BNDESPAR investirá este ano R$ 800 milhões em nove fundos de participação acionária

BNDESPAR investirá este ano R$ 800 milhões em nove fundos de participação acionária – BNDES

08/07/2015

• Em 4 anos haverá aporte em cerca de 80 empresas. Subsidiária do BNDES seguirá líder entre investidores de venture capital e private equity no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investirá este ano, por meio de sua subsidiária de participações societárias, R$ 800 milhões em nove novos fundos de participações. Eles se somarão à carteira de 34 fundos de investimento que já têm participação da BNDES Participações S.A. (BNDESPAR).

Os novos fundos, cujos gestores foram selecionados em 2014, viabilizarão aportes em mais de 80 empresas nos próximos quatro anos. Com os novos investimentos, a BNDESPAR eleva seu número de companhias investidas de 130 para mais de 200 nos próximos anos, mantendo-se na liderança entre os investidores atuantes no País em fundos de venture capital e private equity. Por meio da atuação via fundos, o objetivo da BNDESPAR é investir em empresas de base tecnológica, ativos de infraestrutura e contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais.

Dos novos fundos, três são focados em empresas nascentes e pequenas e médias empresas (PMEs) de base tecnológica; um em médias empresas em expansão; um em setor de educação com ênfase em saúde; um em ativos de infraestrutura; um em impacto social; e dois em formação do mercado de acesso, para fomentar ofertas públicas de médias empresas. Com participação média de 26% nos fundos citados, a BNDESPAR busca atrair novos investidores para criar empresas brasileiras sustentáveis e competitivas.

A estratégia de conciliar a chamada multissetorial de fundos, inaugurada no ano passado, com chamadas dirigidas para a seleção de gestores permitiu que a BNDESPAR analisasse 57 propostas de fundos somente em 2014, dinamizando o processo de seleção. Além de viabilizar o mapeamento e conhecimento amplo dos fundos, as chamadas fornecem subsídios para identificar segmentos pouco atendidos por investidores e gestores, para que sejam direcionados esforços, ações institucionais e novos produtos.

Inovação –
Dos novos fundos, dois se destacam no apoio à inovação. O primeiro é o Criatec III, de patrimônio mínimo de R$ 200 milhões, que atrairá ao menos sete novos investidores para o capital semente, fato que o torna o maior fundo do Brasil voltado para empresas nascentes.

O segundo é o novo Fundo de Biotecnologia, voltado para investimentos em PMEs e estruturado em parceria inédita com o BPI, o banco de fomento francês, o que viabilizará a entrada de ao menos R$ 35 milhões em investimento estrangeiro no País, além de possibilitar o estabelecimento no Brasil de uma renomada gestora europeia do segmento.

No total, a carteira da BNDESPAR reunirá 13 fundos direcionados para a inovação. Os veículos em fase de investimento permitirão que os aportes via fundos pelo BNDES em empresa inovadoras sejam triplicados no próximo triênio em comparação com o período anterior.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 747 milhões à Sabesp para melhorias no abastecimento de água em SP

BNDES aprova R$ 747 milhões à Sabesp para melhorias no abastecimento de água em SP – BNDES

25/06/2015

• Interligação das represas Jaguari (Bacia Paraíba do Sul) e Atibainha (Sistema Cantareira) aumentará disponibilidade hídrica na Região Metropolitana

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 747,45 milhões para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os recursos serão destinados a apoiar a interligação das represas Jaguari (Bacia do Paraíba do Sul) e Atibainha (Sistema Cantareira), visando ao aumento da disponibilidade hídrica do Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), através da recuperação das represas do Sistema Cantareira.

O contrato foi assinado nesta quinta-feira, 25, no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

O projeto apoiado pelo BNDES é o principal e o de maior magnitude em curso atualmente no País para aumentar o abastecimento de água de forma adequada e segura à população. Os investimentos preveem a captação de água na represa Jaguari, na bacia do Paraíba do Sul, e transferência de vazões para a represa Atibainha, localizada no Sistema Cantareira. A vazão média prevista é de 5,13 m³/s e máxima de 8,5 m³/s..

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para garantia da disponibilidade de água, que se divide em iniciativas de combate à crise hídrica (curto prazo) e à escassez hídrica (médio e longo prazos). Os investimentos referem-se, fundamentalmente, a obras civis, que contemplam a implantação de adutora em vala, a construção de túnel e de prédio da elevatória e demais estruturas necessárias à adução da água. Serão gerados cerca de 1750 empregos diretos e 3400 indiretos durante as obras.

A crise hídrica do biênio 2013-2014 reduziu de maneira brusca o nível dos reservatórios da RSMP e trouxe urgência ao plano para aumento da segurança hídrica da região. O projeto faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

A Sabesp oferece diretamente serviço de saneamento básico a 364 dos 645 municípios de São Paulo. Com isso, atende a, aproximadamente, 28,4 milhões de pessoas, equivalente a 67% da população urbana do Estado, o que a torna a maior empresa de saneamento das Américas em número de clientes e a quinta maior do mundo em população atendida.

