Patrocinada pelo BNDES, exposição mostra resistência à ditadura militar no Brasil

11/02/2014

• Idealizada pelo Instituto Vladimir Herzog, Resistir é Preciso… fica em cartaz no CCBB/RJ desta quarta, 12, até 28/4. Depois, segue para BH
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) patrocina a exposição Resistir é Preciso…, do Instituto Vladimir Herzog, que conta a história da resistência à ditadura militar no Brasil por meio de documentos, fotos e vídeos referentes ao período de 1960 a 1985.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, participa de abertura para convidados nesta terça-feira, 11, no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (RJ). A exposição abre ao público a partir da quarta-feira, 12, e segue até o próximo dia 28 de abril, com entrada franca. Entre maio e outubro, a mostra será exibida em Belo Horizonte (MG).
O projeto apresenta um fragmento da história do Brasil, acompanhando a trajetória da imprensa nacional que lutou contra a ditadura militar brasileira entre 1964 e 1985. A mostra, com curadoria de Fabio Magalhães, expõe em uma linha do tempo documentos, fotos, vídeos, exemplares de jornais, depoimentos de jornalistas, cartazes, ilustrações, charges e caricaturistas.
O Instituto Vladimir Herzog, criado em homenagem ao jornalista que lutou contra o regime ditatorial, espera receber um público estimado em 150 mil pessoas para a exposição, entre estudantes, professores, grupos da terceira idade e população em geral. Além do BNDES e do CCBB, a mostra tem apoio dos Correios.

Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 1,4 bi para investimentos em inovação da Embraer

06/02/2014

Projeto está alinhado às prioridades do Banco e inclui investimentos sociais em Botucatu e São José dos Campos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 1,4 bilhão para investimentos em inovação tecnológica a serem realizados pela Embraer.

O projeto abrange o desenvolvimento da aeronave executiva de médio porte Legacy 500 e da segunda geração da família de jatos comerciais E-Jets, além de investimentos sociais em benefício da comunidade.

O apoio do BNDES à empresa será viabilizado por um conjunto de linhas de financiamentos no âmbito do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), voltado para a aquisição de bens de capital e inovação. Também há recursos provenientes da linha BNDES Proengenharia, destinada ao desenvolvimento da engenharia nacional, e da Linha Investimentos Sociais de Empresas (ISE).

O projeto, a ser desenvolvido predominantemente na planta industrial de São José dos Campos (SP), está em linha com a prioridade do BNDES de incentivar investimentos em inovação, que permitam melhorar a produtividade e aumentar a competitividade das empresas brasileiras nos mercados interno e internacional.

Com alta densidade tecnológica, esse projeto trará benefícios relacionados a reduções no consumo de combustível, nas emissões de gases, nível de ruído e custo de manutenção das aeronaves fabricadas pela empresa.

A Embraer estima que mais de 1,8 mil empregados estarão envolvidos no projeto até 2018, incluindo profissionais provenientes do Programa de Especialização em Engenharia (PEE), parceria da companhia com o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

Social – Os investimentos sociais no âmbito do projeto terão como foco principal a área de educação. O Colégio Embraer Casimiro Montenegro Filho, em Botucatu (SP) — onde a Embraer tem unidade de fabricação — será ampliado, com a conclusão de obras de infraestrutura e a criação de 240 novas vagas no Ensino Médio. Também estão previstos investimentos na reforma do Colégio Embraer Juarez Wanderley, em São José dos Campos (SP).

Fonte: BNDES

Nova Política Operacional do BNDES começa a vigorar

04/02/2014

Banco reforça prioridade ao investimento, competitividade e sustentabilidade socioambiental, além de ampliar acesso para MPMEs

Regras aumentam espaço para financiamento privado

Mudanças também visam simplicidade e eficiência operacional

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fez uma revisão de sua Política Operacional (PO) para alinhá-la às tendências do investimento no País, à maturidade da indústria financeira nacional e à necessidade de atender as empresas com mais eficiência e qualidade. As novas regras (taxas, prazos e níveis de participação) já estão disponíveis no site do BNDES.

As linhas gerais da PO já haviam sido adiantadas pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, no fim do ano passado. Paralelamente, estão mantidas as condições já anunciadas e em vigor do BNDES PSI 2014, associadas à aquisição ou apoio à exportação de bens de capital e investimentos em inovação. Portanto, o PSI 2014 compõe o custo de financiamento para investimentos em todos os setores.

