 1.000 funcionários, tem cerca de 500 prestadores de serviço contratados e mantém aproximadamente 750 postos de trabalho indiretos. Após a conclusão do projeto, deverão ser abertas 1.225 vagas, ampliando o quadro para 1.600 funcionários próprios, 750 prestadores de serviço e 1.125 pessoas empregadas indiretamente. Durante a execução, a previsão é de que sejam gerados cerca de 1.000 empregos.

Fonte: BNDES

BNDES lança programa de apoio à inovação para micro, pequenas e médias empresas

03/04/2014

• Dotação é de R$ 500 milhões, com vigência até dezembro de 2015
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou um programa para estimular investimentos em inovação e aumentar a competitividade das companhias de menor porte.
Com dotação orçamentária de R$ 500 milhões, o Programa BNDES de Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa Inovadora (BNDES MPME Inovadora) já está operando, e sua vigência (prazo para que os pedidos de financiamento deem entrada no Banco) segue até 31 de dezembro de 2015.
Poderão solicitar apoio — por meio da rede de agentes financeiros credenciados ao BNDES (na qual se incluem bancos comerciais públicos e privados e agências de desenvolvimento) — empresas com faturamento anual de até R$ 90 milhões que tenham, a partir de 2011, realizado investimentos em serviços tecnológicos por meio do Cartão BNDES ou acessado os programas SIBRATEC, SEBRAETEC ou SENAI SESI de Inovação.
Também podem acessar o programa companhias que tenham patente concedida ou pedido de patente válido no ano do protocolo da operação ou nos dois anos anteriores. Para essas empresas, serão apoiados os investimentos complementares a seus processos inovadores.
O programa também apoiará o plano de negócios, a implantação ou modernização e os investimentos no desenvolvimento de novos produtos e processos de empresas localizadas em Parques Tecnológicos e incubadoras ou que tenham, em sua composição societária, fundos de investimento em participações e/ou fundos mútuos de investimento em empresas emergentes, regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
As micro, pequenas e médias empresas que atenderem a algum desses critérios poderão contar com recursos do BNDES MPME Inovadora também sob a forma de capital de giro, fortalecendo sua capacidade financeira.
Condições – A taxa de juros poderá ser fixa (4% ao ano) ou variável. Além de estar disponível às empresas de controle nacional, o financiamento com taxa fixa também pode ser oferecido às empresas de controle estrangeiro que exerçam atividade econômica correspondente aos setores especificados em legislação pertinente (Decreto 2233/97).
Em contrapartida, as empresas de controle estrangeiro cujos setores não estejam contemplados no citado Decreto são alcançadas pelo programa por meio da utilização da taxa variável.
Para capital de giro isolado, a taxa será formada pelo custo financeiro SELIC, acrescido da remuneração do BNDES de 0,4% (ou 1,3% para empresas com faturamento anual entre R$ 16 milhões e R$ 90 milhões) e da remuneração da instituição financeira credenciada, que deverá ser negociada com cada cliente.
A participação do BNDES será de até 90% do valor dos itens financiáveis para financiamentos com taxa variável e de 100% para aqueles com taxa fixa. O limite do financiamento por cliente por ano é de R$ 20 milhões, com prazo para pagamento de 10 anos, incluída a carência de 3 a 48 meses.
Nos casos de capital de giro isolado, o limite anual por cliente é de R$ 10 milhões, com prazo de financiamento de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.

Fonte: BNDES

BNDES obtém US$ 500 milhões junto ao Banco de Tokyo Mitsubishi

28/03/2014

• Do total, US$ 100 milhões serão destinados à subsidiária do BNDES em Londres, que efetua sua primeira captação de recursos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) obteve empréstimo de US$ 500 milhões junto ao japonês Banco de Tokyo-Mitsubishi UFJ (BTMU). O contrato foi assinado nesta sexta-feira, 28, na representação do BNDES em São Paulo, com a presença do presidente Luciano Coutinho e do executivo-chefe para a América Latina do BTMU e presidente da instituição no Brasil, Toshifumi Murata.
Do total dos recursos, US$ 400 milhões serão destinados ao BNDES e US$ 100 milhões irão para sua subsidiária em Londres (BNDES PLC), com garantia do BNDES. O empréstimo se destaca por ser a primeira captação efetuada pela subsidiária de Londres. Trata-se de uma operação piloto, que dá inicio às atividades operacionais do escritório do BNDES na capital londrina.
Os recursos poderão ser utilizados para que o Banco apoie de maneira mais eficiente e com custos mais competitivos as iniciativas de internacionalização de empresas brasileiras.
A operação, com prazo de três anos e amortização única no vencimento, possui um custo bastante competitivo em comparação a alternativas no mercado doméstico e internacional. Esta foi a segunda operação de empréstimo em dólares norte-americanos realizada pelo BNDES com o BTMU desde 2011.
A contratação deste empréstimo bancário se insere na estratégia do BNDES de ampliar e diversificar as fontes de recursos no exterior. Nesta quinta-feira, 27, o BNDES já havia obtido US$ 300 milhões junto ao Japan Bank for International Cooperation (JBIC).

Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES somam R$ 28,5 bilhões no primeiro bimestre

27/03/2014

• Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) responderam por 41% das liberações totais do Banco. Setor de Infraestrutura cresceu 82% no período
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 28,5 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com alta de 35% na comparação com igual período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo setor de infraestrutura, com liberações de R$ 9,8 bilhões, 82% maiores que as de janeiro/fevereiro de 2013.
Também foi importante a expansão de 38,2% nas liberações da linha BNDES Finame, com desembolsos de R$ 14,1 bilhões para aquisição de máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões, principalmente. Em função do aumento nas taxas de juros do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) em janeiro deste ano, houve uma forte demanda por recursos no final do ano passado, que influenciou positivamente os desembolsos do início de 2014.
Destaca-se ainda o comportamento das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), às quais o BNDES destinou R$ 11,5 bilhões no primeiro bimestre, com a  realização de 165,8 mil operações. Desse modo, as MPMEs responderam, em valor,  por 41% das liberações totais do Banco.
A maior parcela dos recursos do BNDES foi para o setor de infraestrutura, que ficou com 35% das liberações totais no período. O bom desempenho reflete, em grande parte, os desembolsos aos segmentos de transportes (logística), relacionados às concessões de aeroportos, rodovias e investimentos em metrô, principalmente.
Já na indústria, com desembolsos de R$ 8,5 bilhões e alta de 25% em janeiro/fevereiro deste ano, os destaques foram os segmentos de química e petroquímica e material de transporte. O setor industrial recebeu 30% do total liberado pelo BNDES.
Em direção oposta aos desembolsos, as aprovações, as consultas e os enquadramentos registraram recuos na comparação bimestral. Com total de R$ 20,8 bilhões, as aprovações foram 18% menores, as consultas, de R$ 17,7 bilhões, declinaram 21%, e os enquadramentos, de R$ 26,8 bilhões, diminuíram 4%. Todos os setores tiveram aprovações menores no período.
Confira o Boletim de Desempenho do BNDES no primeiro bimestre deste ano aqui.

