Novamente ampliada, plataforma BNDES Transparente traz detalhes de empréstimos contratados desde 2002

Novamente ampliada, plataforma BNDES Transparente traz detalhes de empréstimos contratados desde 2002 – BNDES

04/09/2015

• Dados básicos do período já estavam acessíveis, mas agora estão publicados em painéis interativos e com detalhes como juros, prazos e garantias

Uma das maiores plataformas de transparência entre instituições financeiras do Brasil e do mundo, a seção BNDES Transparente foi novamente ampliada. Agora, financiamentos contratados com o Banco desde 2002 são apresentados em detalhes, incluindo informações como taxas de juros cobradas, prazos de pagamento e garantias oferecidas em cada empréstimo. Todas as operações contratadas com o BNDES nesses últimos 13 anos e meio passam a ser apresentados também em forma de gráficos interativos com a ferramenta tableau.

Outra novidade é que mesmo as operações indiretas automáticas — ou seja: aquelas em que os recursos do BNDES são repassados ao cliente final por meio de um banco intermediário que faz análise de crédito e garante a operação — também terão suas condições detalhadas para consulta. São mais de trezentas mil operações desse tipo por ano e, para verificar detalhes desses financiamentos, o internauta precisará ter em mãos o CNPJ da empresa tomadora do empréstimo que deseja consultar.
Antes da atual ampliação, a plataforma BNDES Transparente já trazia detalhes de operações contratadas com o Banco desde 2012, no caso dos financiamentos a projetos de investimento no Brasil, e desde 2007, no caso de financiamentos à exportação de bens e serviços de engenharia brasileiros para outros países. O painel das exportações de bens não vinculados a projetos de engenharia, como aeronaves, por exemplo, traz dados mais resumidos, mas estão disponíveis financiamentos realizados desde 1996.

Transparência – O BNDES é uma das instituições financeiras mais transparentes do mundo. Sua agenda para intensificar ações nesse sentido remonta a 2006. Naquele ano, passou a divulgar na internet operações realizadas com Estados e Municípios — incluindo projetos contratados e em andamento — e relatório com o detalhamento das maiores operações contratadas com o Banco, por área de atuação.

Em 2008, a instituição passou a disponibilizar na internet informações sobre os 50 maiores financiamentos de cada área do Banco a empresas privadas, atualizadas mensalmente. Em 2014, o BNDES ampliou novamente a plataforma, incluindo para consulta todas as operações contratadas com o Banco e mesmo as operações indiretas, que são contratadas com o agente financeiro intermediário.

Em abril de 2015, novo avanço: o BNDES implantou uma ferramenta interativa baseada no software gráfico Tableau, que possibilita consultar os dados de maneira amigável e estabelecer recortes variados apenas com o clique do mouse, sem a necessidade de manusear arquivos em excel ou pdf.

Em junho deste ano, por fim, o BNDES passou a divulgar mais detalhes das condições financeiras dos contratos — incluindo juros, prazos e garantias — desde 2012. Paralelamente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) retirou a classificação das operações de exportações para Cuba e Angola como “secretas”. Isso possibilitou que o BNDES passasse a divulgar os dados do apoio às exportações de serviços de engenharia e construção para quaisquer países, desde 2007.

Agora, o Banco amplia a base de dados, possibilitando a consulta de todas as operações contratadas desde 2002, perfazendo um universo de mais de uma década de dados disponíveis detalhadamente. Tais ações posicionam o BNDES na vanguarda quanto ao nível de informações tornadas públicas.

