BNDES modela projeto para revitalizar polo de compras de SP e transformar camelódromo em shopping popular

04/12/2015

• Circuito das Compras integra Brás, Bom Retiro, Santa Ifigênia e Sé, beneficiando Feira da Madrugada

Modelado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio da sua Área de Estruturação de Projetos, o Circuito das Compras, que compreende a revitalização dos polos de comércio na região central e a construção de um shopping popular na Feira da Madrugada do Pátio do Pari, foi concedido ao consórcio Circuito SP.

O contrato foi firmado nesta sexta-feira, 4, pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. O projeto, modelado em parceria com a EBP, busca retirar os ambulantes da informalidade e oferecer um serviço de qualidade ao consumidor.

Liderado pelo ex-camelô mineiro Elias Tergilene, do Grupo UAI, o consórcio venceu a licitação da Prefeitura para implantação, operação, manutenção e exploração, por 35 anos, do Circuito das Compras, que integrará os quatro maiores centros de comércio popular da região central — Brás, Bom Retiro, Santa Ifigênia e Sé — e beneficiará diretamente a tradicional Feira da Madrugada.

Segundo pesquisa do Metrô de São Paulo, cerca de 500 mil moradores da região metropolitana e 21 mil turistas de outras partes do País circulam diariamente pelo comércio de rua da área e enfrentam dificuldades relacionadas a degradação, falta de segurança, mobilidade, infraestrutura precária e informalidade.

O consórcio vencedor apresentou proposta de R$ 50 milhões pela outorga — ágio de 150% sobre o mínimo fixado no edital. Os investimentos previstos por parte da concessionária são de aproximadamente R$ 300 milhões. Depois da implantação, estima-se que a receita anual gerada pelo empreendimento seja de R$ 160 milhões. O valor máximo a ser cobrado dos atuais vendedores regularizados será de R$ 360 o metro quadrado do box, conforme consta no edital.

O centro de compras terá no mínimo 4 mil boxes, serviço de informação ao turista, praça de alimentação, áreas para depósito e armazenagem, 63 salas comerciais e 12 salas de reunião, hotel com pelo menos 148 quartos, serviço de despacho e recebimento de compras, guarda-volumes, áreas de conveniência, estacionamento para 2 mil veículos, aí incluídos 315 ônibus, terminal de passageiros, área de descanso para motoristas e guias e sistema de transporte interligando os quatro polos do Circuito.

Caberá ainda à concessionária a restauração dos prédios históricos no ambiente do Pátio do Pari e a implantação de projeto paisagístico nas imediações da Avenida do Estado e ao longo da linha férrea, em seu trajeto de travessia do Pátio.

Integração – O Circuito abrange os principais centros de turismo de compras da capital paulista, localizados nos bairros do Brás e do Bom Retiro e nas imediações da Praça da Sé e da Rua Santa Ifigênia. Enquanto o polo do Brás oferece artigos populares de vestuário e é direcionado ao atacado, os lojistas do Bom Retiro atuam no varejo e atacado, oferecendo roupas de alto padrão. Já o polo da Sé, que abrange as Ruas 25 de Março, Florêncio de Abreu e Barão de Duprat, traz mercadorias de todas as partes do mundo. A região da Santa Ifigênia, por sua vez, é conhecida nacionalmente pela ampla oferta de equipamentos de informática e outros eletrônicos.

De propriedade da União, o Pátio do Pari tem 127 mil metros quadrados, cortados por linha férrea da Cia. Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A seção ao norte, com cerca de 70 mil metros quadrados, é ocupada pelos milhares de camelôs da Feira da Madrugada, que funciona no local desde 2006, das 2h às 14h. No local estacionam diariamente centenas de ônibus que trazem sacoleiros de todas as regiões do País. A seção ao sul abrange uma área da subestação elétrica da CPTM, um antigo depósito do jornal O Estado de S. Paulo e dois prédios históricos da antiga RFFSA que abrigam atualmente um mercado atacadista de hortifrutigranjeiros com cerca de 500 barracas.