Na nova Política, o Banco buscou alinhar as condições de financiamento às diretrizes do governo e às necessidades do setor produtivo. São três os blocos prioritários: Infraestrutura, particularmente novos investimentos: logística, energética, mobilidade urbana e saneamento. Neste bloco também se inclui o apoio à modernização da gestão pública. Competitividade: inovação, serviços técnicos e tecnológicos; exportação de serviços de engenharia e bens de capital; setores intensivos em engenharia e conhecimento; economia criativa. Inclusão produtiva e sustentabilidade: Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), meio ambiente e desenvolvimento regional.

Essas prioridades contam com os menores custos financeiros, os maiores prazos e os maiores percentuais de participação do Banco nos financiamentos. Os níveis de participação foram adequados à entrada de novas fontes de recursos, partindo-se do principio de que a indústria bancária e o mercado de capitais já possuem meios suficientes para se engajarem no financiamento de longo prazo.

Na mesma direção, a nova PO abre espaço para as empresas captarem recursos complementares nos mercados, como já está ocorrendo no caso das debêntures de infraestrutura.

Infraestrutura econômica – Entre as prioridades, um dos setores que se destaca é o de Logística, com maiores níveis de participação e prazos adequados às características dos projetos de investimento. Na área de energia, o BNDES manteve um nível elevado de participação máxima em geração a partir de fontes renováveis, em função da sua contribuição para a sustentabilidade ambiental. O apoio à transmissão teve taxas reduzidas e o segmento de distribuição passará a ter uma parcela de seu financiamento a custo de mercado.

MPME – Os financiamentos do BNDES às empresas de menor porte contam com nível de participação máxima de 90%, mostrando a prioridade dada pelo Banco ao setor. As novas POs criam condições especiais para as micro e pequenas empresas nas linhas do produto BNDES Automático: as empresas poderão receber reembolso de investimentos já realizados. Para isso, o projeto de investimento tem de estar concluído em até 12 meses anteriores à data de entrada no BNDES da solicitação de financiamento.

O BNDES realizou a mudança em sua política operacional também com o objetivo de obter maior simplificação e agilidade nas operações, por meio da reorganização de processos e de instrumentos de apoio.

Nas operações indiretas (aquelas em que o repasse de recursos do BNDES é feito por meio de um agente financeiro intermediário), a simplificação normativa e operacional já passa também pelo processo de transmissão de dados, com o encaminhamento eletrônico de todas as informações referentes às operações.

Entre as novidades, está a mudança do limite mínimo para as operações de financiamento direto (BNDES Finem), que passa de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões.

Desempenho – Também estão disponíveis no portal do BNDES os dados consolidados do desempenho de 2013. No ano passado, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 190,4 bilhões, com alta de 22% na comparação com 2012. Todos os setores apoiados pelo Banco tiveram crescimento nas liberações. A indústria respondeu por 30% do total liberado (R$ 58 bilhões) e a infraestrutura por 33% (R$ 62,2 bilhões). Isso representou aumentos de 22% e 18%, respectivamente, nos desembolsos desses setores na comparação com o ano anterior.

A maior expansão relativa ocorreu no setor agropecuário (alta de 64%), com total de R$ 18,6 bilhões, refletindo o forte volume de investimentos no campo, devido à safra recorde em 2013. Já ao setor de comércio e serviços, o BNDES liberou R$ 51,5 bilhões, com incremento de 17%.

Um dos grandes destaques da atuação do BNDES no ano passado foi a expansão de 27% nos desembolsos às micro, pequenas e médias empresas, que superou a própria taxa de crescimento das liberações globais do Banco no ano passado. Às MPMEs, foi desembolsada a cifra recorde de R$ 63,5 bilhões, equivalente a 33% das liberações totais realizadas pela instituição no ano passado.

Moderação – As aprovações de empréstimos do BNDES somaram R$ 239,6 bilhões em 2013, com recuo de 8% em relação a 2012. Também as consultas, de R$ 277,4 bilhões, tiveram declínio de 11% na mesma comparação, seguindo o comportamento dos enquadramentos (R$ 275,1 bilhões), com baixa de 7%.