Fonte: BNDES

BNDES melhora condições para linha de crédito de apoio à eficiência energética

28/07/2015

  • Custo financeiro segue referenciado em TJLP, que o banco reserva a projetos prioritários. Prazo de pagamento, antes de 72 meses, pode ser estendido
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) melhorou as condições de financiamento para promoção de eficiência energética. Reformulada, a linha Proesco passa a se chamar BNDES Eficiência Energética, com condições financeiras mais atrativas.
O prazo de pagamento, anteriormente limitado a 72 meses (carência mais amortização), foi flexibilizado, e agora poderá ser ampliado, conforme a especificidade de cada projeto ou conjunto de investimentos.
O custo financeiro mantém como referência a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), atualmente em 6,5% ao ano, cuja alocação o BNDES reserva para os projetos que considera prioritários, conforme as mais recentes políticas operacionais do Banco. A participação máxima do BNDES como financiador foi mantida em até 70% do total do projeto.
A nova linha não está restrita a empresas de serviços de conservação de energia (ESCOs), podendo ser acessada por qualquer empresa com sede e administração no País. O instrumento contempla tanto investimentos realizados pelas organizações em unidades próprias quanto em unidades de terceiros.
Além disso, as operações de financiamento podem ser realizadas tanto na modalidade direta (em que o projeto é analisado diretamente pela equipe do BNDES), quanto na modalidade indireta (em que o projeto é analisado por um agente financeiro credenciado pelo BNDES, que atua como intermediário da operação), a critério do tomador de crédito.
O valor mínimo para operações foi estabelecido em R$ 5 milhões, significativamente abaixo dos R$ 20 milhões de patamar mínimo usualmente estabelecido nas linhas diretas do BNDES. Para atingir os R$ 5 milhões, o cliente poderá agrupar investimentos em locais distintos na mesma operação, ou seja, seu plano de investimentos poderá contemplar um conjunto de projetos de eficiência energética a serem executados em diferentes locais, como, por exemplo, uma rede de hotéis, lojas ou unidades industriais. Para as operações abaixo desse R$ 5 milhões, pode ser utilizada a linha BNDES Automático, produto operado pelos agentes financeiros credenciados.
Os tipos de empreendimentos apoiáveis estão agrupados em quatro categorias: repotenciação de usinas; redes elétricas inteligentes; edificações, com foco em ar condicionado, iluminação e geração distribuída (incluindo cogeração) para unidades novas ou já existentes (retrofit); e processos produtivos, com foco em cogeração, aproveitamento de gases de processo como fonte energética e outras intervenções a serem priorizadas pelo BNDES.
Fonte: BNDES

BNDESPAR investirá este ano R$ 800 milhões em nove fundos de participação acionária

BNDESPAR investirá este ano R$ 800 milhões em nove fundos de participação acionária – BNDES

08/07/2015

• Em 4 anos haverá aporte em cerca de 80 empresas. Subsidiária do BNDES seguirá líder entre investidores de venture capital e private equity no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) investirá este ano, por meio de sua subsidiária de participações societárias, R$ 800 milhões em nove novos fundos de participações. Eles se somarão à carteira de 34 fundos de investimento que já têm participação da BNDES Participações S.A. (BNDESPAR).

Os novos fundos, cujos gestores foram selecionados em 2014, viabilizarão aportes em mais de 80 empresas nos próximos quatro anos. Com os novos investimentos, a BNDESPAR eleva seu número de companhias investidas de 130 para mais de 200 nos próximos anos, mantendo-se na liderança entre os investidores atuantes no País em fundos de venture capital e private equity. Por meio da atuação via fundos, o objetivo da BNDESPAR é investir em empresas de base tecnológica, ativos de infraestrutura e contribuir para o desenvolvimento do mercado de capitais.

Dos novos fundos, três são focados em empresas nascentes e pequenas e médias empresas (PMEs) de base tecnológica; um em médias empresas em expansão; um em setor de educação com ênfase em saúde; um em ativos de infraestrutura; um em impacto social; e dois em formação do mercado de acesso, para fomentar ofertas públicas de médias empresas. Com participação média de 26% nos fundos citados, a BNDESPAR busca atrair novos investidores para criar empresas brasileiras sustentáveis e competitivas.

A estratégia de conciliar a chamada multissetorial de fundos, inaugurada no ano passado, com chamadas dirigidas para a seleção de gestores permitiu que a BNDESPAR analisasse 57 propostas de fundos somente em 2014, dinamizando o processo de seleção. Além de viabilizar o mapeamento e conhecimento amplo dos fundos, as chamadas fornecem subsídios para identificar segmentos pouco atendidos por investidores e gestores, para que sejam direcionados esforços, ações institucionais e novos produtos.

Inovação –
Dos novos fundos, dois se destacam no apoio à inovação. O primeiro é o Criatec III, de patrimônio mínimo de R$ 200 milhões, que atrairá ao menos sete novos investidores para o capital semente, fato que o torna o maior fundo do Brasil voltado para empresas nascentes.

O segundo é o novo Fundo de Biotecnologia, voltado para investimentos em PMEs e estruturado em parceria inédita com o BPI, o banco de fomento francês, o que viabilizará a entrada de ao menos R$ 35 milhões em investimento estrangeiro no País, além de possibilitar o estabelecimento no Brasil de uma renomada gestora europeia do segmento.