Legalizados, os comerciantes do Pátio do Pari e adjacências exercerão sua atividade em boxes de no mínimo 5m2, com estrutura adequada e espaço para armazenagem de mercadorias. A integração por linhas regulares de ônibus e pela logística do Circuito das Compras também beneficiará comerciantes populares dos outros polos e facilitará a vida dos sacoleiros.

Fonte: BNDES

BNDES aprova empréstimo de longo prazo para a rodovia BR-050/GO/MG, com 436,6 Km

BNDES aprova empréstimo de longo prazo para a rodovia BR-050/GO/MG, com 436,6 Km 

30/10/2015

  • Projeto faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL) e deve gerar 4 mil empregos diretos e indiretos 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de longo prazo no valor de R$ 552,7 milhões à Concessionária de Rodovias Minas Gerais Goiás S.A. (MGO Rodovias) para o projeto de investimentos da BR-050/GO/MG, que contempla sua recuperação, duplicação, obras de melhorias, além de investimentos sociais em seu entorno. Com 436,6 quilômetros de extensão, a rodovia tem início no entroncamento com a BR-040, no município de Cristalina (GO), até a divisa entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo, no município de Delta (MG).
As condições do financiamento refletem a carta divulgada pelo BNDES anteriormente ao Leilão, com taxa de juros de 2% acima da TJLP, carência até o final do período de investimentos — previsto em 5 anos — e prazo de amortização de 20 anos. Do total do financiamento de longo prazo, R$ 120 milhões serão repassados pelo BDMG, na qualidade de agente financeiro (operação indireta). Os recursos do BNDES compõem uma parte do financiamento total do projeto, que também contará com recursos da CAIXA, podendo chegar a 69% dos investimentos dos 5 anos previstos, que totalizam R$ 1,6 bilhão. Além disso, a MGO pretende emitir debêntures de infraestrutura para o projeto.
Integrante do Programa de Investimentos em Logística (PIL) — primeira etapa — do Governo Federal, o projeto busca a melhoria da qualidade dos serviços, a maior segurança para os usuários da rodovia e a redução de custos logísticos, aumentando as oportunidades de implantação de atividades econômicas na região. A BR-050/GO/MG é a principal via de ligação entre o Distrito Federal e São Paulo, cortando municípios de atividade agroindustrial e comércio atacadista do Triângulo Mineiro. Na fronteira com São Paulo, a rodovia se conecta com a Via Anhanguera, importante corredor até a região metropolitana da cidade de São Paulo e, em sequência, o Porto de Santos.
Durante a execução do projeto, está prevista a geração de cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos, sendo que cerca de 1200 para a operação da rodovia, que perdurará por 30 anos.
No ano passado, o BNDES já havia aprovado à concessionária MGO Rodovias empréstimo-ponte de R$ 95,8 milhões, valor que será integralmente amortizado quando do primeiro desembolso do empréstimo de longo prazo. Além disso, a MGO contou também com empréstimo-ponte da CAIXA. O empréstimo-ponte é uma modalidade de financiamento que tem por objetivo agilizar a realização de investimentos durante o período de estruturação da operação de longo prazo.
O contrato de concessão da BR-050/GO/MG foi assinado em dezembro de 2013, e o contrato do empréstimo-ponte à MGO foi firmado em junho de 2014. A MGO Rodovias foi formada a partir do Consórcio Planalto, licitante vencedor da disputa do leilão da concessão da referida rodovia, ocorrido em 18/09/2013, e formado por nove empresas, em sua maioria de médio porte, tradicionais prestadoras de serviço e fornecedoras do setor rodoviário.
O PIL, lançado em agosto de 2012, inclui um conjunto de projetos que visam o desenvolvimento de um sistema de transportes moderno e eficiente, que vem sendo conduzido por meio de parceiras estratégicas com o setor privado. No setor rodoviário, já foram concessionados cerca de 5 mil quilômetros de rodovias (por meio dos leilões de seis trechos rodoviários) e investimentos estimados de R$ 40 bilhões ao longo de trinta anos.
Em junho de 2015, o Governo Federal anunciou a segunda fase do PIL, incluindo 16 novos trechos rodoviários, com investimentos estimados de cerca de R$ 50 bilhões em quase sete mil quilômetros de rodovias durante trinta anos de concessão.
Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 1,3 bilhão para usinas eólicas no Piauí

