BNDES destina R$ 33,7 milhões a projetos de pesquisa desenvolvimento tecnológico na Amazônia

07/04/2016

• Contrato foi assinado em Brasília com Embrapa e FEA

O BNDES vai dar apoio de R$ 33,7 milhões para o Projeto Integrado da Amazônia, que investirá em tecnologias e conhecimentos voltados para a recuperação, conservação e uso sustentável do bioma Amazônia.

O contrato referente aos recursos foi assinado hoje em Brasília pelos presidentes Luciano Coutinho, do BNDES; Alexandre de Oliveira Barcellos, da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica – Fundação Eliseu Alves (FEA); e Maurício Antônio Lopes, da Embrapa.

A cerimônia aconteceu na sede do Ministério da Agricultura, em Brasília, e contou com a presença das ministras da Agricultura, Katia Abreu, e do Meio Ambiente, Izabela Teixeira.

Os recursos para o projeto são do Fundo Amazônia, administrado pelo BNDES, e beneficiarão diretamente pequenos agricultores, comunidades tradicionais, ribeirinhos, pescadores artesanais e extrativistas.

O Fundo apoiará a execução de projetos de pesquisas e transferência de tecnologia das diversas unidades descentralizadas – que atuam como escritórios regionais – da Embrapa. Os projetos devem abranger temas ligados ao monitoramento do desmatamento e da degradação florestal; à restauração, ao manejo florestal e extrativismo; a tecnologias sustentáveis para a Amazônia; e à aquicultura e pesca.

Os projetos serão selecionados por meio de uma chamada interna. Para tanto, foi assinado hoje um Acordo de Cooperação Técnica entre BNDES, Embrapa e FEA na mesma cerimônia da assinatura do contrato de apoio do Fundo Amazônia às instituições. As chamadas para a seleção serão divulgadas pela Embrapa e as propostas que forem recebidas serão avaliadas e selecionadas por um comitê técnico de cada unidade descentralizada.

O acordo assinado entre o BNDES, a Embrapa e a FEA, bem como o apoio financeiro à execução dos projetos selecionados ocorrem em um cenário de necessidade de desenvolvimento de novas tecnologias para fazer frente à economia de baixo carbono. A Embrapa possui papel central no sistema de inovação do país, uma vez que trabalha com projetos de pesquisa, desenvolvimento, inovação e transferência de tecnologia em diversas cadeias produtivas.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 16,1 milhões para plano de gestão de Teresina (PI)

24/03/2016

• Objetivo do projeto municipal é modernizar as administrações tributária, geral e de saúde

A Diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 16,1 milhões ao município de Teresina (PI), destinado à modernização das administrações tributária, geral e da saúde. Trata-se de operação indireta, no âmbito da linha de Administração Tributária e Gestão dos Setores Sociais Básicos (BNDES PMAT), e os recursos serão repassados pelo Banco do Brasil.

As ações apoiadas pelo BNDES buscam contribuir para a modernização da administração de Teresina por meio da realização de investimentos voltados ao aumento da arrecadação própria, à melhoria do padrão de atendimento ao cidadão, à modernização da área de tecnologia de informação e à melhoria dos ambientes de trabalho dos servidores.

O projeto de PMAT de Teresina foi elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), com a participação de servidores das áreas afetas, visando ao fortalecimento das capacidades gerencial, normativa, operacional e tecnológica da administração municipal. Um dos objetivos é aumentar a arrecadação de tributos municipais, em especial do IPTU e do ISS, como resultado dos investimentos em atualização das bases cadastrais e do plano de ordenamento territorial.

Outro foco é a melhoria no padrão de Atendimento ao Cidadão, como decorrência do aprimoramento tecnológico, conceitual e físico. A realização deste objetivo vai demandar investimentos no redesenho de serviços a serem inseridos na central de atendimento com suporte de TI, além de mobiliário, equipamentos de informática e capacitação de pessoal. Espera-se que a otimização das rotinas dos órgãos municipais tenha reflexo na redução do tempo de resposta às demandas do público, de 15 dias para 3 dias.

