BNDES aprova R$ 7,2 milhões para restauração da sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro

02/08/2013

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro não reembolsável de R$ 7,2 milhões à Associação dos Amigos da Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. A operação acontece no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), com recursos do Fundo Cultural, composto de partes do lucro do Banco.
O apoio do BNDES auxiliará na conclusão das obras relativas à Fase I da restauração — às quais o Banco destinou anteriormente R$ 4,4 milhões — e na execução da Fase II. Nestas ações estão sendo gerados, aproximadamente, 120 empregos diretos e indiretos.
Dos recursos aprovados, R$ 2,6 milhões serão utilizados na conclusão das obras da primeira fase, que estão em andamento e incluem o restauro das fachadas, a reforma da cobertura, a execução das instalações complementares e os reforços estruturais.
Os demais R$ 4,6 milhões destinam-se à execução de obras civis nos espaços internos da própria Sala Cecília Meirelles, bem como do Auditório Guiomar Novaes, o que inclui serviços de marcenaria, pavimentações, revestimentos, impermeabilizações, implantação do sistema de ar-condicionado e de elevadores, aquisição de mobiliário e de equipamentos necessários a palco, plateia e iluminação.
O prédio da atual Sala Cecília Meireles, um dos exemplares da arquitetura neocolonial brasileira, foi construído no final do século XIX e nele funcionava o Grande Hotel. A sala foi inaugurada em dezembro de 1965 e, desde então, firmou-se como a principal referência de música clássica no Estado do Rio de Janeiro e uma das principais do Brasil.
Todo o projeto de restauro que está sendo empreendido foi aprovado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) e sua conclusão contribuirá para a vocação musical da região da Lapa e do Centro do Rio de Janeiro, que abriga espaços congêneres, como os teatros Municipal, João Caetano e Carlos Gomes, bem como a Escola de Música da UFRJ.

Fonte: BNDES

BNDES apoia expansão da Locaweb com R$ 41 milhões

01/08/2013

  • Recursos do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de TI representam 84% do investimento total

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 41,1 milhões à Locaweb Serviços de Internet S.A. A operação, no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (BNDES Prosoft), corresponde a 84% do valor total do projeto, que contempla investimentos em infraestrutura, marketing, comercialização e pesquisa e desenvolvimento, com ênfase em cloud computing.
Os recursos permitirão expandir a capacidade operacional da companhia, principalmente no centro de dados da sede, em São Paulo, que poderá ter sua capacidade atual aumentada em pelo menos três vezes.
O projeto contempla obas civis, adequação às normas de sustentabilidade, adequação da rede elétrica e do sistema de proteção contra desligamentos, implantação de sistemas de refrigeração e segurança e aquisição de móveis e computadores portáteis.
Serão reforçadas as funcionalidades de redundância dos principais sistemas, diminuindo o risco de interrupção por falhas. Também está prevista a ampliação da área destinada às equipes de atendimento, suporte e desenvolvimento. A Locaweb está investindo ainda em desenvolvimento de novos produtos, vendas e atendimento pós-venda.
Até agosto de 2014, a empresa estima que serão gerados 156 novos empregos, o que representa um crescimento de 21% em relação ao quadro de funcionários em janeiro do ano passado.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 3,3 milhões série de animação Vivi Viravento

31/07/2013

  • Recursos são do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura. Co-produção Brasil-Canadá terá 52 episódios

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoiará com R$ 3,3 milhões a produção da primeira temporada da série de animação Vivi Viravento. A operação, que corresponde a 61% do orçamento total do projeto, acontece no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult).
Dos recursos do BNDES, 1,9 milhão será concedido sob a forma de financiamento ao Grupo Mixer, e o R$ 1,4 milhão restante será não-reembolsável. A série é uma co-produção com a 9 Story Entreteniment, estúdio de animação e distribuidora canadense.
O orçamento aprovado pela Ancine é de R$ 10,8 milhões, e a parte brasileira corresponde a 50% do valor total. O Brasil terá participação maior na pré-produção, que diz respeito à elaboração de storyboard e animatic (espécie de storyboard animado), desenvolvimento de cenários, personagens e figurino, e também na pós-produção, que consiste na edição final de todo o material, com inclusão das vozes finais e inserção dos efeitos sonoros.
A série foi criada por Alê Abreu, um dos principais nomes da animação nacional, e tem como produtores executivos Fernanda Senatori, que trabalhou em filmes como Chico Xavier, e Reynaldo Marchesini, reconhecido pela atuação em áreas do entretenimento, passando por empresas como Disney, Sony e Nintendo.
O projeto foi selecionado pelo Funcine AnimaCultura-SP, e já tem sua exibição garantida na TV Cultura. Produzida em HD, com 52 episódios de 11 minutos cada, Vivi Viravento conta a história de uma menina de sete anos que viaja com a avó pelo mundo, descobrindo diversas culturas. A protagonista conta suas histórias através de um diário, onde registra o que pensa, vê e imagina.

