BNDES apoia com R$ 7 milhões implantação do Espaço de Referência de Arte Sacra do Maranhão

21/08/2013

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro não reembolsável de R$ 7 milhões ao Instituto para o Desenvolvimento Humano (IDH), em São Luís. Os recursos destinam-se a projeto de conservação e restauro da Catedral Nossa Senhora da Vitória e readequação do Palácio Arquiepiscopal de São Luís para a implantação do Espaço de Referência de Arte Sacra do Maranhão.
A operação acontece no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), com recursos do Fundo Cultural do Banco.
O Espaço de Referência será localizado no pavimento superior do Palácio Arquiepiscopal e vai abrigar objetos de arte sacra voltados para a arte jesuíta, com destaque a obras da Escola Maranhense de Imaginária. O conceito expositivo obedecerá a uma lógica de circuito, tal qual uma procissão religiosa. Está prevista também a criação do Laboratório Escola, uma sala onde um restaurador sênior ministrará aulas teóricas e práticas sobre o ofício.
Durante as obras, serão oferecidas Aulas de Patrimônio e Oficinas de Restauro. As primeiras, para alunos da rede pública, terão o formato de aula-espetáculo, apresentando in loco o trabalho dos profissionais de restauração. As oficinas, por sua vez, buscam ampliar a capacitação de jovens aprendizes que já tenham executado anteriormente algum tipo de restauro em obras em São Luís.
Museu da Liturgia – No ano passado, o BNDES apoiou a implantação do Museu da Liturgia na cidade histórica mineira de Tiradentes, o primeiro do gênero na América Latina. Instalado em uma das casas paroquiais da Igreja Matriz de Santo Antônio, uma construção de meados do século 18 tombada pelo Iphan, o museu reúne acervo de 429 peças de arte sacra, das quais 325 expostas ao público, e foi viabilizado por apoio financeiro não reembolsável de R$ 10,6 milhões do BNDES.

Fonte: BNDES

BNDES simplifica regras de programa para melhoria da gestão dos municípios

20/08/2013

  • Vigência do BNDES PMAT foi prorrogada até agosto de 2018, e a dotação orçamentária foi ampliada para até R$ 1 bilhão

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou medidas que simplificam as regras do Programa BNDES de Modernização da Administração Tributária e da Gestão dos Setores Sociais Básicos (BNDES PMAT), cujos beneficiários são os municípios brasileiros.
A vigência foi prorrogada até 31 de agosto de 2018, e a dotação orçamentária para operações indiretas automáticas (que têm recursos repassados por agentes financeiros credenciados ao BNDES) foi ampliada para até R$ 1 bilhão.
O programa tem duas formas de operação: O PMAT Automático, que opera por meio de agentes financeiros; e o PMAT Finem, para operações de maior valor, realizadas diretamente com o BNDES.
Com as novas medidas, o BNDES PMAT Automático passa ter dois subprogramas: um voltado para Investimento e outro destinado à aquisição de Máquinas e Equipamentos, associados a projeto de gestão. Cada um desses subprogramas terá orçamento de até R$ 500 milhões.
Outra alteração foi no percentual máximo de participação financeira do Banco, que passa a ser de até 90% dos itens financiáveis, independentemente da modalidade de apoio.
O número de habitantes por município deixou de ser critério determinante do BNDES PMAT Automático e da linha PMAT Finem, o que permitirá maior alcance do programa.
Agora, como já ocorre na maioria dos financiamentos do BNDES, as operações de até R$ 20 milhões podem ser automáticas e acima de R$ 10 milhões podem ser diretas ou indiretas não automáticas.
Ou seja, para operações entre R$ 10 milhões e R$ 20 milhões, o município — independentemente do tamanho da população — poderá optar entre tomar os recursos diretamente com o BNDES ou por meio de um agente financeiro. Gestão – O BNDES PMAT é uma modalidade de financiamento destinada à melhoria da gestão dos municípios. Por se tratar de recursos descontigenciados, todos os investimentos financiados pelo programa têm de estar associados à melhoria da gestão, com a implantação de sistemas de informática que permitam a modernizar dos processos e integrar órgãos da administração pública.
Entre as ações passíveis de apoio, destacam-se: elaboração e atualização de cadastro mobiliário e imobiliário; gestão e controle de processos; digitalização de documentos; informatização do processo de atendimento ao cidadão/contribuinte; implantação da nota fiscal eletrônica; informatização da gestão da saúde e da educação.

Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES atingem R$ 88,3 bilhões no primeiro semestre, com crescimento de 65%

14/08/2013

• Micro, pequenas e médias empresas ficam com 37% do total das liberações • Desempenho do BNDES PSI mostra manutenção da demanda por máquinas e equipamentos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou o primeiro semestre de 2013 com o melhor desempenho já obtido pelo Banco em toda sua história. Foram desembolsados R$ 88,3 bilhões para projetos de todos os setores, com alta de 65% em relação ao mesmo período do ano passado.
O desempenho foi bom não apenas devido ao volume sem precedentes envolvido, mas também pela sua aplicação e distribuição, com ênfase no crescimento dos investimentos e distribuição mais abrangente, tanto do ponto de vista regional quanto do porte das empresas que receberam os recursos.
O principal destaque foram as liberações do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), que financia principalmente máquinas e equipamentos. O crescimento foi de 230% no semestre, atingindo R$ 42,6 bilhões. Desse total, R$ 21,9 bilhões destinaram-se às micro, pequenas e médias empresas.
O total liberado para as companhias de menor porte, R$ 32,4 bilhões, representou 37% de tudo que foi desembolsado pelo BNDES no período. Outro destaque foi a distribuição regional dos desembolsos, com crescimento de 101% nas liberações para o Sul e 93% para o Nordeste.
As liberações de recursos foram distribuídas entre os diferentes setores apoiados pelo Banco, sendo 33% do total destinado à indústria e 31% à infraestrutura.
Os desembolsos de R$ 29,5 bilhões ao setor industrial tiveram aumento de 93% nos primeiros seis meses de 2013. Todos os segmentos da indústria tiveram expansão, com destaque para química e petroquímica, mecânica e material de transporte.
Para a infraestrutura, o BNDES liberou R$ 27,3 bilhões, com aumento de 36% na comparação semestral.
O setor de comércio e serviços continua ganhando espaço nos desembolsos do BNDES. Estes somaram R$ 22,2 bilhões, com participação de 25% sobre o total liberado pelo Banco e incremento de 62% em relação a janeiro/junho de 2012. O Cartão BNDES — com mais de 350 mil operações realizadas no período e desembolsos de R$ 4,5 bilhões — contribuiu fortemente para o resultado.
Também ao setor da agropecuária, contemplado pela safra recorde de grãos, o BNDES liberou R$ 9,3 bilhões neste ano, até junho, com incremento de 111%.
Bens de capital – O BNDES PSI, com liberações de R$ 42,6 bilhões no primeiro semestre do ano, contribuiu firmemente para alavancar a indústria brasileira de bens de capital. O programa engloba tanto a aquisição de máquinas e equipamentos em projetos de investimento quanto as vendas de equipamentos isolados, por meio da linha BNDES Finame, um termômetro importante da disposição de investimento do empresariado.
As operações do BNDES Finame atingiram R$ 34,8 bilhões, com crescimento de 84% na comparação com os R$ 18,9 bilhões liberados em mesmo período do ano passado. As maiores altas nos desembolsos da Finame foram para a agropecuária e indústria de transformação, com crescimento de 142% para ambos setores.
MPMEs – O desempenho das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) está em linha com a trajetória de expansão do apoio do BNDES às companhias de menor porte. A proporção dos desembolsos absorvidos por MPMEs no semestre (37%) ficou acima do resultado obtido no fechamento de 2012 (32%).
O número de empresas que acessaram recursos do BNDES atingiu 178 mil (aumento de 10,6% em relação ao primeiro semestre de 2012). Essas companhias realizaram 527 mil operações (alta de 14,3%), mostrando maior abrangência do crédito do Banco.
Junho – Também no último mês de junho, isoladamente, os dados do desempenho do BNDES foram muito positivos, reforçando os resultados do primeiro semestre do ano.
Os desembolsos totalizaram R$ 15,3 bilhões no mês, com crescimento de 57,2% na comparação com junho de 2012. A maior contribuição veio do setor de infraestrutura, com liberações de R$ 6,6 bilhões, valor 142% superior ao de igual mês do ano passado. As aprovações, de R$ 20,5 bilhões, cresceram 45% na comparação mensal.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 9,2 mi do Fundo Amazônia para conter desmatamento em Rondônia