No que se refere à modernização da área de TI, serão realizados investimentos na implantação de serviços de rede de fibra ótica com a interligação dos prédios públicos, de rede lógica e elétrica nas Secretarias e do sistema de gerenciamento eletrônico de documentos. O projeto se refletirá em mudança significativa na política de gestão de recursos humanos, pois implicará mudanças profundas no trâmite de processos documentais e otimizará a alocação dos servidores, sem redução de postos de trabalho.

No plano específico da Administração da Saúde, a prioridade é a revisão da estrutura organizacional dos serviços em Teresina, descentralizando as decisões e consolidando um modelo de gestão focado na racionalização dos recursos, na valorização do trabalhador da área e no alcance de resultados. Nesta linha, está prevista a elaboração do Plano Diretor de Modernização e Sustentabilidade do Sistema de Saúde (PDMS), que tem, entre seus objetivos, a racionalização dos recursos destinados à área.

Fonte: BNDES

BNDES seleciona 20 projetos culturais para patrocínio de março a agosto de 2016

12/02/2016

  • Chamada pública contempla 16 eventos de música e 4 de literatura
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou o resultado da seleção de projetos culturais que receberão patrocínio da instituição no primeiro período de 2016. A chamada pública selecionou 16 eventos musicais e 4 literários com início entre março e agosto.
O patrocínio a projetos de música contemplou festivais, circuitos e temporadas, com foco em música instrumental e clássica, como é o caso do 47º Festival de Inverno de Campos de Jordão (SP), do 5º Festival de Música Barroca de Alcântara (MA) e do 36º Festival Internacional de Música de Londrina (PR). Entre os eventos itinerantes apoiados estão o 8º Piano Brasil e o 7º Circuito Música Brasilis.
Outro projeto de destaque é a BRICS Conductorless Symphony Orchestra. Trata-se de uma orquestra sem maestro, como o nome indica, formada por músicos dos países integrantes do bloco econômico dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e que se revezam na liderança do grupo. O projeto simboliza o modelo de cooperação entre os países, com espetáculos apresentados no Rio de Janeiro e em Moscou.
No segmento de literatura, foram selecionadas a 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo (SP), a FLUPP 2016 (RJ), a 16ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto (SP) e a Bienal da Floresta e do Livro e Leitura (AC), eventos que contribuem para a difusão do livro e da leitura e ao mesmo tempo fomentam a produção editorial brasileira.
Todos os projetos selecionados ainda passam por etapa de análise e contratação, nas quais serão definidos o valor do patrocínio e as contrapartidas, bem como outros termos do patrocínio.
O próximo período da chamada pública de patrocínio terá inscrições a partir de abril de 2016 e contemplará iniciativas com início entre setembro deste ano e fevereiro de 2017. As informações sobre a seleção estão disponíveis no site do BNDES, em www.bndes.gov.br/patrocinio.
Confira a lista dos projetos selecionados:
  • 47º Festival de Inverno de Campos do Jordão
  • Projeto Cultural Mozarteum Brasileiro 2016
  • 8º Piano Brasil
  • 24ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo
  • Programação Virtuosi
  • 7º Festival Nacional de Choro
  • Programação Musical de Concertos e Operas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro
  • Mostra Brasil Musical
  • Rio International Cello Encounter
  • 5º Festival de Música Barroca de Alcântara 
  • 16ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto 
  • 3ª Conferência Internacional MultiOrquestra
  • 24º Festival Internacional de Música do Pará
  • BRICS Conductorless Symphony Orchestra 2016
  • 36º Festival Internacional de Música de Londrina 
  • FLUPP 2016
  • Temporada 2016 – Orquestra Sinfônica Heliópolis
  • 4º Festival Internacional da Sanfona
  • Bienal da Floresta do Livro e Leitura: uma ponte sobre o Pacífico – Leitura para Todos
  • 7º Circuito Música Brasilis – Viajando entre mundos

Fonte: BNDES

BNDES e IFC lançam estudo sobre estruturação de projetos de PPP

29/01/2016

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a International Finance Corporation (IFC) acabam de lançar o estudo “Estruturação de Projetos de PPP e Concessão no Brasil: Diagnóstico do modelo brasileiro e propostas de aperfeiçoamento”. Trata-se de um mapeamento sobre os modelos de preparação de projetos de participação privada no Brasil e no mundo.