Fonte: BNDES

BNDES reduz para 5,5% ao ano juros de programa de renovação de canaviais

29/07/2013

  • Objetivo do Prorenova é ampliar produtividade, gerando incremento na produção de etanol

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou alterações no Programa BNDES de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (BNDES Prorenova). A principal delas é a redução da taxa de juros, que passa a ser fixa de 5,5% ao ano.
A mudança vai significar uma redução expressiva nos custos de financiamento ao setor. Antes, as médias e grandes empresas pagavam Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que está em 5% a.a., mais remuneração do BNDES de 1,3% a.a., acrescidos do spread do agente financeiro, negociado livremente pelo cliente com o seu banco. Já as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), pagavam TJLP mais remuneração do BNDES de 0,9%, além do spread do agente.
A etapa agrícola da produção de etanol representa quase 70% dos custos finais do produto, razão pela qual se espera que, com menor despesa financeira no plantio, haja incremento na capacidade de investimento das usinas e produtores rurais e, consequentemente, plantio mais ambicioso, renovando ou expandindo áreas maiores.
Incentivo à difusão tecnológica – Outra alteração aprovada pela Diretoria do BNDES diz respeito à participação do Banco nos itens financiáveis para médias e grandes empresas, que pode chegar a 90% para produtores que optarem por usar variedades de cana protegidas, isto é, cultivares que ainda não caíram em domínio público. A idéia é aumentar a difusão tecnológica de novas variedades.
Para os produtores que utilizarem variedades de domínio público, o limite de participação do BNDES cai de 80% para 70% dos itens financiáveis. A redução visou o alinhamento às políticas operacionais do BNDES.
A iniciativa é resultado de diagnóstico elaborado pelo Departamento de Biocombustíveis do BNDES, que procurou identificar as principais causas dos ganhos decrescentes de produtividade agrícola da lavoura de cana ao longo das últimas décadas.
Publicado na Revista BNDES Setorial nº 37, o estudo apontou como determinantes desse processo, além da baixa taxa de renovação dos canaviais e outras causas conjunturais, como intempéries climáticas, uma baixa taxa de difusão tecnológica do setor.
Apesar de haver significativa criação de novas variedades de cana-de-açúcar, essas ainda são pouco difundidas pelo setor, o que pode ser evidenciado pelo fato de que cerca de 40% da lavoura ainda usar variedades de domínio público.
Tais variedades foram liberadas para o plantio comercial há mais de 15 anos, indicando acentuada desatualização tecnológica do canavial brasileiro. E isto tem contribuído para menores ganhos de produtividade agrícola.
Estimativas realizadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC) mostram que as variedades lançadas nos últimos oito anos pelos programas de melhoramento de cana apresentam, em média, produtividade 11,2% superior às variedades liberadas no período 1994-2002. Isso demonstra uma correlação positiva entre atualização tecnológica e produtividade agrícola do canavial.
O BNDES Prorenova continuará com dotação de R$ 4 bilhões e os pedidos de financiamento deverão ser protocolados no BNDES até 31 de dezembro próximo. O prazo total para pagamento do empréstimo foi mantido em até 72 meses, mas com carência de até 18 meses para todos os beneficiários, independentemente do porte. Antes, esse prazo aplicava-se às médias e grandes empresas, enquanto as MPMEs tinham uma carência de acordo com a avaliação da sua capacidade de pagamento.

Fonte: BNDES

BNDES apoia com R$ 3,3 milhões projeto executivo para revitalizar área de visitação do Cristo Redentor

24/07/2013

• Estudo deve apresentar soluções de arquitetura e engenharia para melhorar infraestrutura de recepção, segurança e conforto do Corcovado
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de apoio financeiro não reembolsável de R$ 3,3 milhões à Associação dos Amigos do Parque Nacional da Tijuca para a elaboração de projeto executivo de revitalização da infraestrutura de recepção turística do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
A operação, que acontece no âmbito do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), utiliza recursos do Fundo Cultural do Banco e faz parte de um conjunto de intervenções previstas no Plano de Manejo do Parque Nacional da Tijuca, que contempla o penhasco do Corcovado (RJ), onde foi erguida a estátua do Cristo Redentor, em 1931.
Os estudos visam a apresentar soluções de arquitetura e engenharia para as carências na infraestrutura de recepção do Corcovado, oferecendo condições de visitação mais seguras, confortáveis e voltadas para a preservação ambiental.
Para isso deverão ser orçadas obras de revitalização nos quatro pavimentos de acesso ao Cristo Redentor, que beneficiem todas as áreas de circulação: passarelas, corredores, mirantes, guarda-corpos, pergolados, jardins, torres de elevadores, escadarias, lojas, cafeterias e banheiros, numa área total de 3.775,20 m2.
Atualmente não há um controle do fluxo de pessoas no espaço, cuja capacidade de acolhimento simultâneo é estimada em 1.200 visitantes. Com a requalificação, será possível organizar o fluxo de visitantes no alto do Corcovado, o que se torna cada vez mais urgente frente ao crescente tráfego no local e ao impacto adicional esperado a partir de eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.
Além das mudanças na estrutura de recepção dos visitantes do Cristo Redentor, o projeto deverá contemplar importantes intervenções para a reformulação dos sistemas de esgoto, de escoamento de chuvas e da estrutura de tratamento de resíduos sólidos, sinalização e iluminação, demarcação de rotas de escape.
O projeto executivo também prevê a construção de banheiros mais bem equipados, varandas e mirantes para a contemplação de paisagens, coberturas verdes e vidraças, vestiários e refeitórios para os funcionários, além de um posto de serviços médicos de emergência, hoje inexistente no local.
Em paralelo ao projeto de requalificação da estrutura do Corcovado, objeto do presente apoio do BNDES, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) vem investindo na modernização do acesso ferroviário, na reformulação do sistema de acesso rodoviário e em uma reocupação do sítio do Hotel Paineiras, que passará a ofertar serviços de estacionamento, comércio, alimentação, lazer e entretenimento aos visitantes do monumento e demais usuários.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 1,6 bilhão para melhoria do transporte ferroviário urbano no Estado do Rio