O recuo nas aprovações, consultas e enquadramentos é explicado pela alta base de comparação, mas também sinaliza um cenário de maior moderação nos desembolsos do Banco em 2014.

Fonte: BNDES

BNDES aprova apoio a projeto do Fundo Amazônia em terras indígenas

28/01/2014

• Estado do Amazonas receberá R$ 16,4 milhões para gestão ambiental sustentável, beneficiando população de 35 mil índios
O Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou apoio de R$ 16,4 milhões para o Estado do Amazonas desenvolver um projeto de gestão ambiental sustentável das Terras Indígenas.
O programa, com prazo de 36 meses, abrange cerca de 50% dos territórios indígenas do Estado (16,2 milhões de hectares), beneficiando uma população de 35 mil índios, direta e indiretamente.
As atividades produtivas do projeto, alinhado aos objetivos da Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI), foram definidas pelos próprios índios, público-alvo prioritário do Fundo Amazônia.
O objetivo é reduzir as atividades exploratórias que levam à degradação dos recursos naturais com investimentos no monitoramento da região e fortalecimento institucional das associações locais.
Os recursos do Fundo também serão destinados à capacitação e ao fomento às atividades produtivas sustentáveis em 28 terras indígenas, de 15 municípios do Estado do Amazonas.
O projeto está estruturado em sete componentes principais: Planos de Gestão Ambiental de Terras Indígenas; agricultura familiar sustentável; manejo sustentável de produtos florestais; desenvolvimento da produção e do comércio de artesanato indígena e das atividades de pesca manejada e aquicultura; fortalecimento institucional da Secretaria de Estado para os Povos Indígenas do Amazonas (Seind), única secretaria de Estado no Brasil dedicada exclusivamente aos interesses dos povos indígenas.
Historicamente, as Terras Indígenas detêm um dos menores índices de desmatamento entre as diversas categorias de áreas protegidas. Ainda assim, é crescente a pressão sobre os recursos naturais dessas áreas, que se acentua naquelas regiões que fazem fronteira com grandes estradas e rios de maior circulação.
O projeto prevê a implantação de dois planos de gestão ambiental e de duas bases de monitoramento; o desenvolvimento de 28 projetos de agricultura familiar sustentável e de atividades de pesca manejada e aquicultura; o estímulo ao artesanato indígena, com a construção de cinco centros de produção e armazenamento nas aldeias e de três centros de comercialização; e a capacitação de 2.420 indígenas nos temas relacionados ao projeto.
Fundo Amazônia – Criado em 2008, o Fundo Amazônia já possui 92 projetos em carteira, totalizando R$ 1,5 bilhão. Desse total, 45 projetos, no valor de R$ 628 milhões, já estão contratados. O Fundo capta doações destinadas a investimentos não reembolsáveis em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e ações de conservação e uso sustentável das florestas no bioma amazônico. O governo da Noruega, o banco de desenvolvimento alemão KfW e a Petrobras já destinaram recursos ao Fundo Amazônia.

Fonte: BNDES

BNDES conclui com sucesso captação externa de € 650 milhões

22/01/2014

·    Custo da operação é o menor já pago pelo Banco em euros

·    Demanda ultrapassa € 1,8 bilhão

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concluiu com grande sucesso uma captação de € 650 milhões em títulos no mercado internacional, com vencimento em janeiro de 2019.

A operação resultou em taxa de retorno ao investidor de 3,783% ao ano, o que representa prêmio de 260 pontos-base sobre os Mid-Swaps (principal referência para o mercado de euros).

O custo final da operação foi o menor já pago pelo Banco em uma emissão em euros e ficou em torno de 30 pontos-base mais barato do que se o BNDES fizesse uma nova emissão em dólares de prazo equivalente.

A demanda foi muito superior ao valor oferecido ao mercado e mais de 190 investidores participaram do processo de formação de preço dos títulos (bookbuilding), que ultrapassou € 1,8 bilhão de ordens.

A elevada demanda viabilizou uma grande pulverização dos títulos para compradores de diversos países, com destaque para os europeus, e com perfil de investimento de longo prazo.

A operação foi coordenada pelos bancos Deutsche Bank, JP Morgan e Santander e contou ainda com a participação do Banco do Brasil e do Mitsubishi UFJ Securities, o que permitiu a cobertura de diferentes regiões geográficas (Europa, Estados Unidos, Ásia e América Latina), ampliando a base de investidores do BNDES.

