BNDES aprova R$ 70,2 milhões para três novos hotéis: dois no Rio de Janeiro e um no Rio Grande do Sul

19/07/2013

• Hotéis serão construídos no Aeroporto do Galeão (Rio), em Itaguaí (RJ) e em Porto Alegre. Projetos gerarão no total 735 empregos diretos e 840 indiretos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou três financiamentos, no valor total de R$ 70,2 milhões, para construção de novos hotéis no Rio de Janeiro, em Itaguaí (RJ) e em Porto Alegre (RS).
Na capital fluminense, o hotel será implantado no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), sob a bandeira Linx, e deverá entrar em operação em agosto. Em Itaguaí, o Tulip Inn ficará no entroncamento entre a BR-101 (Rio-Santos) e a RJ-099. Já em Porto Alegre, o hotel da bandeira Ibis Budget (antiga Formule 1) será erguido no centro histórico da capital.
Os valores e outras informações de cada financiamento, no âmbito do programa BNDES ProCopa Turismo, estão detalhados abaixo: Linx Galeão – O financiamento do BNDES, no valor de R$ 27,7 milhões, foi aprovado à GJP Administradora de Hotéis Ltda. Os recursos correspondem a 69% do investimento total. O hotel, de padrão econômico, ficará posicionado na fronteira com o padrão midscale.
Situado a 1,5 km do terminal 2, o Linx Galeão terá 162 apartamentos, restaurante com capacidade para 106 pessoas, duas salas de conferência, piscina, academia de ginástica e garagem, entre outros itens, totalizando cerca de 8,5 mil metros quadrados de área construída.
O projeto contempla sistemas inovadores na fase de construção, tais como estruturas pré-moldadas, banheiros produzidos industrialmente e levados ao canteiro para montagem e paredes externas produzidas em chapas de concreto, montadas no local com o auxílio de guindastes. Essas técnicas construtivas proporcionam mais agilidade na obra e menor custo de manutenção.
Durante a execução do projeto, a previsão é que sejam gerados 230 postos de trabalho diretos e outros 230 indiretos. Após a conclusão, o hotel deverá empregar diretamente 75 funcionários e indiretamente mais 150. Vencedora de concorrência da Infraero, a GJP poderá explorar serviços de hotelaria na área por 25 anos.
Tulip Inn Itaguaí – No valor de R$ 19,6 milhões, o financiamento do BNDES para implantação do Tulip Inn em Itaguaí, região metropolitana do Rio de Janeiro, representa 54% do investimento total, complementados por recursos da sociedade de propósito específico (SPE) Tulip Itaguaí Hotelaria SPE S/A. Voltado ao turismo de negócios, o hotel terá 200 apartamentos, salão de convenções, restaurante, bar e área de fitness, com 8.549 m² de área construída.
O empreendimento será erguido ao lado do único shopping center da região, no entroncamento entre a BR-101 (Rio-Santos) e a RJ-099, a 9 km do Arco Metropolitano do Rio, que interligará Itaguaí e Itaboraí, e a aproximadamente 12 km de empresas como a Noclep, CSA, Vale, LLX, Gerdau, Usiminas e Porto de Itaguaí.
Durante as obras, está prevista a criação de 150 postos de trabalho diretos e 300 indiretos. Após a conclusão, estima-se que o hotel empregará diretamente 90 funcionários e indiretamente outros 30.
A SPE é formada por um fundo de investimentos liderado pela Brazil Hospitality Group (BHG) S/A, em sociedade com AC Realty Empreendimentos e Participações Ltda, antiga proprietária do terreno onde será construído o Tulip Inn Itaguaí.
Ibis Budget Porto Alegre – O financiamento do BNDES à Hotelaria Accor Brasil S/A, no valor de R$ 22,9 milhões, é uma operação indireta não automática, intermediada pelo HSBC Bank Brasil S/A – Banco Múltiplo.
A operação representa 62,8% do investimento total para implantação do Ibis Budget Porto Alegre no Centro Histórico da capital gaúcha. Localizado em terreno de aproximadamente 2,3 mil metros quadrados, o empreendimento contará com cerca de 11,6 mil m² de área construída, distribuída em 18 pavimentos.
O hotel terá 322 apartamentos, lobby, restaurante e estacionamento para 137 veículos. O Ibis Budget ficará a cerca de 8 km do Aeroporto Internacional Salgado Filho e 5 km da rodoviária. O hotel estará próximo também de pontos turísticos como Usina do Gasômetro (2 km), Parque Farroupilha (1,2 km), Praça da Matriz (1,1 km), Cais do Porto (700 m), Mercado Público Central (400 m) e Lago Guaíba (200 m). Também ficam nas imediações empresas como Gerdau e Ceitec.
A previsão é que sejam gerados 140 empregos diretos e outros 70 indiretos durante a execução do projeto. Após a conclusão, prevista para o segundo semestre de 2014, estima-se que o hotel empregue 50 pessoas diretamente e 60 indiretamente.