Fonte: BNDES

Entra em operação programa elaborado por governo e ANBIMA para estimular financiamento de longo prazo

Entra em operação programa elaborado por governo e ANBIMA para estimular financiamento de longo prazo – BNDES

05/06/2015

  •  Anúncio foi feito nesta sexta-feira, 5, em São Paulo, pelo ministro da Fazenda e pelos presidentes da ANBIMA e do BNDES
As empresas brasileiras podem acessar a partir desta sexta-feira, 5, um programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que deve ampliar as alternativas de financiamento para projetos de longo prazo no Brasil.
Desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), o Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa vai permitir que empresas de grande porte que realizem emissões de debêntures vinculadas a projetos de investimento possam ter acesso a uma proporção maior de crédito do BNDES no custo financeiro mais baixo oferecido pelo Banco, a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 5, durante cerimônia na sede da ANBIMA, em São Paulo. Participaram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e a presidente da ANBIMA, Denise Pavarina.
As medidas foram elaboradas pelo BNDES e pela ANBIMA, com apoio e participação dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Em abril, as partes envolvidas anunciaram um esboço das medidas e assumiram o compromisso de operacionalizá-las de maneira rápida.
Com a visão comum de que o desenvolvimento do mercado de capitais é parte essencial da estratégia de crescimento do País, o foco principal do programa é direcionar poupança privada para o financiamento de longo prazo, utilizando os créditos em TJLP como uma alavanca que possa impulsionar as emissões. Assim, deve aumentar a oferta de títulos de renda fixa atrelados a projetos financiados pelo BNDES e que sejam subscritos em condições de mercado.
As medidas se aplicam às companhias com faturamento anual igual ou superior a R$ 1 bilhão (considerando-se o grupo econômico). As novas regras valem para praticamente todos os setores da economia, mas com algumas exceções, como os financiamentos à inovação. Já a nova rodada do Programa de Concessões em Logística terá condições específicas, que serão comunicadas posteriormente.
Para ter acesso ao limite máximo de TJLP definido pelas políticas operacionais do BNDES, a empresa terá que fazer uma emissão de debêntures. Tome-se como exemplo um investimento em um projeto industrial com R$ 400 milhões de itens financiáveis, cujo limite de financiamento do BNDES seja de 50%. Sem realizar emissão, o cliente pode tomar emprestado junto ao BNDES, inicialmente, R$ 50 milhões com custo financeiro em TJLP, e mais R$ 150 milhões em taxas de mercado (Selic ou IPCA). Se fizer uma emissão de debêntures de R$ 50 milhões, o receptor do crédito poderá receber mais R$ 50 milhões em TJLP, elevando para R$ 100 milhões o total de recursos que poderão ser captados com a mesma taxa.
O valor mínimo exigido para as emissões de debêntures será de R$ 50 milhões. Estima-se que, ao combinar a captação de recursos junto ao BNDES com a emissão de debêntures corporativas, o custo do crédito para a empresa possa cair até 2 pontos percentuais ao ano, comparando-se com a hipótese sem emissão.
O benefício valerá também para empresas que planejem recorrer primeiramente ao mercado, emitindo debêntures, e decidam complementar o funding com linha de crédito do Banco. Isso porque serão consideradas as emissões a partir de 6 meses anteriores à consulta até 12 meses após a contratação do financiamento do BNDES.
Em relação às características dos títulos, estes terão de explicitar em sua escritura de emissão a destinação de ao menos parte dos recursos para projeto de investimento apoiado pelo BNDES. A colocação dos títulos será por meio de oferta pública, e o prazo médio deverá ser superior a 48 meses.

A precificação e a distribuição dos papéis serão realizadas preferencialmente por meio de bookbuilding, e o resgate antecipado só será permitido no último ano antes do vencimento. Eventual repactuação só poderá ser realizada após 48 meses da data de emissão. Além de debêntures simples, a captação poderá ser realizada por meio de outros títulos de renda fixa como: FIDCs, CRIs e CRAs.

O BNDES possui atualmente em carteira 18 projetos com potencial de gerar emissões de debêntures para complementar sua necessidade recursos financeiros. As novas regras, somadas à redução significativa dos níveis de participação do BNDES nos financiamentos, deverão gerar um volume de emissões de pelo menos R$ 3 bilhões nos próximos meses, segundo estimativas do BNDES e da ANBIMA.
Fonte: BNDES

BNDES e Banco de Comércio Exterior do México assinam memorando de entendimento

BNDES e Banco de Comércio Exterior do México assinam memorando de entendimento – BNDES

28/05/2015

• Documento firmado com o BancoMext prevê possibilidade de financiamento conjunto de projetos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Nacional de Comércio Exterior dos Estados Mexicanos (BancoMext) assinaram Memorando de Entendimento (MoU) que pretende estreitar a cooperação e a partilha de experiências entre as duas instituições para promover programas e, em particular, apoiar a implementação de atividades e o desenvolvimento de projetos de interesse comum.

O documento — com vigência de dois anos, prorrogáveis por igual período — foi firmado pelo vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, e pelo presidente da instituição mexicana, Enrique de la Madrid Cordero, na terça-feira, 26, durante visita oficial da presidenta Dilma Rousseff ao México, encerrada nesta quarta-feira, 27.

