Desembolsos do BNDES somam R$ 28,5 bilhões no primeiro bimestre

27/03/2014

• Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) responderam por 41% das liberações totais do Banco. Setor de Infraestrutura cresceu 82% no período
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 28,5 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com alta de 35% na comparação com igual período do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo setor de infraestrutura, com liberações de R$ 9,8 bilhões, 82% maiores que as de janeiro/fevereiro de 2013.
Também foi importante a expansão de 38,2% nas liberações da linha BNDES Finame, com desembolsos de R$ 14,1 bilhões para aquisição de máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões, principalmente. Em função do aumento nas taxas de juros do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) em janeiro deste ano, houve uma forte demanda por recursos no final do ano passado, que influenciou positivamente os desembolsos do início de 2014.
Destaca-se ainda o comportamento das Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), às quais o BNDES destinou R$ 11,5 bilhões no primeiro bimestre, com a  realização de 165,8 mil operações. Desse modo, as MPMEs responderam, em valor,  por 41% das liberações totais do Banco.
A maior parcela dos recursos do BNDES foi para o setor de infraestrutura, que ficou com 35% das liberações totais no período. O bom desempenho reflete, em grande parte, os desembolsos aos segmentos de transportes (logística), relacionados às concessões de aeroportos, rodovias e investimentos em metrô, principalmente.
Já na indústria, com desembolsos de R$ 8,5 bilhões e alta de 25% em janeiro/fevereiro deste ano, os destaques foram os segmentos de química e petroquímica e material de transporte. O setor industrial recebeu 30% do total liberado pelo BNDES.
Em direção oposta aos desembolsos, as aprovações, as consultas e os enquadramentos registraram recuos na comparação bimestral. Com total de R$ 20,8 bilhões, as aprovações foram 18% menores, as consultas, de R$ 17,7 bilhões, declinaram 21%, e os enquadramentos, de R$ 26,8 bilhões, diminuíram 4%. Todos os setores tiveram aprovações menores no período.
Confira o Boletim de Desempenho do BNDES no primeiro bimestre deste ano aqui.

Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 307 milhões para melhoria no sistema hidroviário de SP

02/01/2014

• Obras a serem executadas na Hidrovia Tietê-Paraná permitirão o aumento da carga transportada
A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de financiamento de R$ 307 milhões para a implantação de melhorias no sistema hidroviário do Estado de São Paulo.
As obras permitirão aumentar a carga transportada na hidrovia Tietê-Paraná para até 11 milhões de toneladas em 2020. Em 2011, foram transportadas 5,8 milhões de toneladas de carga pela hidrovia.
Durante a fase de implantação, serão gerados mais de 17 mil empregos diretos e indiretos. Nas fases de operação e manutenção, serão 1.271 novos empregos, sendo 1.145 indiretos.
O projeto do governo paulista prevê investimentos globais de R$ 1,034 bilhão e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.
A participação do BNDES será de 31,2% dos itens financiáveis, e os recursos do PAC, provenientes do Orçamento Geral da União, somarão R$ 584,2 milhões, ou 59,3% dos itens financiáveis.
O projeto – O projeto do Departamento Hidroviário da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo prevê a implantação da eclusa da Penha, ampliação e retificação dos canais de Botucatu e Conchas, a implantação do Terminal Portuário de Araçatuba e das barragens e eclusas de Anhembi, Conchas e Santa Maria da Serra, todas na hidrovia Tietê-Paraná.
Essa hidrovia tem sob sua área de influência os Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, numa região de 76 milhões de hectares. Ela integra um sistema de transporte intermodal (hidro-rodo-ferroviário), funcionando como alternativa de corredor de exportação até o Porto de Santos.
Sua importância não se resume ao interior do Brasil, devido à possibilidade de integração da Bacia do Paraná com as Bacias do Rio da Prata, Uruguai e Paraguai, formando um sistema com cerca de 7.700 km de vias navegáveis, unindo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, denominado Hidrovia do Mercosul.
Além de ser uma alternativa para integração territorial, o transporte hidroviário também contribui para a redução da emissão de gases de efeito estufa, do custo de frete e do número de acidentes de trânsito.
De acordo com a Política de Infraestrutura contida no Plano Plurianual Federal 2012-2015, uma das prioridades do governo é o fortalecimento, por meio da conexão hidroviária, dos eixos de integração e desenvolvimento do Brasil com os países da América do Sul.
O Governo Federal tem incentivado os investimentos no transporte aquaviário, que inclui, além do hidroviário, o marítimo e a cabotagem. O objetivo é elevar a participação deste meio de transporte na matriz nacional de 13%, em 2005, para 29% até 2025.
Atualmente, mais de 90% da carga transportada na hidrovia Tietê-Paraná é composta de areia, soja, cana, milho e farelo de soja. As obras devem permitir a melhoria das condições de navegabilidade da hidrovia, ampliando sua utilização. O potencial total de transporte de carga da via é estimado em até 20 milhões de toneladas/ano.
Os principais rios da hidrovia são os interestaduais Paraná, Grande e Paranaíba, além de Tietê e Piracicaba, localizados no interior de São Paulo.