Pioneiro no País, o estudo coordenado pela IFC e apoiado pelo BNDES traz um diagnóstico detalhado do modelo brasileiro de preparação de projetos, apresenta propostas de aperfeiçoamento da legislação, das práticas administrativas em vigor e das ferramentas jurídicas aplicadas à preparação de projetos de concessão e de PPPs.

O trabalho realiza também um mapeamento e uma avaliação de experiências internacionais, como os casos de Colômbia, Peru e Chile, além de análise das regulações adotadas nestes diferentes países. O IFC é parte do Grupo Banco Mundial e a maior instituição de desenvolvimento do mundo voltada para o setor privado nos mercados emergentes.

O trabalho mostra uma correlação entre investimento em infraestrutura, crescimento econômico e redução da pobreza. Por essa razão, destravar os processos de planejamento, preparação e financiamento de projetos de infraestrutura tem sido uma prioridade no Brasil e globalmente.

O estudo aponta para três estratégias principais que podem ser adotadas pelo poder público para a realização de estudos de viabilidade de projetos de concessão e PPP: modelagem totalmente realizada pelo próprio setor público; apoio técnico de consultores externos para a estruturação de todas as frentes de trabalho necessárias à modelagem de um projeto, normalmente por meio de contratos de prestação de serviços que devem seguir a Lei de Licitações; e obtenção de estudos por meio de instrumento de autorização, previsto pela Lei  de Concessões (Lei 8.987/95), que permite ao Estado autorizar o setor privado a realizar os estudos de viabilidade, cujos custos serão posteriormente ressarcidos pelo vencedor da licitação do projeto de PPP/Concessão.

O estudo traz ainda uma série de recomendações com o intuito de aperfeiçoar a eficácia do modelo de estruturação de concessões e PPPs no Brasil. As propostas também incluem minutas elaboradas por consultores jurídicos: uma para um modelo de autorização de concessões; e outra para um decreto-lei que propõe a criação de um regulamento específico para a contratação de estudos de viabilidade técnica para projetos complexos de infraestrutura. Tais propostas visam mitigar potenciais conflitos de interesses; minimizar custos, evitando desperdícios de recursos públicos; promover maior agilidade, qualidade e segurança jurídica na contratação de consultores.

“Estruturação de Projetos de PPP e Concessão no Brasil: Diagnóstico do modelo brasileiro e propostas de aperfeiçoamento” foi financiado pelo Programa de Fomento à Participação Privada, uma parceria entre IFC, BNDESPAR e BID estabelecida em 2007 com o objetivo de aprimorar a execução de projetos de infraestrutura no Brasil. Trata-se de um programa para viabilizar a atuação das instituições como parceiras de governos na esfera municipal, estadual e federal, por meio do apoio à estruturação de projetos de concessão e de PPP nos mais diversos setores de infraestrutura.

Fonte: BNDES

BNDES desembolsa R$ 136 bilhões em 2015

25/01/2016

• Maior demandante, setor de Infraestrutura recebeu 40,4% do total. Destaque para projetos de energia elétrica (R$ 21,9 bi) e logística de transporte (R$ 20 bi)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 136 bilhões para projetos de investimento em 2015. O setor de Infraestrutura foi o que registrou maior participação, com R$ 54,9 bilhões, ou 40,4% do total, seguido dos setores de Indústria — para o qual o BNDES desembolsou R$ 36,9 bilhões (27,1%) —, Comércio e Serviços (R$ 30,4 bilhões, ou 22,4%) e Agropecuária (R$ 13,7 bi, ou 10,1%).

Na comparação com o ano anterior, houve recuo de 28% nos desembolsos. As aprovações atingiram R$ 109,5 bilhões, e as consultas, R$ 124,6 bilhões. Os dois indicadores tiveram recuo de 47% em relação a 2014. O desempenho acompanha a desaceleração da demanda por novos investimentos e foi influenciado pela política de ajuste fiscal implementada pelo Governo Federal, o que implicou em duas mudanças: condições mais restritivas nos programas equalizados e fim da política de empréstimos do Tesouro Nacional ao BNDES.