12/08/2013

• Recursos serão destinados ao Rioterra para ações junto a agricultores familiares e assentados da reforma agrária
O Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou apoio de R$ 9,2 milhões para o Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia (Rioterra). Os recursos serão destinados a ações junto a agricultores familiares e assentados da reforma agrária residentes em três municípios de Rondônia: Itapuã do Oeste, Machadinho d’Oeste e Cujubim.
O apoio visa ao desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais (SAFs) para a recuperação de áreas desmatadas e geração de renda, a partir do plantio e da realização de pesquisas de culturas selecionadas e adaptadas ao tipo de solo e clima da região. Os SAFs são formas de uso ou manejo da terra em que se combinam espécies de árvores com cultivos agrícolas. O objetivo é fazer com que a recuperação de áreas degradadas, por meio de culturas com diferentes ciclos produtivos, resulte na produção de alimentos em prazos variados, conjugando, assim, melhoria ambiental com geração de renda e segurança alimentar.
Os três municípios de abrangência do projeto têm a maior parte de suas florestas conservadas, mas estão situados no limite da fronteira de desmatamento no Estado, que tem 36% de sua área desmatada, o maior percentual da Amazônia. Dessa forma, a estratégia é formar uma barreira de proteção no entorno dos remanescentes florestais, priorizando áreas próximas de unidades de conservação e de maior fragilidade ambiental desses municípios.
O projeto, com prazo de implementação de quatro anos, inclui as seguintes ações: apoio à regularização ambiental de propriedades mediante a realização do Cadastramento Ambiental Rural de agricultores familiares; recuperação de 500 hectares de áreas degradadas ou alteradas, com implantação de sistemas agroflorestais; e intercâmbio de experiências, capacitação em boas práticas de manejo e assistência técnica rural e parcerias com universidades públicas e poder público local para a realização de estudos de solo e paisagem, seleção de espécies e produção de mudas.

Fonte: BNDES

23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus destaca projetos apoiados pelo BNDES

09/08/2013

• Ateliê de Pintura de Roberto Burle Marx e Museu Casa do Pontal estão na ICOM Rio 2013, entre 10/8 e 17/8, com participantes de 100 países
Dois projetos apoiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estão no roteiro da 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus (ICOM Rio 2013), que será aberta neste sábado, 10, e segue até o dia 17, na Cidade das Artes, Barra da Tijuca.
O evento, que também é apoiado pelo Banco, reunirá representantes dos 31 comitês internacionais do Conselho, que congrega 30 mil profissionais de museus, distribuídos por 137 países. São aguardados aproximadamente 4 mil participantes de cerca de 100 países.
Burle Marx – Recentemente reinaugurado, o Ateliê de Pintura de Roberto Burle Marx, em Barra de Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro, será um dos destaques. Reaberto no sábado, 3, em comemoração alusiva aos 104 anos de nascimento do arquiteto, paisagista e artista plástico — completados no domingo, 4 —, o local foi reformado com apoio do edital público do Programa de Preservação de Acervos do BNDES.
A reforma compreendeu impermeabilização das lajes, restauro da cobertura e das esquadrias, obras no sistema elétrico e de iluminação, instalação de câmeras de segurança, sensores de presença e sistema de combate a incêndio. Uma tapeçaria, um painel de azulejos e quadros de Burle Marx foram restaurados. Mais de uma centena de gravuras do artista foram higienizadas e acondicionadas. Para preservar o acervo, foi instalado um sistema de controle e monitoramento do ambiente, que mantém temperatura e umidade estáveis.
Casa do Pontal – Também apoiado pelo Edital de Acervos do BNDES, o Museu Casa do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, está incluído no roteiro da ICOM Rio 2013. Considerado o maior museu de arte popular do País, a Casa do Pontal reúne o acervo do designer francês Jacques Van de Beuque, composto de quase 8 mil peças, criadas por mais de 200 artistas de 24 estados do Brasil.
ICOM Rio – A 23ª Conferência Geral do Conselho Internacional de Museus (ICOM Rio 2013) debaterá temas como cooperação entre instituições, difusão de conhecimento, preservação do patrimônio mundial, combate ao tráfico de bens culturais e intercâmbio, formação e ética profissional. Também será realizada a Feira de Museus, um espaço para negócios e exposição de produtos e serviços dirigidos ao setor.
O penúltimo dia do evento será dedicado a visitas técnicas ao Ateliê Roberto Burle Marx, ao Museu Casa do Pontal e também a Petrópolis. Serão realizados ainda passeios turísticos, incluindo Centro Histórico do Rio, Corcovado, Pão de Açúcar, Baía de Guanabara e Floresta da Tijuca.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 153,1 milhões para investimentos da indústria automobilística em Minas Gerais