Fonte: BNDES

BNDES renova Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura com orçamento de R$ 2 bilhões

24/10/2013

• Em sua nova edição, mais simplificada, BNDES Procult incentivará inovação na economia criativa
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a renovação do Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (BNDES Procult). Em sua nova versão, mais simplificada, o programa contará com dotação de R$ 2 bilhões, terá vigência ampliada para até 30 de junho de 2017 e buscará apoiar fortemente a inovação.
O programa anterior tinha dotação de R$ 1,5 bilhão. Uma das novidades é que, entre os itens financiáveis pelo Procult, passa a figurar o registro da propriedade intelectual, que é um dos principais ativos intangíveis de uma empresa atuante na indústria criativa.
Outro objetivo do Programa será apoiar o plano de negócios de empresas das cadeias produtivas da cultura, como o audiovisual, editorial e de jogos eletrônicos. Como as empresas desses segmentos possuem baixo nível de imobilização (geralmente operam com menos bens físicos que as empresas tradicionais), o programa prevê a possibilidade de realizar operações sem garantia real, sendo aceitos outros tipos de garantias.
Como instituição governamental responsável pela promoção do desenvolvimento econômico de longo prazo do Brasil, o BNDES reconhece a importância dos setores ligados às indústrias criativas. De 2005 até 2012, o Banco desembolsou R$ 1,5 bilhão para projetos dessa área.
Apoio à inovação – Visando o fortalecimento da economia da cultura, foram feitas alterações na nova edição do BNDES Procult, sendo simplificadas as condições do Programa, que passa a ter três faixas de financiamento. A de maior prioridade diz respeito às operações inovadoras, que terão custo financeiro de apenas TJLP, atualmente em 5% ao ano.
O BNDES não cobrará a remuneração básica para projetos inovadores, sendo que, no caso das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), também haverá isenção da taxa de risco de crédito (spread de risco). Além disso, o Banco poderá financiar até 90% do projeto.
As atividades ligadas à inovação são prioridade para o BNDES, e o Banco possui linhas com condições especiais para empresas interessadas em investir em atividades inovadoras. O BNDES reconhece que a inovação pode ocorrer em todos os setores, incluindo a economia criativa.
O desenvolvimento de conteúdos criativos se assemelha à inovação por uma série de motivos, entre eles o fato de envolver alto grau de conhecimento técnico específico, como a linguagem artística cinematográfica ou literária.
Serão apoiados no âmbito do Procult projetos inovadores que privilegiem o desenvolvimento de ativos geradores de direitos de propriedade intelectual, tais como a criação de novos personagens, marcas, produtos (obras e títulos) ou formatos, onde se vislumbre significativa capacidade de geração de receitas futuras derivadas de licenciamento ou outras formas de rentabilização de direitos.
Também poderão ser apoiados projetos que se destinem a desenvolver ou implementar conteúdos em novas plataformas, de caráter digital, interativo, multiplataforma ou transmídia, que não se resumam à mera digitalização de acervos.
Condições financeiras – Na nova versão do BNDES Procult, existem, ainda, outras duas faixas de condições financeiras. Uma é a faixa das condições gerais do programa, que tem custo de TJLP (5% a.a.) mais remuneração de 0,9% e taxa de risco de crédito, que, no caso das micro, pequenas e médias empresas, é de 0,5% (em caso de projetos não enquadrados como inovadores).
Para as MPMEs, o financiamento do BNDES poderá ser de até 90% do valor do projeto. Nos empreendimentos de empresas de demais portes, o nível de participação do Banco é de até 70%.
A terceira faixa destina-se especificamente aos financiamentos para
gastos com papel e impressão (setor editorial) e investimentos em salas de cinema (setor audiovisual).
Nos financiamentos para estes dois setores, o custo financeiro será 80% em TJLP e 20% a custo de mercado, sendo que a remuneração básica será de 1,3% e a taxa de risco de 0,5% para as MPMEs, enquanto empresas de maior porte terão taxa de acordo com as políticas operacionais do Banco. No caso das micro, pequenas e médias empresas, a participação máxima do BNDES será de 90%. Já para as demais, esse índice será de até 60%.
Operações aprovadas – De 2007, quando foram feitas as primeiras operações, até 2012, o BNDES Procult aprovou operações no valor de R$ 768 milhões. Desse total, R$ 361 milhões foram destinados ao setor editorial, R$ 217,5 milhões para o audiovisual e R$ 189,5 milhões para o segmento de patrimônio cultural.

