Apoiada pelo BNDES, mostra Cinema pela Verdade comemora 30 anos de Democracia no Brasil

Apoiada pelo BNDES, mostra Cinema pela Verdade comemora 30 anos de Democracia no Brasil – BNDES

06/03/2015

• Em parceria com Comissão Nacional da Anistia do Ministério da Justiça, mostra exibirá filmes sobre a ditadura civil-militar nos 26 Estados e no DF

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) patrocina a Mostra Cinema pela Verdade, cuja 4ª edição começa na próxima terça-feira, 10, no Rio de Janeiro. No momento em que o País comemora trinta anos de volta à Democracia, o evento exibirá documentários sobre a ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) em universidades das 27 unidades federativas. A sessão inaugural será nas Faculdades Integradas Simonsen, em Padre Miguel, às 9h, com a exibição do filme Em Busca de Iara, de Flávio Frederico.

Promovida pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM) com apoio da Comissão Nacional da Anistia do Ministério da Justiça, a Mostra selecionou os documentários Democracia em Preto e Branco (de Pedro Asbeg), sobre o movimento iniciado por jogadores do Corinthians na década de 80; Osvaldão (de Vandré Fernandes, Ana Petta, Fábio Bardella e André Lorenz Micheles), sobre o comandante da Guerrilha do Araguaia Osvaldo Orlando da Costa; 500 – Os bebês roubados pela Ditadura Argentina (de Alexandre Valenti), sobre famílias separadas na Argentina entre 1976 e 1983; além do próprio Em Busca de Iara, no qual Flávio Frederico resgata a vida da guerrilheira Iara Iavelberg sob a ótica de sua sobrinha, Mariana Pamplona.

Após a exibição dos filmes serão promovidos debates com acadêmicos, pesquisadores, ex-presos políticos, integrantes de movimentos sociais, culturais e de direitos humanos, além de equipes que participaram das filmagens dos longa-metragens exibidos. Para organizar as exibições e mediar os debates, a produção do evento capacitou universitários dos 26 Estados e do Distrito Federal, que atuarão como agentes mobilizadores em suas cidades.
Fonte: BNDES

Projeto de inovação na Indústria têxtil terá apoio de R$ 1,2 milhão do BNDES

Projeto de inovação na Indústria têxtil terá apoio de R$ 1,2 milhão do BNDES – BNDES

24/02/2015

  • Investimentos das empresas Texlab (SP) e Kanzo (MG), ambas do grupo Renata Iwamizu. contemplam depósito de patente e registro de marca

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) contratou financiamento de R$ 1,17 milhão às empresas Texlab – Soluções e Comércio de Produtos Têxteis Ltda, de São Paulo, e Kanzo Comércio e Indústria de Confecções Ltda, de Iturama (MG), ambas do Grupo Renata Iwamizu. Os recursos destinam-se ao desenvolvimento e fortalecimento de inovações aplicadas à indústria têxtil.

A operação acontece no âmbito do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), subprograma Inovação e Máquinas e Equipamentos Eficientes. Os recursos correspondem ao valor total a ser investido no projeto, que contempla duas linhas principais de investimento: propriedade intelectual e implantação de laboratório de inovações.

Os investimentos em propriedade intelectual contemplam o depósito de patente e registro de marca, em vários países, do Moovexx. Trata-se de uma solução inovadora para cós e cinto, que proporciona mais conforto no vestir.

O laboratório de inovações, por sua vez, será instalado nas dependências da Texlab na capital paulista, em um espaço reformado com área de 180 m², onde poderão ser desenvolvidos novos produtos e aplicações. O espaço será organizado de modo a permitir a geração de ideias, com arquitetura favorável à metodologia do Design Thinking.

Entre os méritos da presente operação, está o de dinamizar uma indústria empregadora de mulheres, sobretudo em um município de população inferior a 40 mil habitantes (Iturama), com economia baseada na plantação de cana-de-açúcar. O apoio também possibilita a geração de propriedade intelectual nacional aplicada ao setor têxtil.

Empresa –
Fundada em 2003, a Kanzo desenvolve e comercializa bermudas e calças direcionadas ao público masculino adulto, especialmente em jeans e sarja. Os produtos levam a marca própria Kanzo e são comercializados nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Fonte: BNDES

Fundo Amazônia ultrapassa R$ 1 bilhão em projetos aprovados

02/02/2015

• Gerido pelo BNDES, fundo apoia atualmente 69 projetos de combate ao desmatamento e uso sustentável da floresta

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão em operações aprovadas com recursos do Fundo Amazônia. A marca foi atingida em dezembro de 2014 e corresponde ao total aprovado desde 2009, início das atividades do Fundo.

No total, 69 projetos de combate ao desmatamento e uso sustentável de recursos da floresta estão sendo apoiados com o valor total de R$ 1,04 bilhão pelo Fundo Amazônia, considerado uma das iniciativas mais importantes no mundo atualmente para redução das emissões por desmatamento e degradação florestal (da sigla em inglês REDD).