07/08/2013

• São dois financiamentos: R$ 146,1 milhões à Iveco Latin America, do Grupo Fiat, e R$ 7 milhões à Fiat Automóveis S.A, ambos voltados a P&D
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico de Social (BNDES) aprovou dois financiamentos, no valor total de R$ 153,1 milhões, para investimentos do Grupo Fiat em Minas Gerais.
Uma das operações, no valor de R$ 146,1 milhões, é com a Iveco Latin America Ltda., do Grupo Fiat. Os recursos destinam-se à modernização e adaptação da fábrica para produção de veículos militares, lançamento de novas versões de veículos comerciais, construção de pistas de testes e investimentos em pesquisa e desenvolvimento.
O projeto demandará um investimento total de R$ 265,5 milhões, e a estimativa é que sejam gerados 969 empregos até dezembro do ano que vem. O financiamento do BNDES também contempla a realização de dois projetos sociais em Sete Lagoas (MG): um curso de preservação ambiental e outro de marcenaria.
Veículo blindado – Uma das vertentes do projeto da Iveco é o desenvolvimento, para o Exército Brasileiro, de um veículo blindado para transporte de pessoal. A empresa participou de uma seleção nacional em 2007 e firmou contrato em 2009 para fornecer 2.044 desses veículos, a serem produzidos no complexo industrial de Sete Lagoas.
A plataforma servirá de base para dez modelos, com variações de design, conforme as especificações do Exército. O primeiro lote, para testes, é constituído de 86 unidades, das quais quatro já haviam sido entregues no ano passado. Os investimentos em engenharia nacional incluídos no projeto contemplam estudos de confiabilidade e durabilidade e a inclusão de opcionais.
Caminhões e motores – A mudança na legislação ambiental levou a Iveco a reformular toda sua gama de caminhões produzida no País. Os novos modelos são equipados com motores mais potentes e eficientes. O projeto prevê ainda investimentos no desenvolvimento de motores para uso com combustíveis e fontes energéticas alternativas.
A modernização da fábrica, por sua vez, além de possibilitar a produção dos novos modelos, aumentará a eficiência e a segurança, reduzindo perdas. As novas pistas de testes também proporcionarão economia.
Motor a etanol – O outro financiamento aprovado pelo BNDES, este diretamente à Fiat Automóveis S.A., tem valor de R$ 7 milhões e será utilizado no desenvolvimento de um novo motor a etanol de alta eficiência em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O financiamento foi concedido no âmbito do programa BNDES PSI e da linha BNDES Inovação. O novo propulsor visa diminuir perdas e nível de ruído. Também deverá aproveitar a energia dos gases do escapamento. A meta da empresa é produzir, até o fim do ano que vem, dois protótipos. Destinados aos carros médios e populares, os novos propulsores devem chegar ao mercado em 2016.

Fonte: BNDES