Precificada no dia 13 de janeiro, a operação foi antecedida por um breve roadshow de executivos do Banco, que realizaram reuniões com investidores internacionais em Londres, Paris, Amsterdã, Frankfurt e Munique.

A captação marcou o retorno do BNDES ao mercado de euros após uma ausência de mais de três anos, uma vez que o último título do Banco denominado nesta moeda havia sido lançado em setembro de 2010.

Fonte: BNDES

BNDES apoia Sete Brasil com R$ 10 bi em investimentos para construção de sondas

16/01/2014

• Banco financiará R$ 8,8 bi, enquanto a BNDESPAR fará subscrição de debêntures conversíveis em ações no valor de até R$ 1,2 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro no valor de R$ 8,8 bilhões, aproximadamente, para a Sete Brasil, além de dar o sinal verde para a sua empresa de participações, a BNDESPAR, subscrever até R$ 1,2 bilhão de debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela holding Sete Brasil Participações S.A.
O financiamento é destinado a apoiar a construção do primeiro grupo de nove sondas de perfuração offshore – sendo duas do tipo semissubmersível e sete do tipo navio-sonda – de um total de 29 equipamentos em construção no Brasil, contratados pela Sete Brasil, sendo que 28 dessas unidades já foram contratadas pela Petrobras para atuar na exploração das reservas do pré-sal.
Estas nove sondas, que serão as primeiras a serem entregues, entre 2015 e 2016, estão sendo construídas para exportação em cinco estaleiros brasileiros: Jurong Aracruz (ES), Estaleiro Atlântico Sul (PE), BrasFels(RJ), Estaleiro Rio Grande (RS) e Estaleiro Enseada Paraguaçu (BA).
Os equipamentos serão adquiridos por nove sociedades de propósito específico holandesas subsidiárias da Sete Brasil S/A. – Arpoador Drilling B.V, Copacabana Drilling B.V, Grumari Drilling B.V, Urca Drilling B.V, Frade Drilling B.V, Ondina Drilling B.V, Guarapari Drilling B. V, Camburi Drilling B.V e Cassino Drillling B.V.
O financiamento do BNDES ajudará a impulsionar o desenvolvimento da indústria de construção naval e da cadeia nacional de fornecedores do setor de óleo e gás, além de contribuir para o atendimento da política de conteúdo local estabelecida pelo governo federal no desenvolvimento de campos de produção de petróleo (conteúdo local mínimo crescente de 55% a 65%).
Além disto, o banco está dando suporte a um player nacional que passará a ser um dos principais afretadores de sondas de águas ultraprofundas da Petrobras.
O início da produção nacional deste tipo de equipamento traz uma série de externalidades positivas, como a geração de empregos de qualidade em estaleiros brasileiros e acesso à tecnologia de construção de sondas através de parcerias com grandes players internacionais do setor.
Subscrição de debêntures – Além do financiamento, o BNDES aprovou a subscrição de até R$ 1,2 bilhão em debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela Sete Brasil Participações S.A através de sua empresa de participações, a BNDESPAR.
Os recursos destinam-se à execução do plano de negócios apresentado pela empresa, que inclui a construção de outras 19 sondas de águas ultraprofundas, além das nove que já tiveram seu financiamento aprovado. Todas serão fabricadas em estaleiros brasileiros para posterior afretamento.
Sete Brasil – A holding do Grupo sediada no Brasil é a Sete Brasil Participações S.A., que tem como acionistas o Fundo de Investimento em Participações – FIP Sondas, com 95% do capital, e a Petrobras, com 5%. Por sua vez, o FIP Sondas reúne os maiores investidores institucionais do país, incluindo quatro fundos de pensão (Petros, Funcef,  Previ e Valia), três bancos de investimentos privados (BTG Pactual, Santander e Bradesco), o FI-FGTS, o fundo de private equity americano EIG e outros investidores locais (Luce Drilling e Lakeshore Partners).
A Sete Brasil é hoje o maior proprietário de sondas de águas ultraprofundas do mundo com uma frota contratada de 29 unidades que, quando estiverem todas em operação, irão gerar cerca de 10.000 postos de trabalho diretos a bordo de suas instalações

Fonte: BNDES