O apoio abrange sistemas de monitoramento e controle do desmatamento, com aprovações de R$ 495 milhões (48% do total apoiado), e projetos de desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis que valorizem a floresta em pé, responsáveis por 26% do montante aprovado. Os demais recursos destinam-se a projetos de ordenamento territorial (12%) e de desenvolvimento tecnológico (14%).

Dos 69 projetos já aprovados, 31 foram propostos pelo terceiro setor, 21 pelos Estados amazônicos, sete por municípios, seis por universidades, três pelo Governo Federal e um, internacional, apresentado pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônia (OTCA) abrangendo os países da Pan-amazônia.

Quatro projetos têm foco exclusivo no apoio aos povos indígenas, no valor total de R$ 66 milhões de apoio do Fundo Amazônia. As principais ações visam ao desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis e a proteção de povos indígenas contra grupos envolvidos em ações predatórias da floresta.

Outro destaque é o aporte de R$ 200 milhões para 13 projetos de implementação do Cadastro Ambiental Rural, importante instrumento de regularização ambiental das propriedades.

O Fundo apoiou também investimentos do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), para monitoramento ambiental por satélites no bioma Amazônia, de R$ 67 milhões.

As aprovações já realizadas pelo Fundo Amazônia fazem parte de uma carteira composta de 94 projetos que soma R$ 1,7 bilhão, em fases distintas de análise. O valor equivale à quase totalidade dos recursos já doados — fonte de receita do Fundo —, atualmente em R$ 2 bilhões.

A maior parte, 97%, é proveniente de contratos de doações assinados entre o BNDES e o governo da Noruega. Os demais doadores são o banco de desenvolvimento da Alemanha (KfW) e a Petrobras. O Fundo Amazônia apoia projetos por meio de recursos não-reembolsáveis.
Fonte: BNDES

BNDES aprova 4 novos projetos e encerra 2014 com recorde de R$ 6,6 bi para parques eólicos

15/01/2015

·    Em dezembro, Banco aprovou R$ 1,7 bilhão para 22 complexos em Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul
·    Brasil está entre os cinco maiores investidores globais em energias renováveis

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) encerrou o ano de 2014 com R$ 6,6 bilhões em aprovações para novos projetos de geração eólica, equivalentes a 2.585,8 MW de potência instalada, contribuindo para colocar o Brasil entre os cinco maiores investidores globais, tanto em energia eólica quanto em energia renovável de maneira geral.

O desempenho coloca o BNDES na liderança do financiamento ao setor. O valor representa um aumento de 83,3% em relação ao montante aprovado no ano anterior, de R$ 3,6 bilhões. Desde 2003, o apoio do Banco à geração eólica somou R$ 20 bilhões, correspondentes a 7.287,8 MW.

Além de ampliar a participação da energia limpa na matriz energética brasileira, os projetos contribuirão para reduzir insumos como gás natural e outros derivados do petróleo, diminuindo a emissão de gases de efeito estufa. As energias renováveis respondem, atualmente, por cerca de 80% da matriz elétrica brasileira, uma participação bem superior à média internacional, de 20%, e a dos países europeus, de pouco mais de 18%.

Os parques eólicos brasileiros trarão, ainda, efeitos econômicos positivos diretos e indiretos, como geração de emprego em regiões mais carentes, aumento da demanda por serviços e produtos nos municípios e nova fonte de renda para os pequenos proprietários em função do arrendamento das terras.

NOVAS APROVAÇÕES – Em dezembro de 2014, a diretoria do BNDES aprovou financiamento de R$ 1,7 bilhão para 22 parques eólicos, com capacidade instalada de 590,4 MW, em três Estados do Nordeste (Pernambuco, Piauí e RN) e no Rio Grande do Sul. Os projetos, todos com previsão de início de operação no primeiro semestre de 2015, são os seguintes:

Pernambuco – O apoio de R$ 580,8 milhões será destinado à construção de sete parques eólicos no Estado, com os respectivos sistemas de transmissão e investimentos sociais. Os parques, nos municípios de Paranatama, Pedra e Caetés, agreste pernambucano, terão potência instalada total de 181,9 MW, com 107 aerogeradores.

A Ventos de São Tomé Holding S/A detém 100% do capital das sete sociedades de propósito específico constituídas para implantar os sete parques — Santa Brígida I a VII — que compõem o Complexo Eólico Caetés. A holding, por sua vez, é controlada pela Casa dos Ventos. Os investimentos totais são de R$ 846,8 milhões.

Piauí – Financiamento de R$ 555 milhões para a construção de sete parques eólicos nos municípios de Marcolândia, Padre Marcos e Simões, com potência instalada total de 205,1 MW. Os recursos serão destinados à Chapada do Piauí Holding, controladora das sete sociedades de propósito específico criadas para construir e operar os parques Santa Joana IX a XIII e XV e XVI.

O complexo contará com 115 aerogeradores e investimentos totais de R$ 845 milhões, criando 1,2 mil empregos diretos e indiretos durantes as obras. A energia gerada foi comercializada no leilão de energia renovável realizado em agosto de 2013 e será conectada ao Sistema Interligado Nacional.