23/07/2013

• SuperVia e governo fluminense investirão na compra e reforma de trens, reforma de estações, modernização da sinalização e da rede aérea
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,6 bilhão para a SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S/A. O apoio do Banco representa 75,8% do total previsto no programa conjunto de investimento da SuperVia com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, de R$ 2,15 bilhões.
O programa prevê a compra de 90 trens de 4 carros pelo Estado, com financiamento do Banco Mundial,  ficando a SuperVia responsável pela aquisição de outros 30 trens e investimentos na rede aérea, em sistema de sinalização, na via permanente e em melhorias das estações. Os 30 trens financiados pelo BNDES serão fabricados no Brasil.
A empresa estima que, com as melhorias decorrentes da realização desses investimentos, volte a transportar mais de 1 milhão de pessoas por dia útil, praticamente duplicando, em cinco anos, a capacidade de transporte de passageiros. Ao final da implantação do projeto, a capacidade de transporte deve atingir 1,5 milhão de passageiros.
Desde novembro de 2010, a SuperVia é controlada pelo Grupo Odebrecht. O programa de investimentos deverá estar concluído em 2020. Sua execução vai gerar 243 novos empregos diretos na SuperVia e outros 1.961 fora dos quadros da concessionária.
Áreas de atendimento – A operação do sistema de transporte ferroviário urbano de passageiros pela SuperVia começou em novembro de 1998, abrangendo grande parte da região metropolitana do Rio de Janeiro.
A empresa atende hoje aproximadamente 6 milhões de habitantes em 12 municípios, com uma extensão de linhas de serviço de 270 km, 5 ramais ferroviários e 100 estações.
O ramal de Deodoro, com 22,1 km, opera inteiramente dentro do município do Rio de Janeiro, atendendo os principais pólos de Madureira, Méier, São Cristóvão, Praça da Bandeira e Central.
O ramal de Santa Cruz, com 32,7 km, também opera integralmente dentro da capital fluminense, atendendo os pólos de Santa Cruz, Campo Grande, Bangu, Realengo, Madureira, São Cristóvão e Central.
Já o ramal de Japeri, com 47,3 km, atende os municípios de Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, Japeri e Paracambi, na Baixada Fluminense, além dos pólos de Madureira, São Cristóvão e Central.
O ramal de Belford Roxo tem 33 km e atende os municípios de Belford Roxo e São João de Meriti, bem como os pólos da Pavuna, Madureira, triagem, São Cristóvão e Central.
Outro ramal operado pela SuperVia é o de Saracuruna, com 34,5 km, e que atende o município de Duque de Caxias, um de seus bairros, Gramacho, e os bairros cariocas da Penha, Ramos, Bonsucesso, Triagem, São Cristóvão e Central.
Este ramal tem dois trechos complementares. Um é o ramal de Vila Inhomirim, que tem extensão de 15,4 km, opera no sistema diesel e de bitola estreita, atendendo aos municípios de Duque de Caxias e Magé.
O segundo trecho complementar é o ramal de Guapimirim, que também opera no sistema diesel e de bitola estreita. Ele tem 25 km e atende aos municípios de Magé, Guapimirim e Duque de Caxias.
Excluindo-se estas duas últimas extensões, todos os outros trechos operam com bitola larga de 1,60 m e composições eletrificadas. De acordo com dados da SuperVia de maio deste ano, em média 560 mil passageiros por dia útil se deslocam para os destinos atendidos.
Parte dos recursos de financiamento compõem um subcrédito destinado a investimentos de cunho social, onde destacam-se o programa “Nos trilhos da excelência” — que provê capacitação aos colaboradores com o objetivo de desenvolver a cultura de foco no cliente — e projetos de geração de trabalho, renda e melhoria da qualidade de vida em comunidades no entorno da
Supervia.
Parte do financiamento contou com recursos do Programa Fundo Clima (4%) e o restante com recursos ordinários do Banco, com 20 anos de prazo de amortização e de 24 a 36 meses de carência, dependendo do subcrédito.

Fonte: BNDES