BNDES aprova R$ 1,3 bilhão para usinas eólicas no Piauí – BNDES

14/10/2015

  • São 3 financiamentos: R$ 555 mi, R$ 575 mi e R$ 170 mi para os Complexos Eólicos Chapada do Piauí 1, 2 e 3, que devem gerar 3,3 mil empregos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou três financiamentos, no valor total de R$ 1,3 bilhão, para os complexos eólicos Chapada do Piauí 1, 2 e 3, cujo potencial total de geração é de 436,7 MW.
As obras devem criar mil empregos diretos e 2,3 mil indiretos no Estado. Na fase de operação serão, respectivamente, 170 diretos e 230 indiretos. Também vão gerar renda adicional aos proprietários rurais da região que arrendaram parte de suas fazendas para a instalação das unidades.
Os 247 aerogeradores a serem usados nos projetos atendem a política do BNDES de índice de nacionalização. Isso implica dizer que a maior parte de seus componentes são fabricados no País, gerando empregos no Brasil.
Além disso, as empresas contrataram com o Banco R$ 9,1 milhões para investimentos sociais no entorno dos projetos. Por orientação dos técnicos do BNDES, os projetos devem ser nos eixos de educação, abastecimento e saneamento.
Financiamentos – O maior financiamento aprovado pelo Banco foi de R$ 575 milhões para o projeto do Complexo Eólico Chapada do Piauí II. Seus seis parques eólicos devem gerar 172,4 MW. Suas obras devem criar 450 empregos diretos e 800 indiretos. A operação deve criar 30 vagas diretas e 60 indiretas.
Primeiro dos três projetos a ter financiamento aprovado e segundo em volume de recursos, o Complexo Eólico Chapada do Piauí I terá apoio de R$ 555 milhões do BNDES para instalar sete parques eólicos com 115 aerogeradores e potencial de 205,1 MW.
O complexo Chapada do Piauí III recebeu R$ 170 milhões. Os recursos serão usados na implantação de dois parques eólicos com capacidade de gerar 59,2 MW nos munícipios de Marcolândia e Caldeirão Grande do Piauí, na chapada do Araripe, região do Alto Médio Canindé.
Potencial – Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) o país tem 298 usinas instaladas com capacidade de gerar 7,5 GW. Elas reduziriam as emissões de CO2 em 13,2 milhões de toneladas por ano. Em breve, devem ser acrescentados mais 10,6 GW.
Fonte: BNDES

BNDES apoiou economia da cultura com R$ 2,3 bi entre 2007 e 2014

BNDES apoiou economia da cultura com R$ 2,3 bi entre 2007 e 2014 

25/09/2015

• Banco foi 2º maior apoiador de filmes e financiou metade das salas de cinema construídas no período. Dados são do Relatório de Efetividade do BNDES
• Indicadores culturais são tema do seminário Números da Cultura, evento patrocinado pelo Banco no próximo dia 30, no Rio de Janeiro

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 2,3 bilhões entre 2007 e 2014 para investimentos em projetos de economia da cultura. Os números — que incluem apoio direto com recursos reembolsáveis e não reembolsáveis, assim como apoio por meio de agentes financeiros e via Cartão BNDES — constam do Relatório de Efetividade lançado pelo Banco em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e o Climate Policy Initiative (disponível para download aqui).

