BNDES aprova financiamento de R$ 3,37 bilhões para construção de fábrica da Klabin no Paraná

13/03/2014

Banco negocia ainda apoio adicional ao projeto, com subscrição de R$ 800 milhões em debêntures

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 3,37 bilhões para a Klabin S/A. Os recursos serão destinados à construção de uma fábrica de celulose de mercado de fibra longa e fibra curta, em Ortigueira (PR), com capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas/ano.

O crédito representa 43,6% do investimento total, de R$ 7,728 bilhões. No montante estão incluídos R$ 5,8 bilhões direcionados aos investimentos industriais, R$ 800 milhões em pagamento de impostos recuperáveis sobre os equipamentos, R$ 600 milhões em infraestrutura e R$ 500 milhões de capital de giro. O financiamento inclui a implantação da infraestrutura logística e energética necessária ao projeto, além de investimentos sociais em áreas de influência da empresa. Adicionalmente, o BNDES está finalizando negociações para aportar, por meio de subscrição de debêntures a serem emitidas pela empresa, uma parcela adicional de R$ 800 milhões ao projeto.

A participação do BNDES no empreendimento terá desdobramentos sociais e econômicos. Os investimentos na nova fábrica vão gerar 1,4 mil empregos diretos quando a unidade entrar em operação, em 2016, e até 8,5 mil, entre diretos e indiretos, durante as obras.

O apoio do Banco também será destinado ao ensino profissionalizante para trabalhadores da região, a fim de evitar fluxo migratório intenso para os municípios do entorno do projeto. A Klabin trabalha junto com os fornecedores para que seja priorizada a contratação de mão de obra da região, o que resultará em maiores oportunidades de emprego para a população local, tanto na fábrica da Klabin, quanto em outros serviços.

Projeto – A nova unidade representará a entrada da Klabin no segmento de celulose de mercado e celulose fluff, matéria-prima utilizada na produção de itens como fraldas e absorventes, contribuindo para a redução das importações de celulose de fibra longa e para a consequente melhora do saldo da balança comercial brasileira.

A fábrica será autossuficiente em geração de energia e produzirá 155 MW de energia excedente, obtida a partir da queima do resíduo da madeira.

O escoamento de parte da produção para o mercado externo será feito por ferrovias da fábrica até o Porto de Paranaguá, onde a celulose será armazenada e posteriormente embarcada para os destinos internacionais.

O projeto prevê, também, a construção de um novo armazém no Porto de Paranaguá, com área útil de estocagem de 17 mil metros quadrados e capacidade de estocagem de até 80 mil toneladas de celulose.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 21,9 milhões projeto de desenvolvimento de tecnologia para etanol de 2ª geração

12/03/2014

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro não reembolsável de R$ 21,9 milhões para desenvolvimento da tecnologia de conversão da biomassa de cana-de-açúcar em etanol.
A operação, com o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), acontece no âmbito do Plano Conjunto BNDES-Finep de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS), cujas operações já aprovadas (oito, no total) somam R$ 1,27 bilhão.
O apoio ao CNPEM, com recursos do BNDES Fundo Tecnológico (BNDES Funtec), representa 90% do total a ser investido no projeto, que usa a rota de hidrólise enzimática para quebrar a celulose em açúcares, a serem posteriormente fermentados por micro-organismos geneticamente modificados.
A operação – que tem como intervenientes as empresas Dow Brasil Sudeste Industrial Ltda. e DSM South America Ltda, responsáveis pelos 10% restantes – contribui ainda para reforçar a capacitação de equipes brasileiras de pesquisa, ampliando a competência do País no desenvolvimento de novas tecnologias de conversão da biomassa de cana-de-açúcar.
O CNPEM é uma associação privada sem fins lucrativos que reúne quatro unidades de pesquisa científica e tecnológica: Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) e Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), todos com equipamentos abertos a trabalhos da comunidade acadêmica e empresarial do Brasil e do Exterior

Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 9,1 milhões para construção de oito salas de cinema em SC e no RS