Fonte: BNDES

Com apoio do BNDES, evento reúne pensamento acadêmico contemporâneo no Recife

17/10/2013

• Expoidea começa amanhã, com nomes como Néstor García Canclini e homenagem aos 80 anos de Casa Grande & Senzala
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apoia a 3ª edição da Expoidea. O evento, que busca jogar luz sobre a presença da Inovação nas áreas de Tecnologia, Cultura e Sustentabilidade, começa neste sábado, 19, e segue até o próximo dia 23, no Recife (PE).
Este ano, sob o tema Em tudo que habito, a programação da Expoidea reúne nomes influentes do universo acadêmico e da comunicação. Entre os convidados estrangeiros, destaque para o antropólogo argentino Néstor García Canclini, autor do livro Consumidores e cidadãos.
Do Brasil, participam nomes como a pesquisadora da Universidade de Cambridge Maria Lúcia Garcia Pallares-Burke — que falará em programação especial pelos 80 anos de Casa-Grande & Senzala, de Gilberto Freyre — e Cláudio Prado, um dos responsáveis pelo coletivo de comunicação Mídia Ninja.
Inovação – Este é o segundo ano que o BNDES patrocina a Expoidea. Ao propor um olhar transversal sobre o tema da inovação, o evento vai ao encontro de uma das prioridades do Banco.
Desde o ano passado, o BNDES passou a incluir nos seus dados de desembolso uma rubrica específica para projetos de inovação, de modo a mensurar sua política de estímulo à atividade.
Este ano, de janeiro a julho, foram desembolsados R$ 2 bilhões para projetos de conteúdo inovador. Nos últimos 12 meses (jul/12 a jul/13), o valor chega a R$ 3,8 bilhões, com crescimento de 12% em relação aos 12 meses anteriores.