No total, a carteira da BNDESPAR reunirá 13 fundos direcionados para a inovação. Os veículos em fase de investimento permitirão que os aportes via fundos pelo BNDES em empresa inovadoras sejam triplicados no próximo triênio em comparação com o período anterior.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 747 milhões à Sabesp para melhorias no abastecimento de água em SP

BNDES aprova R$ 747 milhões à Sabesp para melhorias no abastecimento de água em SP – BNDES

25/06/2015

• Interligação das represas Jaguari (Bacia Paraíba do Sul) e Atibainha (Sistema Cantareira) aumentará disponibilidade hídrica na Região Metropolitana

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 747,45 milhões para a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os recursos serão destinados a apoiar a interligação das represas Jaguari (Bacia do Paraíba do Sul) e Atibainha (Sistema Cantareira), visando ao aumento da disponibilidade hídrica do Sistema Integrado de Abastecimento de Água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), através da recuperação das represas do Sistema Cantareira.

O contrato foi assinado nesta quinta-feira, 25, no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta Dilma Rousseff, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho.

O projeto apoiado pelo BNDES é o principal e o de maior magnitude em curso atualmente no País para aumentar o abastecimento de água de forma adequada e segura à população. Os investimentos preveem a captação de água na represa Jaguari, na bacia do Paraíba do Sul, e transferência de vazões para a represa Atibainha, localizada no Sistema Cantareira. A vazão média prevista é de 5,13 m³/s e máxima de 8,5 m³/s..

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações para garantia da disponibilidade de água, que se divide em iniciativas de combate à crise hídrica (curto prazo) e à escassez hídrica (médio e longo prazos). Os investimentos referem-se, fundamentalmente, a obras civis, que contemplam a implantação de adutora em vala, a construção de túnel e de prédio da elevatória e demais estruturas necessárias à adução da água. Serão gerados cerca de 1750 empregos diretos e 3400 indiretos durante as obras.

A crise hídrica do biênio 2013-2014 reduziu de maneira brusca o nível dos reservatórios da RSMP e trouxe urgência ao plano para aumento da segurança hídrica da região. O projeto faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

A Sabesp oferece diretamente serviço de saneamento básico a 364 dos 645 municípios de São Paulo. Com isso, atende a, aproximadamente, 28,4 milhões de pessoas, equivalente a 67% da população urbana do Estado, o que a torna a maior empresa de saneamento das Américas em número de clientes e a quinta maior do mundo em população atendida.

Fonte: BNDES

Entra em operação programa elaborado por governo e ANBIMA para estimular financiamento de longo prazo

Entra em operação programa elaborado por governo e ANBIMA para estimular financiamento de longo prazo – BNDES

05/06/2015

  •  Anúncio foi feito nesta sexta-feira, 5, em São Paulo, pelo ministro da Fazenda e pelos presidentes da ANBIMA e do BNDES
As empresas brasileiras podem acessar a partir desta sexta-feira, 5, um programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que deve ampliar as alternativas de financiamento para projetos de longo prazo no Brasil.
Desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), o Programa de Incentivo ao Mercado de Renda Fixa vai permitir que empresas de grande porte que realizem emissões de debêntures vinculadas a projetos de investimento possam ter acesso a uma proporção maior de crédito do BNDES no custo financeiro mais baixo oferecido pelo Banco, a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo).
O anúncio foi feito nesta sexta-feira, 5, durante cerimônia na sede da ANBIMA, em São Paulo. Participaram o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e a presidente da ANBIMA, Denise Pavarina.
As medidas foram elaboradas pelo BNDES e pela ANBIMA, com apoio e participação dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento. Em abril, as partes envolvidas anunciaram um esboço das medidas e assumiram o compromisso de operacionalizá-las de maneira rápida.
Com a visão comum de que o desenvolvimento do mercado de capitais é parte essencial da estratégia de crescimento do País, o foco principal do programa é direcionar poupança privada para o financiamento de longo prazo, utilizando os créditos em TJLP como uma alavanca que possa impulsionar as emissões. Assim, deve aumentar a oferta de títulos de renda fixa atrelados a projetos financiados pelo BNDES e que sejam subscritos em condições de mercado.
As medidas se aplicam às companhias com faturamento anual igual ou superior a R$ 1 bilhão (considerando-se o grupo econômico). As novas regras valem para praticamente todos os setores da economia, mas com algumas exceções, como os financiamentos à inovação. Já a nova rodada do Programa de Concessões em Logística terá condições específicas, que serão comunicadas posteriormente.
Para ter acesso ao limite máximo de TJLP definido pelas políticas operacionais do BNDES, a empresa terá que fazer uma emissão de debêntures. Tome-se como exemplo um investimento em um projeto industrial com R$ 400 milhões de itens financiáveis, cujo limite de financiamento do BNDES seja de 50%. Sem realizar emissão, o cliente pode tomar emprestado junto ao BNDES, inicialmente, R$ 50 milhões com custo financeiro em TJLP, e mais R$ 150 milhões em taxas de mercado (Selic ou IPCA). Se fizer uma emissão de debêntures de R$ 50 milhões, o receptor do crédito poderá receber mais R$ 50 milhões em TJLP, elevando para R$ 100 milhões o total de recursos que poderão ser captados com a mesma taxa.
O valor mínimo exigido para as emissões de debêntures será de R$ 50 milhões. Estima-se que, ao combinar a captação de recursos junto ao BNDES com a emissão de debêntures corporativas, o custo do crédito para a empresa possa cair até 2 pontos percentuais ao ano, comparando-se com a hipótese sem emissão.
O benefício valerá também para empresas que planejem recorrer primeiramente ao mercado, emitindo debêntures, e decidam complementar o funding com linha de crédito do Banco. Isso porque serão consideradas as emissões a partir de 6 meses anteriores à consulta até 12 meses após a contratação do financiamento do BNDES.
Em relação às características dos títulos, estes terão de explicitar em sua escritura de emissão a destinação de ao menos parte dos recursos para projeto de investimento apoiado pelo BNDES. A colocação dos títulos será por meio de oferta pública, e o prazo médio deverá ser superior a 48 meses.