Fonte:BNDES

Desembolsos do BNDES somam R$ 73 bi até maio, com expansão de 67%

11/07/2013

• Todos os setores apoiados pelo Banco tiveram aumento nas liberações nos primeiros 5 meses do ano. Consultas e aprovações também cresceram   O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 73 bilhões entre janeiro e maio deste ano, com alta de 67% na comparação com os mesmos meses do ano anterior. Nesse período, todos os setores apoiados pelo BNDES — indústria, infraestrutura, comércio e serviços e agropecuária — tiveram aumento nos valores desembolsados.
Cresceram também as aprovações para financiamento a novos projetos (R$ 70,7 bilhões) e as consultas das empresas por novos financiamentos (R$ 102,7 bilhões), com altas respectivas de 21% e 9% no acumulado dos cinco primeiros meses do ano. Os resultados positivos indicam manutenção do ritmo de investimentos na economia brasileira. Essa tendência foi ressaltada em maio passado. Naquele mês, isoladamente, o BNDES liberou R$ 18,6 bilhões — aumento de 93% na comparação com maio de 2012 — e as consultas por financiamentos atingiram R$ 32,1 bilhões (expansão de 62%).
As micro, pequenas e médias empresas acompanharam a tendência de alta nos desembolsos. Às empresas de menor porte, o BNDES liberou R$ 27,4 bilhões até maio último, resultado 60% superior ao registrado no ano passado. Com isso, as MPMEs responderam por 38% das liberações totais do Banco nos cinco primeiros meses de 2013.
Entre os diferentes setores financiados pelo BNDES nos primeiros cinco meses deste ano, o maior crescimento relativo foi observado na indústria, com forte expansão de 123% nas liberações, de R$ 25,8 bilhões. Os destaques foram química e petroquímica, metalurgia, mecânica e material de transportes, segmentos intensivos em bens de capital. Com isso, as operações das linhas BNDES Finame totalizaram R$ 29,5 bilhões, registrando alta significativa de 87%.
Também os desembolsos ao setor de infraestrutura, de R$ 20,7 bilhões, cresceram 19% no período de cinco meses, puxados por construção, transporte rodoviário e “outros transportes” (alta de 155%), onde estão classificadas operações relativas a transporte de passageiros, como metrôs.
Da mesma forma, os projetos listados em “outros transportes” (com aumento de 633%) ajudaram a impulsionar as aprovações do BNDES no setor de infraestrutura, que acumularam R$ 25 bilhões este ano, até maio, com alta expressiva de 92% em relação às aprovações de mesmo período do ano passado.
Somente as aprovações para construção e expansão de linhas de metrô somaram R$ 4,3 bilhões nos primeiros cinco meses do ano.
Ainda em janeiro/maio último, ganharam destaque as liberações a comércio e serviços, com R$ 18,4 bilhões — alta de 66% em relação à janeiro/maio de 2012. Com isso, o setor já responde por 25% dos desembolsos totais do Banco. Esse forte incremento deveu-se, em grande parte, a operações de serviços públicos de infraestrutura social, realizadas no âmbito dos programas Proinveste (lançado em finais do ano passado), BNDES Estados e Propae.  Os desembolsos a esses programas somaram cerca de R$ 4 bilhões no acumulado janeiro/maio último.
O bom desempenho do BNDES no período reflete também a eficácia do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), cujos desembolsos somaram R$ 36,5 bilhões. Mais de 50% desse total (R$ 18,7 bilhões) foi destinado às micro, pequenas e médias empresas. Com taxas de juros altamente competitivas, as operações do PSI cresceram 285% este ano, financiando a aquisição de máquinas e equipamentos, bens de capital e projetos de inovação.

Fonte: BNDES

BNDES apoia desenvolvimento de remédio contra câncer

09/07/2013

  •    Em testes, proteína mostrou eficácia contra tumor de pâncreas, para o qual ainda não há tratamento clínico

