BNDES assina acordo de US$ 1,3 bilhão com a China para exportação de aviões da Embraer

BNDES assina acordo de US$ 1,3 bilhão com a China para exportação de aviões da Embraer – BNDES

19/05/2015

  • Serão 40 aviões E-195 da Embraer para o grupo chinês Hainan. Acordo faz parte de série de atos assinados em visita do primeiro-ministro Li Keqiang
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou nesta terça-feira, 19, acordo para financiamento às exportações de 40 aviões E-195 da Embraer para o grupo chinês Hainan, no valor de até US$ 1,3 bilhão.
O acordo foi firmado entre o BNDES, o China Exim e o Hainan, em Brasília, e faz parte da série de atos assinados hoje no Palácio do Planalto, durante a visita oficial do primeiro ministro da China, Li Keqiang, à presidenta Dilma Rousseff.
Trata-se do primeiro acordo de financiamento do BNDES para exportações de aeronaves brasileiras com a China e envolverá, na etapa inicial, até10 aeronaves entre 2016 e 2017.
Além do presidente do BNDES participaram da cerimônia de assinatura, que ocorreu na presença da presidenta Dilma e do primeiro ministro chinês, a CEO do China Exim, HU Xiaolian, o CEO do grupo Hainan, ao qual pertence a operadora das aeronaves a serem adquiridas, CHEN Feng, e o diretor financeiro da Embraer, José Antonio Fillipo.
Esta é a primeira ação concreta decorrente do Memorando de Entendimentos firmado em julho do ano passado entre o BNDES e o China Exim por ocasião da visita do Presidente XI Jinping ao Brasil.
Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 773,2 milhões para construção de 10 parques eólicos no Nordeste

BNDES aprova R$ 773,2 milhões para construção de 10 parques eólicos no Nordeste – BNDES

06/05/2015

• Serão 7 parques eólicos no Piauí, com financiamento de R$ 621,2 milhões, e 3 na Bahia, apoiados com R$ 152 mi. Potência total será de 264,4 MW

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para dois complexos eólicos, um no Piauí e outro na Bahia, com potência instalada total de 264,4 MW e investimentos que somam R$ 1,2 bilhão.

Os sete parques do Piauí, no município de Simões, terão financiamento de R$ 621,2 milhões, incluindo os investimentos em sistemas de transmissão e em projetos sociais. Controladas pela Ventos de São Tito Holding (Grupo Casa dos Ventos), as usinas terão potência instalada total de 210 MW e devem entrar em operação no segundo semestre do ano.

O investimento total no projeto será R$ 910 milhões. A construção dos parques eólicos Santa Joana II, VI, VII e XIV e Santo Onofre I a III vai permitir a criação de 1,2 mil empregos diretos e indiretos durante as obras. Os parques contarão com 105 aerogeradores fornecidos pela Gamesa.

Na Bahia, o Complexo Eólico Caetité, no município do mesmo nome, é composto de três parques eólicos, que vão gerar 54,4 MW. Os recursos do Banco, de R$ 152 milhões, também incluem a linha de transmissão associada e investimentos sociais no município de Caetité.

Com investimentos totais de R$ 309,1 milhões, que abrangem a aquisição de 32 aerogeradores produzidos pela General Electric, as obras levarão à criação de cerca de 2 mil  empregos diretos e indiretos.

Para exploração de cada parque eólico foram constituídas sociedades de propósito específico (Caetité 1, 2 e 3), vencedoras do leilão de energia de 2013. As SPEs são controladas pela Centrais Elétricas de Caetité Participações (Grupo Rio Energy).

Além de contribuir para a diversificação da matriz energética, os complexos eólicos no Piauí e na Bahia trarão benefícios à população e à infraestrutura regional, como a redução da utilização de insumos derivados de petróleo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa, e investimentos sociais no entorno das usinas.

Fonte: BNDES

BNDES dá treinamento para fomentar programa que reduz emissões na agricultura

BNDES dá treinamento para fomentar programa que reduz emissões na agricultura – BNDES

27/04/2015

• De 25/5 a 09/10, Banco capacitará profissionais para apresentar projetos ao Programa ABC, que oferece juros baixos para adoção de tecnologias sustentáveis
• Iniciativa é uma parceria com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), EMBRAPA, SENAR/CNA, FEBRABAN e ABDE

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dá início em 25/5 a uma série de capacitações para estimular o uso do Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC), que financia com taxas de juros atrativas a adoção de tecnologias de produção agrícola sustentáveis.

A iniciativa, batizada de Capacita ABC, é voltada para profissionais que atuam na elaboração de projetos e na operacionalização do Programa e resulta de um acordo de cooperação técnica firmado pelo BNDES com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), EMBRAPA, FEBRABAN, Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/CNA).

Os primeiros blocos de aulas do Capacita ABC acontecerão entre os dias 25 e 29 de maio, em Porto Alegre, seguidos por blocos em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e João Pessoa. A estimativa inicial é que, no total, cerca de 150 analistas e projetistas sejam treinados, sendo que os encontros de Salvador (BA) se estenderão também a participantes de Sergipe, os de Recife (PE) a técnicos de Alagoas, os de Fortaleza (CE) a interessados do Piauí e Maranhão, e os de João Pessoa (PB) a profissionais do Rio Grande do Norte.