A precificação e a distribuição dos papéis serão realizadas preferencialmente por meio de bookbuilding, e o resgate antecipado só será permitido no último ano antes do vencimento. Eventual repactuação só poderá ser realizada após 48 meses da data de emissão. Além de debêntures simples, a captação poderá ser realizada por meio de outros títulos de renda fixa como: FIDCs, CRIs e CRAs.

O BNDES possui atualmente em carteira 18 projetos com potencial de gerar emissões de debêntures para complementar sua necessidade recursos financeiros. As novas regras, somadas à redução significativa dos níveis de participação do BNDES nos financiamentos, deverão gerar um volume de emissões de pelo menos R$ 3 bilhões nos próximos meses, segundo estimativas do BNDES e da ANBIMA.
Fonte: BNDES

BNDES e Banco de Comércio Exterior do México assinam memorando de entendimento

BNDES e Banco de Comércio Exterior do México assinam memorando de entendimento – BNDES

28/05/2015

• Documento firmado com o BancoMext prevê possibilidade de financiamento conjunto de projetos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Nacional de Comércio Exterior dos Estados Mexicanos (BancoMext) assinaram Memorando de Entendimento (MoU) que pretende estreitar a cooperação e a partilha de experiências entre as duas instituições para promover programas e, em particular, apoiar a implementação de atividades e o desenvolvimento de projetos de interesse comum.

O documento — com vigência de dois anos, prorrogáveis por igual período — foi firmado pelo vice-presidente do BNDES, Wagner Bittencourt, e pelo presidente da instituição mexicana, Enrique de la Madrid Cordero, na terça-feira, 26, durante visita oficial da presidenta Dilma Rousseff ao México, encerrada nesta quarta-feira, 27.

Histórico – O relacionamento institucional entre o BNDES e o BancoMext teve início em 2002, quando foi celebrado Convênio de Cooperação Institucional e Técnica para o desenvolvimento de mecanismos de garantia e apoio financeiro para o comércio bilateral entre os dois países, bem como para a criação de mecanismos de cooperação para o apoio financeiro às exportações binacionais para outros mercados.

Em 2010, representantes do BancoMext realizaram uma visita à sede do BNDES, no Rio, para conhecer melhor as atividades do Banco e para discutir como ambas as instituições, juntamente com a Nacional Financiera, banco de fomento mexicano, poderiam colaborar no apoio à joint venture criada no ano anterior pela brasileira Braskem e a mexicana Idesa.

Em 2011, os bancos voltaram a cooperar no financiamento conjunto ao Projeto Etileno XXI, realizado pela joint venture criada no ano anterior, visando à construção e operação de um complexo petroquímico para produção de polietilenos no estado de Veracruz, no México. O projeto foi cofinanciado com outros organismos oficiais e bancos comerciais, entre eles o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Financeira Internacional (IFC).

Fonte: BNDES