O Banco apoia, sobretudo por meio do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult), planos de negócio das empresas atuantes nas cadeias produtivas da economia da cultura, como audiovisual, editorial, música, jogos eletrônicos e artes visuais e performáticas, além de projetos em segmentos como cinema, restauração de patrimônio cultural e preservação de acervo.

Nos oito anos abarcados pelo estudo, o Banco apoiou 323 de um total de 670 salas de cinema construídas, o que corresponde a uma proporção de 48%. Além disso, dos 741 filmes nacionais lançados no período, 153 contaram com recursos não reembolsáveis passíveis dos incentivos fiscais previstos na Lei do Audiovisual, por meio de editais públicos de cinema. O BNDES também financiou com recursos não reembolsáveis a restauração de 110 monumentos tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A produção de indicadores relacionados à cultura, para que seja possível avaliar e aprimorar o impacto da ação pública e privada no setor, ainda representa um desafio. Em seus esforços para auxiliar o desenvolvimento do setor, o BNDES patrocina o seminário Números da Cultura, que será realizado no dia 30 de setembro no Oi Futuro Ipanema.

O objetivo do evento é debater como criar indicadores capazes de avaliar o investimento dos governos Federal, estaduais e municipais na área. Participam das mesas de debate instituições como o Ministério da Cultura, IBGE, Ancine, Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), Observatório de Favelas, além de produtores e pesquisadores de diferentes áreas.

A chefe do Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Gorgulho, estará na mesa de abertura: A Cultura e sua Economia – Uma reflexão sobre quanto o Governo Federal e os Estados investem em cultura, das 9h30 às 11h30.

Fonte: BNDES

Novamente ampliada, plataforma BNDES Transparente traz detalhes de empréstimos contratados desde 2002

Novamente ampliada, plataforma BNDES Transparente traz detalhes de empréstimos contratados desde 2002 – BNDES

04/09/2015

• Dados básicos do período já estavam acessíveis, mas agora estão publicados em painéis interativos e com detalhes como juros, prazos e garantias

Uma das maiores plataformas de transparência entre instituições financeiras do Brasil e do mundo, a seção BNDES Transparente foi novamente ampliada. Agora, financiamentos contratados com o Banco desde 2002 são apresentados em detalhes, incluindo informações como taxas de juros cobradas, prazos de pagamento e garantias oferecidas em cada empréstimo. Todas as operações contratadas com o BNDES nesses últimos 13 anos e meio passam a ser apresentados também em forma de gráficos interativos com a ferramenta tableau.

Outra novidade é que mesmo as operações indiretas automáticas — ou seja: aquelas em que os recursos do BNDES são repassados ao cliente final por meio de um banco intermediário que faz análise de crédito e garante a operação — também terão suas condições detalhadas para consulta. São mais de trezentas mil operações desse tipo por ano e, para verificar detalhes desses financiamentos, o internauta precisará ter em mãos o CNPJ da empresa tomadora do empréstimo que deseja consultar.
Antes da atual ampliação, a plataforma BNDES Transparente já trazia detalhes de operações contratadas com o Banco desde 2012, no caso dos financiamentos a projetos de investimento no Brasil, e desde 2007, no caso de financiamentos à exportação de bens e serviços de engenharia brasileiros para outros países. O painel das exportações de bens não vinculados a projetos de engenharia, como aeronaves, por exemplo, traz dados mais resumidos, mas estão disponíveis financiamentos realizados desde 1996.

Transparência – O BNDES é uma das instituições financeiras mais transparentes do mundo. Sua agenda para intensificar ações nesse sentido remonta a 2006. Naquele ano, passou a divulgar na internet operações realizadas com Estados e Municípios — incluindo projetos contratados e em andamento — e relatório com o detalhamento das maiores operações contratadas com o Banco, por área de atuação.