07/03/2014

• Em Nova Friburgo (RJ) serão inauguradas nesta sexta, 7, três salas apoiadas por fundo de investimento da carteira da BNDESPAR
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 9,1 milhões para construção de oito novas salas de cinema na Região Sul do Brasil e participa nesta sexta-feira, 7, em Nova Friburgo (RJ), da inauguração de duas novas salas apoiadas com R$ 1,5 milhão por fundo de investimento integrante da carteira da BNDESPAR, subsidiária de participações acionárias do Banco.
O financiamento de R$ 9,1 milhões aprovado pelo BNDES destina-se ao grupo Praia de Belas – Empreendimentos Cinematográficos LTDA e corresponde a 80% do investimento total necessário para implantação de cinco salas em Gravataí (RS) e três em Balneário Camboriú (SC), onde também serão modernizadas outras cinco salas já existentes.
Dos recursos aprovados ao grupo Praia de Belas — conhecido como Grupo GNC — 2,7 milhões são provenientes do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult) e R$ 6,4 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), do qual o BNDES é agente financeiro na modalidade FSA Financiamento.
No Rio Grande do Sul, o multiplex com 5 salas em 3D está sendo construído no Shopping Gravataí e terá uma capacidade total de 905 poltronas. O complexo terá equipamentos com tecnologia de som e projeção digital.
Em Santa Catarina, o Multiplex de Balneário Camboriú, no Balneário Shopping, passará por uma reforma do foyer e ganhará mais três novas salas com projeção digital. Com a construção, o número de salas aumentará para 8, totalizando 1.899 lugares. A previsão da inauguração é outubro de 2014.
Durante a execução do projeto, a empresa prevê a criação de 748 empregos. Com a conclusão, o quadro de funcionários será ampliado de 292 para 342 empregados diretamente e de 578 para 678 empregados de maneira indireta.
Nova Friburgo – Já em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, as três salas a serem inauguradas nesta sexta contaram com investimento de R$ 1,5 milhão do Funcine Rio 1 – Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional, que tem participação de 49,87% da BNDESPAR, a subsidiária de participações acionárias do BNDES. Equipes do Departamento de Investimento em Fundos e do Departamento de Economia da Cultura do Banco participam da inauguração, às 19h30.
Com capacidade para 600 espectadores, as três novas salas de exibição da rede Cine Show, sob responsabilidade da Tatu Filmes Ltda., são equipadas com sistema de projeção digital, uma delas em 3D. Localizadas no Cadima Shopping, elas ampliam para 6 salas a presença da rede na cidade, totalizando 1160 lugares. Esta operação garantirá ao Funcine Rio 1 um retorno em participação na bilheteria dos dois complexos.
Considerada a maior rede de cinemas do interior fluminense, a Cine Show está presente também em Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Resende, Teresópolis e Volta Redonda.

Fonte: BNDES

BNDES assina dois contratos do Fundo Amazônia, no valor de R$ 24,4 milhões

20/02/2014

• Instituto Socioambiental (ISA) será apoiado com R$ 8 mi para projeto na Bacia do Xingu. AM terá R$ 16,4 mi para gestão de terras indígenas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou nesta quinta-feira, 20, dois contratos de projetos apoiados pelo Fundo Amazônia, com recursos não reembolsáveis. Os documentos foram assinados pelo diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Guilherme Lacerda, na sede do Ministério do Meio Ambiente, com a presença da ministra Izabella Teixeira.
Um dos contratos, de R$ 8 milhões, foi firmado junto com a secretária-executiva adjunta do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos. O projeto é destinado à estruturação e ao fortalecimento das cadeias de valor da sociobiodiversidade na Bacia do Xingu. Os recursos apoiarão as populações de agricultores familiares, povos indígenas e comunidades extrativistas da Bacia do Rio Xingu, contribuindo para a consolidação de arranjos institucionais e produtivos agroextrativistas em torno de cadeias de valor sustentáveis.
O objetivo é aliar a produção e a conservação ambiental na Bacia do Xingu, com vistas à sua posterior incorporação às políticas públicas voltadas para a região amazônica. A iniciativa abrange sementes e mudas florestais, borracha, castanha, pequi e frutas junto às populações indígenas, extrativistas e agricultores familiares, visando ao aumento da qualidade de vidas dessas populações e à produção sustentável agroflorestal e extrativistas. O projeto beneficiará diretamente 766 famílias em Mato Grosso e no Pará.
O outro contrato, de R$ 16,4 milhões, com o titular da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas do Amazonas (Seind), Bonifácio José Baniwa, é destinado a projeto de gestão ambiental sustentável das Terras Indígenas. O programa, com prazo de 36 meses, abrange cerca de 50% dos territórios indígenas do Estado (16,2 milhões de hectares), beneficiando uma população de 35 mil índios, direta e indiretamente.
As atividades produtivas do projeto, alinhado aos objetivos da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI), foram definidas pelos próprios índios, público-alvo prioritário do Fundo Amazônia.
O objetivo é reduzir as atividades exploratórias que levam à degradação dos recursos naturais, com investimentos no monitoramento da região e fortalecimento institucional das associações locais. Os recursos do Fundo também serão destinados à capacitação e ao fomento às atividades produtivas sustentáveis em 28 terras indígenas, de 15 municípios do Estado do Amazonas.
Instituto Sociambiental – O projeto foi selecionado por chamada pública, destinada a contemplar empreendimentos “aglutinados”, ou seja gerenciados por uma entidade (“aglutinadora”) e composto de subprojetos de outras entidades (“executoras” ou “aglutinadas”), orientados para o desenvolvimento de, ao menos, uma das seguintes cadeias: manejo florestal madeireiro e não madeireiro; aquicultura e arranjos de pesca; sistemas agroecológicos e agroflorestais.
Em Mato Grosso, serão beneficiadas 320 famílias indígenas do Parque Nacional do Xingu e das terras indígenas Wawi e Marãwatsedé e 195 famílias de agricultores, distribuídas em cinco projetos de assentamento. No Pará, as ações beneficiarão 31 famílias de agricultores assentados e 220 famílias de comunidades tradicionais extrativistas.
Estado do Amazonas – O projeto está estruturado em sete componentes principais: Planos de Gestão Ambiental de Terras Indígenas; agricultura familiar sustentável; manejo sustentável de produtos florestais; desenvolvimento da produção e do comércio de artesanato indígena e das atividades de pesca manejada e aquicultura; fortalecimento institucional da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas do Amazonas (Seind), única secretaria de Estado no Brasil dedicada exclusivamente aos interesses dos povos indígenas.
Historicamente, as Terras Indígenas detêm um dos menores índices de desmatamento entre as diversas categorias de áreas protegidas. Ainda assim, é crescente a pressão sobre os recursos naturais dessas áreas, que se acentua naquelas regiões que fazem fronteira com grandes estradas e rios de maior circulação.