Fonte: BNDES

BNDES aprova financiamento de R$ 658,6 milhões para a TOTVS

13/09/2013

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 658,6 milhões para a TOTVS S/A realizar investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, incluindo o desenvolvimento de uma plataforma denominada FLUIG, além de investimentos em projetos de âmbito social.
Os recursos serão contratados pelos programas BNDES PSI – Subprograma Inovação e Máquinas e Equipamentos Eficientes e BNDES PROSOFT – Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia e Informação, que tem uma carteira de R$ 5 bilhões relativos a 400 operações contratadas, e pela linha de Investimentos Sociais na comunidade.
A plataforma FLUIG será uma interface única para todas as plataformas de gestão de uma empresa, possibilitando maior agilidade na comunição interna das companhias, compartilhamento de documentos, informações e conhecimentos e uma interação mais ampla entre clientes e fornecedores. Isso será possível a partir da adequação dos sistemas de gestão das companhias às tendências de mercado – por exemplo, computação em nuvem – e da integração de soluções de gestão que tradicionalmente são ofertadas separadamente.
A FLUIG também proporcionará aos usuários um ambiente seguro em nuvem, que combinará uma interface de uso por meio de dispositivos móveis, acessando inclusive informações e executando rotinas de sistemas de gestão integrada TOTVS ou de outros provedores. Isso ocorrerá independentemente do local onde sejam instalados, isto é, na infraestrutura própria das empresas, em nuvens privadas e/ou públicas.
Dessa forma, o usuário terá uma área de trabalho com acesso facilitado a diversas tarefas de seu dia a dia, o que inclui, por exemplo, funções de controle de contas a pagar, contas a receber, estoques e consultas rápidas de informações sobre clientes, sem a necessidade de percorrer “menus” de sistemas de gestão para consultar informações, o que aumenta a eficiência.
O BNDES também apoiará os investimentos em projetos sociais da TOTVS, destinados às ações do Instituto da Oportunidade Social (IOS). O Instituto foi fundado em 1998, com o objetivo de apoiar jovens e portadores de deficiência nas oportunidades de emprego, a fim de que tenham maior acesso ao mercado de trabalho. As ações são voltadas para a formação de jovens de baixa renda entre 15 e 24 anos e pessoas com deficiência física, visual ou auditiva que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino médio. Até hoje, já capacitou mais de 22 mil jovens no Brasil.
Outros apoios O BNDES possui longo histórico de relacionamento com a TOTVS. Em 2005, a BNDESPAR tornou-se acionista da empresa e sua participação no capital da companhia foi importante para a aquisição da Logocenter, primeira aquisição relevante realizada pela TOTVS.
Em 2008, o Banco aprovou novo apoio, de R$ 404,5 milhões, a fim de apoiar o plano de investimentos da empresa e sua fusão com a Datasul, então a segunda maior do país no segmento de aplicativos.
Atualmente, a BNDESPAR detém 4,6% das ações ordinárias da TOTVS, listada no Novo Mercado da Bovespa desde 2006 e a primeira empresa nacional do segmento de software a abrir seu capital.

Fonte: BNDES

Nova parceria do Cartão BNDES amplia acesso ao crédito na Região Sul

12/09/2013

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é o primeiro banco público de fomento a oferecer o Cartão. Emissões serão feitas com a bandeira Cabal
O Cartão BNDES passa a ser emitido por mais uma instituição financeira nacional. A parceria foi formalizada, nesta quinta-feira, 12, em Porto Alegre (RS), com o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) – banco de fomento criado em 1961, pelos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com isso, o BRDE passa a ser o primeiro banco público de fomento a oferecer o Cartão BNDES e o sétimo agente financeiro emissor do produto, ao lado de Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Banrisul e Sicoob. Os Cartões BNDES/BRDE terão a bandeira Cabal Brasil (joint venture entre o Bancoob e a Cabal Cooperativa de Provisión de Servícios, da Argentina).
Cartão BNDES – Exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, o Cartão BNDES é um limite de crédito rotativo e pré-aprovado de até R$ 1 milhão por banco emissor. O produto financia a aquisição de bens e serviços cadastrados em seu portal de operações: www.cartaobndes.gov.br.
Atualmente, mais de 230 mil bens e serviços estão disponíveis para compra. Em todo o País, há mais de 604 mil Cartões BNDES emitidos para 97% dos municípios brasileiros.
Entre os itens mais comercializados estão máquinas e equipamentos, computadores, softwares, móveis comerciais, veículos utilitários e motocicletas. Além da taxa de juros atrativa – 0,86% neste mês –, com prestações fixas, as operações são isentas de IOF e não há cobrança de anuidade. Os prazos de pagamento vão de 3 a 48 meses.
De janeiro a setembro deste ano, o produto desembolsou R$ 7,2 bilhões e realizou 551 mil operações. Desde o lançamento do Cartão BNDES, há onze anos, são 2,43 milhões de operações, somando desembolsos de aproximadamente R$ 34,7 bilhões.

Fonte: BNDES