Em 2008, a instituição passou a disponibilizar na internet informações sobre os 50 maiores financiamentos de cada área do Banco a empresas privadas, atualizadas mensalmente. Em 2014, o BNDES ampliou novamente a plataforma, incluindo para consulta todas as operações contratadas com o Banco e mesmo as operações indiretas, que são contratadas com o agente financeiro intermediário.

Em abril de 2015, novo avanço: o BNDES implantou uma ferramenta interativa baseada no software gráfico Tableau, que possibilita consultar os dados de maneira amigável e estabelecer recortes variados apenas com o clique do mouse, sem a necessidade de manusear arquivos em excel ou pdf.

Em junho deste ano, por fim, o BNDES passou a divulgar mais detalhes das condições financeiras dos contratos — incluindo juros, prazos e garantias — desde 2012. Paralelamente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) retirou a classificação das operações de exportações para Cuba e Angola como “secretas”. Isso possibilitou que o BNDES passasse a divulgar os dados do apoio às exportações de serviços de engenharia e construção para quaisquer países, desde 2007.

Agora, o Banco amplia a base de dados, possibilitando a consulta de todas as operações contratadas desde 2002, perfazendo um universo de mais de uma década de dados disponíveis detalhadamente. Tais ações posicionam o BNDES na vanguarda quanto ao nível de informações tornadas públicas.

Fonte: BNDES

BNDES melhora condições para linha de crédito de apoio à eficiência energética

28/07/2015

  • Custo financeiro segue referenciado em TJLP, que o banco reserva a projetos prioritários. Prazo de pagamento, antes de 72 meses, pode ser estendido
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) melhorou as condições de financiamento para promoção de eficiência energética. Reformulada, a linha Proesco passa a se chamar BNDES Eficiência Energética, com condições financeiras mais atrativas.
O prazo de pagamento, anteriormente limitado a 72 meses (carência mais amortização), foi flexibilizado, e agora poderá ser ampliado, conforme a especificidade de cada projeto ou conjunto de investimentos.
O custo financeiro mantém como referência a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 6,5% ao ano, cuja alocação o BNDES reserva para os projetos que considera prioritários, conforme as mais recentes políticas operacionais do Banco. A participação máxima do BNDES como financiador foi mantida em até 70% do total do projeto.
A nova linha não está restrita a empresas de serviços de conservação de energia (ESCOs), podendo ser acessada por qualquer empresa com sede e administração no País. O instrumento contempla tanto investimentos realizados pelas organizações em unidades próprias quanto em unidades de terceiros.
Além disso, as operações de financiamento podem ser realizadas tanto na modalidade direta (em que o projeto é analisado diretamente pela equipe do BNDES), quanto na modalidade indireta (em que o projeto é analisado por um agente financeiro credenciado pelo BNDES, que atua como intermediário da operação), a critério do tomador de crédito.
O valor mínimo para operações foi estabelecido em R$ 5 milhões, significativamente abaixo dos R$ 20 milhões de patamar mínimo usualmente estabelecido nas linhas diretas do BNDES. Para atingir os R$ 5 milhões, o cliente poderá agrupar investimentos em locais distintos na mesma operação, ou seja, seu plano de investimentos poderá contemplar um conjunto de projetos de eficiência energética a serem executados em diferentes locais, como, por exemplo, uma rede de hotéis, lojas ou unidades industriais. Para as operações abaixo desse R$ 5 milhões, pode ser utilizada a linha BNDES Automático, produto operado pelos agentes financeiros credenciados.
Os tipos de empreendimentos apoiáveis estão agrupados em quatro categorias: repotenciação de usinas; redes elétricas inteligentes; edificações, com foco em ar condicionado, iluminação e geração distribuída (incluindo cogeração) para unidades novas ou já existentes (retrofit); e processos produtivos, com foco em cogeração, aproveitamento de gases de processo como fonte energética e outras intervenções a serem priorizadas pelo BNDES.
Fonte: BNDES