Programa ABC – O BNDES opera o Programa ABC desde o Ano-Agrícola 2010-2011. Suas operações são indiretas, ou seja: os recursos do BNDES são repassados ao cliente final por meio de instituições financeiras credenciadas. Para o ano agrícola 2014-2015, que se encerra em junho, o Banco destinou recursos num total de R$ 500 milhões.

Por meio do ABC, produtores rurais e cooperativas podem financiar investimentos em recuperação de pastagens degradadas; implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária; adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental; e implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, entre outros.

A taxa de juros do programa é de 4,5% ao ano para produtores que se enquadrem como beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e de 5% a.a. para os demais.

Capacita ABC – A série de treinamentos Capacita ABC é resultado de ação conjunta realizada entre o BNDES e os demais parceiros do Programa, com o objetivo de elevar o conhecimento técnico por parte dos analistas e dos projetistas.

As inscrições e maiores informações para o Capacita podem ser feitas através da ABDE e do INFI, nos endereços eletrônicos www.abde.org.br, gedes@abde.org.br ou www.infi.com.br, e pelos telefones (21) 2109-6034 ou 2109-6033.

Mais informações sobre a série de treinamentos Capacita ABC estão disponíveis aqui.

Detalhes sobre o Programa ABC, tais como garantias, prazos e itens financiáveis, estão disponíveis aqui.

Fonte: BNDES

BNDES assina contrato de R$ 6,6 milhões com Índios Ashaninka do Acre

BNDES assina contrato de R$ 6,6 milhões com Índios Ashaninka do Acre – BNDES

17/04/2015

  •  É o primeiro projeto apoiado pelo Fundo Amazônia concebido e apresentado diretamente por indígenas. Documento foi firmado na quinta, 16. 


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato de R$ 6,6 milhões, no âmbito do Fundo Amazônia, com a Associação Ashaninka do Rio Amônia.

A operação foi aprovada em fevereiro último e a contratação aconteceu nesta quinta-feira, 16, na sede do Banco, no Rio, em documento firmado pelo vice-presidente Wagner Bittencourt, pelo diretor da Área de Meio Ambiente do BNDES, Henrique Paim, e pelo presidente da associação, Moisés Piyãko.

Este é o primeiro projeto concebido e apresentado diretamente ao Fundo Amazônia por uma comunidade indígena, sem intermediação do setor público ou de ONGs.
Na operação pioneira, a equipe do BNDES responsável pelo Fundo Amazônia analisou em conjunto com os representantes indígenas Ashaninka, do Acre, as diversas etapas do projeto Alto Juruá, até sua aprovação.
Os Ashaninka do Rio Amônia concentram-se na aldeia Apiwtxa (termo que na língua nativa significa “união”), parte da Terra Indígena (TI) Kampa do Rio Amônia. Esta Terra Indígena — no município de Marechal Thaumaturgo, fronteira com o Peru e vizinha da Reserva Extrativista do Alto Juruá — é alvo de pressões relacionadas ao desmatamento e à degradação florestal.
O projeto contempla ações em benefício não só do povo Ashaninka, mas também de comunidades indígenas e não indígenas do entorno da TI Kampa do Rio Amônia, abrangendo um conjunto de áreas protegidas.
O objetivo é promover o manejo e a produção agroflorestal nas comunidades, de modo a constituir alternativa econômica sustentável ao desmatamento, além de apoiar iniciativas de monitoramento e controle do território e de fortalecimento da organização local, na região do Alto Juruá/Acre.
A iniciativa aprovada pelo Fundo Amazônia beneficiará os 720 habitantes da Terra Indígena Kampa do Rio Amônia, mais 600 da Terra Indígena do Rio Breu e 50 comunidades da Reserva Extrativista Alto Juruá, além de capacitar seis comunidades Ashaninka do Peru. O prazo de execução é de 36 meses.
 Estratégia – O projeto, desenhado pela comunidade indígena durante três anos, faz parte da estratégia dos Ashaninka de proteção de seu território e dos recursos naturais, que viram no trabalho com a população do entorno uma forma de mobilizar parcerias e minimizar as pressões predatórias sobre a região.
A proposta envolve uma abordagem territorial diferenciada para o enfrentamento das pressões por desmatamento em terras indígenas e inclui ações de capacitação concebidas de modo a fortalecer o protagonismo indígena.
Fundo Amazônia – O Fundo Amazônia apoia ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no bioma Amazônia, com recursos não reembolsáveis.
O projeto com os Ashaninka do Rio Amônia é o quinto apoiado pelo Fundo Amazônia com foco exclusivo no apoio aos povos indígenas, somando um total de R$ 75 milhões de colaboração financeira, além de R$ 14 milhões que beneficiam as comunidades indígenas em outros oito projetos.
Além disso, o Fundo Amazônia realizou chamada pública para selecionar projetos de elaboração e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) em Terras Indígenas no Bioma Amazônia, lançada em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES atingem R$ 187,8 bilhões em 2014

Desembolsos do BNDES atingem R$ 187,8 bilhões em 2014 – BNDES

19/03/2015

• Com R$ 68,9 bi, Infraestrutura liderou desempenho; inovação cresceu 14%
• Nº de operações com micro, pequenas e médias empresas foi recorde: 1,1 mi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 187,8 bilhões em 2014, com queda de 1% na comparação com os R$ 190,4 bilhões liberados em 2013. O resultado está em linha com as expectativas do Banco, de estabilidade nas liberações. Em relação às aprovações e consultas, os indicadores também apontam para moderação no desempenho.