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio de R$ 15,2 milhões para a Fundação Butantan e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Os recursos – provenientes do BNDES Fundo Tecnológico (Funtec) – serão destinados ao desenvolvimento de medicamento biotecnológico inovador em nível mundial para o tratamento de câncer.
Estudos realizados por pesquisadores do Instituto Butantan, a partir da genética do carrapato Amblyoma cajennense, identificaram uma proteína com ação anticoagulante e potencialmente anticancerígena, codificada por um gene proveniente das glândulas salivares do carrapato.
Após a clonagem do gene, as primeiras experiências com camundongos mostraram que houve regressão de tumores do tipo melanoma e de tumores de pâncreas e renais, bem como redução de metástases pulmonares derivadas desses tumores. As pesquisas ganham relevância ainda maior diante do fato de que o câncer de pâncreas não possui tratamento clínico, realizado por meio de medicamentos, resultando em óbitos em 100% dos casos não tratáveis por via cirúrgica.
O projeto apoiado pelo BNDES Funtec fortalece, dessa forma, a competência do país no desenvolvimento de produtos e processos biotecnológicos voltados para a saúde, em linha com as prioridades do Ministério da Saúde e do SUS.
A integração entre instituições tecnológicas e empresa em torno de um processo de inovação poderá resultar na comercialização do medicamento após a conclusão da pesquisa. Os lotes da proteína para ensaios pré-clínicos serão produzidos pelo Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan e o IPT participará do protocolo de produção. O Instituto Butantan e a União Química Farmacêutica Nacional atuarão como intervenientes da operação.
O BNDES Funtec, criado em 2004 para apoiar projetos voltados para o desenvolvimento tecnológico e a inovação de interesse estratégico para o país, atingiu uma carteira de R$ 935 milhões. Os recursos são não reembolsáveis e destinados, exclusivamente, a instituições tecnológicas, de pesquisa aplicada e vinculadas a empresas capazes de levar o produto ao mercado, como é o caso da União Química, responsável pela produção e comercialização do produto, em caso de sucesso.

Fonte: BNDES

Proger Urbano Empresarial

Proger Urbano Empresarial
 Funproger2F

Crédito para ampliar ou modernizar sua Empresa.

  O Proger Urbano Empresarial financia investimentos de empresas com faturamento bruto anual de até R$ 7,5 milhões.
Com o financiamento você pode expandir seus negócios, com reformas de suas instalações, aquisição de máquinas, equipamentos ou veículos automotores, e manter sua Empresa sempre competitiva.
Condições 

  • Financia até 80% do valor do projeto.
  • Valor máximo do financiamento: R$ 600 mil, com ou sem capital de giro associado.
  • Prazo de até 72 meses, incluído período de carência de até 12 meses.

Encargos Financeiros reduzidos.

Fonte: Banco do Brasil

Demanda por recursos do Inova Saúde alcança R$ 1,3 bilhão, com 145 pedidos de empresas

24/06/2013

Com demanda de R$ 1,3 bilhão, o Inova Saúde – Equipamentos Médicos encerrou com êxito sua fase de inscrições. O programa foi lançado em abril deste ano pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Ministério da Saúde para apoiar projetos de inovação no setor de equipamentos médicos e tecnologias para saúde.

O resultado foi considerado bastante positivo, com 145 cartas de manifestação de interesse encaminhadas por empresas do setor, que foram entregues até 14 de junho.  A demanda inicial foi mais de duas vezes superior ao orçamento do programa.

Denominado Plano de Apoio à Inovação Tecnológica no Setor de Equipamentos Médicos e Tecnologias para Saúde, o Inova Saúde – Equipamentos Médicos conta com orçamento de R$ 600 milhões, sendo R$ 275 milhões do BNDES, R$ 275 milhões da Finep e R$ 50 milhões do Ministério da Saúde.

O principal objetivo do Plano é coordenar as ações de fomento à inovação na área de saúde, integrando os instrumentos de apoio disponibilizados pelas três instituições.

Entre as quatro linhas temáticas do Inova Saúde – Diagnóstico in Vitro e por Imagem, Dispositivos Implantáveis, Equipamentos Eletromédicos e Odontológicos e Tecnologias da Informação e Comunicação para Saúde – a que recebeu a maior demanda de empresas com interesse em desenvolver projetos de inovação foi a de Tecnologias de Informação e Comunicação para Saúde (inovações ligadas à transmissão de dados e imagens, à robótica de centros cirúrgicos etc), com 70 solicitações.

A linha de equipamentos eletromédicos e odontológicos obteve demanda de 52 projetos, enquanto as de dispositivos implantáveis e diagnóstico in-vitro e por imagem receberam, respectivamente, 34 e 32 projetos. As empresas podiam indicar, na mesma carta de manifestação de interesse, mais de uma linha temática para o desenvolvimento de projetos inovadores.

A etapa seguinte do Inova Saúde será a análise e homologação das propostas recebidas, processo que deverá ser concluído até 12 de julho próximo. As cartas de manifestação de interesse serão analisadas por um Comitê de Avaliação formado por técnicos do BNDES, Finep e Ministério da Saúde.

As empresas que tiverem seus pedidos homologados irão apresentar um plano de negócios, ou seja, um projeto com informações mais detalhadas do plano de inovação proposto pela empresa.

A partir da apresentação do plano de negócios, BNDES, Finep e Ministério da Saúde indicarão os instrumentos financeiros mais adequados para cada proposta, que poderá ser financiamento, participação acionária, apoio não reembolsável ou a combinação desses instrumentos.

Fonte: BNDES