Histórico – O relacionamento institucional entre o BNDES e o BancoMext teve início em 2002, quando foi celebrado Convênio de Cooperação Institucional e Técnica para o desenvolvimento de mecanismos de garantia e apoio financeiro para o comércio bilateral entre os dois países, bem como para a criação de mecanismos de cooperação para o apoio financeiro às exportações binacionais para outros mercados.

Em 2010, representantes do BancoMext realizaram uma visita à sede do BNDES, no Rio, para conhecer melhor as atividades do Banco e para discutir como ambas as instituições, juntamente com a Nacional Financiera, banco de fomento mexicano, poderiam colaborar no apoio à joint venture criada no ano anterior pela brasileira Braskem e a mexicana Idesa.

Em 2011, os bancos voltaram a cooperar no financiamento conjunto ao Projeto Etileno XXI, realizado pela joint venture criada no ano anterior, visando à construção e operação de um complexo petroquímico para produção de polietilenos no estado de Veracruz, no México. O projeto foi cofinanciado com outros organismos oficiais e bancos comerciais, entre eles o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Financeira Internacional (IFC).

Fonte: BNDES

BNDES assina acordo de US$ 1,3 bilhão com a China para exportação de aviões da Embraer

BNDES assina acordo de US$ 1,3 bilhão com a China para exportação de aviões da Embraer – BNDES

19/05/2015

  • Serão 40 aviões E-195 da Embraer para o grupo chinês Hainan. Acordo faz parte de série de atos assinados em visita do primeiro-ministro Li Keqiang
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou nesta terça-feira, 19, acordo para financiamento às exportações de 40 aviões E-195 da Embraer para o grupo chinês Hainan, no valor de até US$ 1,3 bilhão.
O acordo foi firmado entre o BNDES, o China Exim e o Hainan, em Brasília, e faz parte da série de atos assinados hoje no Palácio do Planalto, durante a visita oficial do primeiro ministro da China, Li Keqiang, à presidenta Dilma Rousseff.
Trata-se do primeiro acordo de financiamento do BNDES para exportações de aeronaves brasileiras com a China e envolverá, na etapa inicial, até10 aeronaves entre 2016 e 2017.
Além do presidente do BNDES participaram da cerimônia de assinatura, que ocorreu na presença da presidenta Dilma e do primeiro ministro chinês, a CEO do China Exim, HU Xiaolian, o CEO do grupo Hainan, ao qual pertence a operadora das aeronaves a serem adquiridas, CHEN Feng, e o diretor financeiro da Embraer, José Antonio Fillipo.
Esta é a primeira ação concreta decorrente do Memorando de Entendimentos firmado em julho do ano passado entre o BNDES e o China Exim por ocasião da visita do Presidente XI Jinping ao Brasil.
Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 773,2 milhões para construção de 10 parques eólicos no Nordeste

BNDES aprova R$ 773,2 milhões para construção de 10 parques eólicos no Nordeste – BNDES

06/05/2015

• Serão 7 parques eólicos no Piauí, com financiamento de R$ 621,2 milhões, e 3 na Bahia, apoiados com R$ 152 mi. Potência total será de 264,4 MW

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para dois complexos eólicos, um no Piauí e outro na Bahia, com potência instalada total de 264,4 MW e investimentos que somam R$ 1,2 bilhão.

Os sete parques do Piauí, no município de Simões, terão financiamento de R$ 621,2 milhões, incluindo os investimentos em sistemas de transmissão e em projetos sociais. Controladas pela Ventos de São Tito Holding (Grupo Casa dos Ventos), as usinas terão potência instalada total de 210 MW e devem entrar em operação no segundo semestre do ano.

O investimento total no projeto será R$ 910 milhões. A construção dos parques eólicos Santa Joana II, VI, VII e XIV e Santo Onofre I a III vai permitir a criação de 1,2 mil empregos diretos e indiretos durante as obras. Os parques contarão com 105 aerogeradores fornecidos pela Gamesa.

Na Bahia, o Complexo Eólico Caetité, no município do mesmo nome, é composto de três parques eólicos, que vão gerar 54,4 MW. Os recursos do Banco, de R$ 152 milhões, também incluem a linha de transmissão associada e investimentos sociais no município de Caetité.

Com investimentos totais de R$ 309,1 milhões, que abrangem a aquisição de 32 aerogeradores produzidos pela General Electric, as obras levarão à criação de cerca de 2 mil  empregos diretos e indiretos.

Para exploração de cada parque eólico foram constituídas sociedades de propósito específico (Caetité 1, 2 e 3), vencedoras do leilão de energia de 2013. As SPEs são controladas pela Centrais Elétricas de Caetité Participações (Grupo Rio Energy).

Além de contribuir para a diversificação da matriz energética, os complexos eólicos no Piauí e na Bahia trarão benefícios à população e à infraestrutura regional, como a redução da utilização de insumos derivados de petróleo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa, e investimentos sociais no entorno das usinas.

Fonte: BNDES