As liberações do ano passado foram lideradas pelo setor de infraestrutura, com R$ 68,9 bilhões. A alta foi de 11% na comparação anual, e a participação do setor sobre o total desembolsado pelo BNDES em 2014 foi de 36,7%.

Na infraestrutura, os destaques foram para os segmentos de transporte rodoviário (R$ 21 bilhões) e energia elétrica (R$ 19 bilhões). Em termos relativos, no entanto, o maior crescimento, de 97%, foi para telecomunicações, com liberações de R$ 5,3 bilhões no ano passado.

Também merece destaque o comportamento das micro, pequenas e médias empresas, que, no ano passado, receberam do BNDES R$ 59,4 bilhões em financiamentos. Com isso, as MPMEs tiveram participação de 32% sobre os desembolsos globais do Banco.

O volume de operações realizadas com as empresas de menor porte foi recorde, atingindo 1,1 milhão e representando 96,2% do total de operações efetuadas. Contribuiu para esse resultado o Cartão BNDES, ao realizar, no ano passado, quase 800 mil operações, com liberações também recordes de R$ 11,5 bilhões.

O ano de 2014 foi marcado pelo expressivo crescimento dos financiamentos à inovação, com R$ 6 bilhões em desembolsos, registrando alta de 14% na comparação com o resultado do ano anterior.

Ao setor da indústria, o BNDES destinou R$ 50 bilhões em 2014 (26,7% do total), com recuo de 14% sobre o desempenho de 2013. Os maiores desembolsos foram para os segmentos de material de transporte (R$ 11,5 bilhões), química e petroquímica (R$ 9,2 bilhões) e alimentos e bebidas (R$ 7,2 bilhões).

Em 2014, o total de aprovações de financiamentos do BNDES atingiu R$ 204,8 bilhões, com queda de 14% em relação a 2013. Ainda assim, as aprovações ao setor de infraestrutura tiveram desempenho positivo, com R$ 80,3 bilhões e alta de 9%.

Da mesma forma, o total das consultas ao BNDES, no valor de R$ 236,2 bilhões, teve recuo de 15% no ano passado em relação a 2013. O comportamento foi influenciado, em parte, pelas quedas nos programas BNDES PSI, que teve orçamento menor em 2014, e BNDES Progeren, voltado ao financiamento a capital de giro. Entretanto, as consultas do setor de infraestrutura cresceram 25% de um ano para outro, atingindo R$ 105,5 bilhões em 2014.

Fonte: BNDES

BNDES define bancos para coordenar oferta de fundo de investimento em debêntures de infraestrutura

BNDES define bancos para coordenar oferta de fundo de investimento em debêntures de infraestrutura – BNDES

12/03/2015

·    Volume será de até R$ 1 bi e lançamento deve ocorrer no primeiro semestre de 2015

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) selecionou o consórcio composto pelos Bancos Bradesco BBI (“coordenador líder”) e BTG Pactual (“coordenador”) para realizar a coordenação e estruturação da Oferta Pública de quotas de Fundo de Investimento com lastro em debêntures de infraestrutura da carteira do BNDES. A gestão e administração do referido Fundo ficarão a cargo da Caixa Econômica Federal, também integrante do consórcio selecionado na qualidade de gestor e administrador.

O Fundo será composto por debêntures de projetos de infraestrutura enquadradas na Lei nº 12.431 e terá isenção fiscal para investidores pessoas físicas. A Oferta Pública está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2015 e terá um volume estimado de até R$ 1 bilhão. As características finais do Fundo e os detalhes da Oferta Pública serão definidos posteriormente pelo BNDES, em conjunto com o consórcio vencedor, com base nas condições de mercado vigentes à época da operação.

As debêntures que comporão o Fundo foram subscritas pelo BNDES ao longo de 2013/2014 com o objetivo de estimular a construção de um mercado privado de financiamento de longo prazo para os projetos de infraestrutura no Brasil. Atualmente, o BNDES possui em carteira debêntures de infraestrutura nos setores de transporte e geração e transmissão de energia elétrica.

O BNDES tem sido um dos agentes mais ativos na criação de produtos inovadores para estimular o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Entre as ações de destaque estão o lançamento do primeiro ETF (fundo de índice) brasileiro, o PIBB, em 2004. Posteriormente, o BNDES participou da estruturação do ECOO11, um fundo de índice composto por empresas que realizam monitoramento de suas emissões de CO2. O Banco também realizou nos últimos anos diversas ofertas de debêntures, com foco no investidor pessoa física.

Fonte: BNDES