Rio Grande do Sul – O Complexo Eólico Chuí obteve financiamento de R$ 379,6 milhões para a construção de seis parques eólicos no município de Chuí, com potência instalada de 144 MW. Os recursos do Banco incluem linha de transmissão associada e projetos sociais na região. O valor total dos investimentos é de R$ 806 milhões, gerando 1,5 mil empregos diretos e indiretos e incluindo a compra de 72 aerogeradores.

Rio Grande do Norte – O BNDES financiará R$ 154,6 milhões para a implantação de duas centrais eólicas, Santa Helena e Santa Maria, no município de João Câmara. Os parques, controlados pela Santa Helena Energias Renováveis e Santa Maria Energias Renováveis, terão 59,4 MW de capacidade instalada total, com 22 aerogeradores, e os recursos do Banco incluem investimentos nos respectivos sistemas de transmissão e em projetos sociais na região. O valor total do investimento é de R$ 234,78 milhões.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 650 milhões para investimentos da Fiat em MG

05/01/2015

• Projeto prevê desenvolvimento de novos motores e veículos

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 649,9 milhões para investimentos da Fiat Automóveis em Betim (MG), destinados ao desenvolvimento de novos motores e veículos, reestilização do automóvel Bravo e adequação de linhas de produção.

Os investimentos em atividades de engenharia visam à incorporação de novas tecnologias para melhorar veículos e motores, com maior potência, eficiência energética e redução de consumo de combustível. O projeto prevê ainda aumento de índices de nacionalização de motores.

O empreendimento vai fortalecer as atividades de engenharia de produtos e de manufatura da Fiat, contribuindo para uma maior independência em relação à matriz italiana no desenvolvimento de novos projetos.

O financiamento aprovado pelo BNDES inclui ainda investimentos em obras civis, montagens, instalações associadas à adequação das linhas de montagem e à ampliação da capacidade de produção da indústria. Essas obras abrangem também a construção de galpões e de pátios para armazenamento de embalagens, instalação de novas máquinas, equipamentos e ferramentais.

Além da certificação ISO de seu sistema de gestão de energia, a Fiat vem realizando um conjunto de investimentos para redução de impactos ambientais de suas atividades produtivas: elevação para 99% do índice de circulação de água utilizada na fábrica em Betim; redução de consumo de energia, por meio da utilização de iluminação e ventilação natural; diminuição de resíduos do processo de produção; e aumento do índice de reciclagem.

A conclusão dos investimentos está prevista para dezembro de 2016.

Fonte: BNDES

BNDES apoiará com R$ 404 milhões transporte hidroviário no rio Tapajós

22/12/2014

• Projeto da Hidrovias do Brasil Vila do Conde prevê construção de terminal de uso privado em Barcarena, Estado do Pará

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou empréstimo-ponte no valor de R$ 404 milhões para a Hidrovias do Brasil Vila do Conde S.A. Os recursos, que representam 65% do total a ser investido, darão suporte à construção de um Terminal de Uso Privado (TUP) no Porto Organizado de Vila do Conde, em Barcarena, Pará. O projeto deve contribuir para o escoamento da produção agrícola, baixando custos e criando alternativa ao modal rodoviário.

A Hidrovias do Brasil Vila do Conde é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), subsidiária integral da Hidrovias do Brasil S.A., criada em 2010 pelo fundo P2 Brasil Infraestrutura, com o objetivo de atuar como provedor logístico independente com foco no transporte hidroviário de commodities na América do Sul.

O TUP de Vila do Conde é parte integrante do projeto “Grãos Norte”, do qual fazem parte a Hidrovias do Brasil Vila do Conde e outras duas SPEs: Hidrovias do Brasil Miritituba S.A. e a Hidrovias do Brasil Navegação Norte Ltda.

As três empresas foram constituídas com o objetivo de explorar o novo corredor de exportação denominado “Hidrovia Tapajós”, para escoamento da produção do centro-norte do País, como alternativa aos portos de Santos e Paranaguá, notadamente para a exportação de soja e milho, que possui forte expansão projetada para os próximos anos.

Também foi levada em conta a existência de gargalos logísticos, evidenciados por um alto custo de transporte e por uma infraestrutura ainda suportada em grande parte pelo modal rodoviário, apesar das longas distâncias e do forte potencial hidrográfico da região. Há estudos que indicam a redução de até 41% do custo por tonelada de grãos exportada por essa rota.

As empresas pretendem estabelecer um sistema logístico entre os municípios de Itaituba e Barcarena, por meio do rio Tapajós, no Estado do Pará. Além do TUP de Vila do Conde, esse sistema contará com a Estação de Transbordo de Carga em Miritituba (ETC no município de Itaituba) e uma frota de barcaças e empurradores (comboios fluviais) em construção em estaleiros da região. A construção da estação e a fabricação da frota também deverão ser apoiadas pelo BNDES.

O empréstimo-ponte que está sendo concedido à Hidrovias do Brasil Vila do Conde está relacionado ao financiamento de longo prazo, na modalidade de project finance, também para as demais empresas do projeto “Grãos Norte”.

Fonte: BNDES