Fonte: BNDES

BNDES conclui 3 projetos do Fundo Amazônia e apresenta resultados na internet

21/03/2014

• Nesta sexta, 21, Dia Internacional das Florestas, o diretor de Meio Ambiente do Banco fez balanço dos 5 anos do Fundo Amazônia na sede da FAO, em Roma
Três projetos apoiados pelo Fundo Amazônia no Estado do Mato Grosso foram os primeiros a concluir todas as etapas do ciclo de apoio: aprovação, contratação, desembolso, acompanhamento e prestação de contas. Gestor do Fundo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizou todas as informações referentes a esses projetos — cujo valor total é de R$ 8,3 milhões — no site www.fundoamazonia.gov.br.
Um dos projetos concluídos, o Olhos d’Água da Amazônia, foi empreendido pelo município de Alta Floresta (MT), que teve apoio de R$ 2,7 milhões do Fundo para realizar diagnóstico ambiental e registrar pequenas propriedades rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Aderiram ao CAR 2.801 imóveis rurais, equivalentes a 82% da área do município.
A meta estabelecida, de recuperar 1.200 hectares de floresta, foi superada (encontram-se em processo de recuperação 1.738 hectares), e a cidade foi formalmente excluída pelo Ministério do Meio Ambiente da lista dos municípios que mais desmatam. As ações do projeto Olhos d’Água da Amazônia beneficiaram diretamente 10.992 pessoas, de aproximadamente 2.750 famílias.
Outro projeto apoiado pelo Fundo Amazônia a atingir a etapa final de operacionalização foi contratado com a prefeitura de Porto dos Gaúchos, também no Mato Grosso. Os recursos repassados pelo BNDES, no valor de R$ 120 mil, permitiram estruturar física e operacionalmente a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (SEMATUR).
Um dos indicadores que evidencia o sucesso do projeto é a taxa de desmatamento anual em Porto dos Gaúchos. Medido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) em 2010 — ano imediatamente anterior ao apoio do Fundo Amazônia —, o desmatamento foi de 21,7 km2. Em 2012, essa taxa caiu para 7,4 km2.
O terceiro projeto integralmente concluído no âmbito do Fundo Amazônia, Sementes do Portal, recebeu apoio financeiro de R$ 5,4 milhões para recuperação de áreas de proteção permanente (APP) e reserva legal (RL) degradadas em sete municípios do Portal da Amazônia, no extremo norte do Mato Grosso: Apiacás, Alta Floresta, Carlinda, Nova Guarita, Nova Canaã do Norte, Terra Nova do Norte e Matupá.
O Sementes do Portal finalizou suas ações com 1.246 hectares em processo de recuperação em 518 propriedades familiares, beneficiando diretamente 1.916 pessoas. O projeto promoveu também a revalorização da agricultura familiar da região. Em três anos, mais de R$ 1,5 milhão foi destinado à compra de sementes e mudas diretamente dos pequenos agricultores e da comunidade indígena local, que receberam também capacitação para coleta de sementes.
FAO – Nesta sexta-feira, 21, quando é celebrado o Dia Internacional das Florestas, o diretor de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, apresentou na sede da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em Roma, um balanço dos cinco anos de atuação do Fundo Amazônia.
Desde a sua criação, em agosto de 2008, o Fundo tem uma carteira de 52 projetos aprovados, que somam R$ 820 milhões. Deste montante, já foram desembolsados R$ 227 milhões. As operações, após contratadas, têm um período médio de execução de 4 anos.
O Fundo Amazônia é uma iniciativa do governo brasieiro coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente e gerida pelo BNDES. Seu objetivo é captar doações para investimentos não reembolsáveis voltados a prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de atividades de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas do bioma amazônico.  O Governo da Noruega, o banco de desenvolvimento alemão KfW e a Petrobras já doaram recursos para a iniciativa.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 250 milhões para fábrica que produzirá biofármacos contra câncer

19/03/2014

• Nova unidade da Libbs Farmacêutica, em Embu das Artes (SP), contribuirá para independência comercial do País em biotecnologia
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 250,8 milhões para a Libbs Farmacêutica. Os recursos destinam-se à construção de uma unidade de biofármacos, voltada para a produção de medicamentos biotecnológicos para tratamento de câncer e doenças autoimunes. Trata-se do segmento mais dinâmico da indústria farmacêutica.
O apoio, por meio do Programa BNDES de Apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde (BNDES Profarma), subprograma Profarma Biotecnologia, contribuirá para a independência do Brasil no setor farmacêutico, a partir dos investimentos realizados na produção de biofármacos, que são, atualmente, importados.
A nova fábrica, localizada no complexo industrial da Libbs em Embu das Artes (SP), terá capacidade de processar até 24 mil litros de células animais destinadas à produção de anticorpos monoclonais (proteínas específicas utilizadas como princípio ativo de medicamentos) e contará com tecnologia inovadora, a de sistema de produção com biorreatores com bolsa descartável. A principal vantagem dessa tecnologia é sua flexibilidade e a redução do tempo gasto com descontaminação e limpeza. A conclusão da primeira fase das obras está prevista para 2016.
Para dar início a este projeto de biotecnologia, a Libbs firmou parceria com a Mabxcience (empresa pertencente à farmacêutica Chemo, ambas do grupo Insud), que prevê a transferência de tecnologia da produção de seis anticorpos monoclonais biossimilares (“cópias” de medicamentos biológicos). Desse modo, passará a deter os bancos de células e a tecnologia empregada no cultivo das células em todas as operações para controle de processos e de qualidade. Espera-se que, ao final da transferência de tecnologia, todo o processo de produção desses medicamentos biológicos seja realizado no país.
A compra dos medicamentos será centralizada pelo Ministério da Saúde, em função de sua importância para a saúde pública e da política do Governo Federal de reduzir os preços dos produtos. O desenvolvimento e a produção dos produtos no País foi objeto de uma política de fomento denominada Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), modelo que envolve empresa privada e laboratório público. A PDP também prevê um período de compras garantidas dos medicamentos, até que a tecnologia de produção esteja integralmente transferida para o laboratório público.
A Libbs Farmacêutica é uma empresa de capital 100% nacional que atua na produção e comercialização de especialidades farmacêuticas e princípios ativos para tratamento nas áreas cardiovascular, ginecológica, respiratória, oncológica e do sistema nervoso central, entre outras.

 Fonte: BNDES