Fonte: BNDES

BNDES aprova empréstimo-ponte de R$ 1,8 bilhão para Porto do Açu

19/02/2014

• Recursos destinam-se a investimentos nas obras do complexo portuário, localizado no município de São João da Barra, no Rio de Janeiro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou empréstimo-ponte de R$ 1,8 bilhão para o projeto de implantação do Porto do Açu, controlado pela empresa Prumo, do Grupo EIG. O grupo norte-americano assumiu o controle do Porto do Açu no processo de reestruturação do Grupo EBX.
O empréstimo-ponte será destinado a um conjunto de investimentos que darão continuidade às obras do complexo portuário, localizado no município de São João da Barra, no Rio de Janeiro.
Entre esses investimentos, destacam-se obras de infraestrutura básica, obras civis relativas a aterro hidráulico, dragagem de canais internos e de acesso e construção de quebra-mar para os terminais 1 e 2 (T1 e T2).
O T1 será destinado à movimentação de petróleo da Bacia de Campos e minério de ferro. O T2, terminal denominado onshore, abrigará indústrias e empresas e movimentará diferentes tipos de cargas.
O objetivo da modalidade empréstimo-ponte é permitir que a empresa efetue os investimentos iniciais previstos para o empreendimento, enquanto o BNDES analisa estruturação de operação de longo prazo.

Fonte:BNDES

BNDES desembolsou R$ 3,6 bi para Pernambuco em 2013, com alta de 13%

13/02/2014

• No Estado, 96% das operações foram com micro, pequenas e médias empresas. Desembolso total para a Região Nordeste no período foi de R$ 25,7 bilhões
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 3,6 bilhões para Pernambuco no ano de 2013. O valor, referente a 20,5 mil operações, é 13% superior ao do ano de 2012. Os recursos foram destinados, em grande parte, a projetos de infraestrutura, com investimentos públicos e privados, e aos industriais, incluindo o setor de medicamentos.
As Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) responderam por 32,3% do total desembolsado em 2013 para o Estado, recebendo R$ 1,2 bilhão, o que representa crescimento de 7% relação ao total liberado para o segmento no ano anterior. Se considerado o número de operações realizado no período, 96% das 20,5 mil transações — ou seja, 19,6 mil — foram feitas com MPMEs.
Cartão BNDES – Parte dos recursos obtidos pelas micro e pequenas empresas de Pernambuco foi financiado pelo Cartão BNDES. No ano passado, o valor atingiu R$ 261 milhões, cifra 9% superior à de 2012. Do total de 13,5 mil cartões emitidos no Estado, 85% foram para microempresários.
Com o Cartão BNDES, as MPMEs podem adquirir mais de 234 mil bens e serviços necessários aos seus negócios diretamente pelo site www.cartaobndes.gov.br, entre computadores, softwares, móveis para escritório, veículos utilitários, motocicletas, materiais de construção, máquinas e equipamentos, por exemplo.
O Cartão tem uma das menores taxas de juros do mercado — 0,93% ao mês, em fevereiro —, prazo de pagamento de até 48 meses, parcelas fixas e iguais, sem cobrança de anuidade. Empresários interessados em adquiri-lo devem preencher a proposta no site e encaminhá-la, junto com os documentos necessários, a um dos bancos emissores — Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRDE, Caixa Econômica Federal, Itaú ou Sicoob —, que será o responsável pela análise e concessão do crédito.
Nordeste – Considerados os recursos liberados para financiamentos para toda a Região Nordeste, os desembolsos do BNDES no ano de 2013 atingiram o valor de R$ 25,7 bilhões, um crescimento de 22% na comparação com os desembolsos realizados no ano anterior. Nesse período foram registradas 147 mil operações, o que representa expansão de 6,8% em relação a 2012, seguindo a tendência de alta dos últimos anos.

Fonte: BNDES