Setores prioritários – Frente à conjuntura, o BNDES ajustou sua Política Operacional, preservando maiores níveis de participação, taxas menores e prazos mais longos para setores e temas prioritários. Como resultado, e mesmo diante do cenário de retração, o Banco manteve níveis consistentes de apoio em áreas importantes. Destaque para os projetos de energia elétrica, que receberam R$ 21,9 bilhões (alta de 15%), e de logística de transporte, que cresceram 8%, com cerca de R$ 20 bilhões desembolsados.

O salto mais relevante nos financiamentos à área de energia foi dado pelos projetos eólicos, que tiveram uma expansão de 85%, com os desembolsos passando de R$ 3,3 bilhões para R$ 6,1 bilhões. Na área de logística, um avanço importante foram as liberações a projetos de mobilidade urbana, que atingiram R$ 8,5 bilhões, 30% acima dos R$ 6 bilhões desembolsados em 2014. Somente ao transporte metroviário, com a construção e expansão dos metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza, o BNDES liberou R$ 6 bilhões em 2015 frente a R$ 4,6 bilhões em 2014.

Destaque também foram os desembolsos do BNDES a projetos da denominada Economia Verde, que atingiram R$ 31,3 bilhões em 2015, com aumento de 11%. A chamada Economia Verde engloba projetos de eficiência energética, energias renováveis, gestão de água, esgoto e resíduos sólidos, melhorias agrícolas, adaptação a mudanças climáticas, reflorestamento e transportes públicos de passageiros (metrôs e trens), entre outros.

Em Inovação, o Banco conseguiu manter um nível relevante de apoio, com desembolsos de R$ 6 bilhões, igualando a cifra recorde de 2014. Alguns destaques foram projetos de apoio a esforços de engenharia no setor aeronáutico e de microeletrônica e de suporte ao desenvolvimento da biotecnologia avançada nas áreas de biofármacos, biocombustíveis e bioquímicos.

O Cartão BNDES, exclusivo para micro, pequenas e médias empresas, encerrou o ano praticamente estável, com liberações de R$ 11,2 bilhões e 746 mil operações realizadas, frente a R$ 11,5 bilhões em 2014. Importante instrumento de crédito, o Cartão contribuiu para os desembolsos a empresas de menor porte, para as quais o BNDES liberou R$ 37,3 bilhões no ano passado, com 926 mil operações efetuadas.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 100 milhões ao BNB para operações de microcrédito no Nordeste

08/01/2016

· Banco nordestino estima que este aporte pode viabilizar 600 mil operações com valor médio de R$ 1,4 mil e manter perto de 125 mil postos de trabalho

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou repasse no valor de R$ 100 milhões ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Os recursos, oriundos do Produto BNDES Microcrédito, serão utilizados em operações de microcrédito produtivo orientado, que se destinam a pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades de pequeno porte.

Embasando seu pleito, o banco nordestino contabilizou que, com este aporte, poderá realizar 600 mil operações com valor médio de R$ 1,4 mil e manter perto de 125 mil postos de trabalho.

Credenciado como agente financeiro do BNDES desde 1973, o BNB tem atualmente, no âmbito do Produto BNDES Microcrédito, duas operações contratadas: a primeira, de 2011, no valor de R$ 50 milhões, que está em fase de amortização, e outra, de 2014, no valor de 100 milhões, já em fase de carência. Em 2015, até o terceiro trimestre do ano, o BNB emprestou um total de R$ 5,9 bilhões, atendendo a mais de 3 milhões de microempreendedores.

A carteira de microcrédito do BNDES, em junho de 2015, apresentou crescimento de 143% em relação ao ano de 2012, alcançando um total de R$ 200,4 milhões. Nesse período, foi emprestado um total de R$ 534,4 milhões, em mais de 147 mil operações, com um valor médio de R$ 3,6 mil por microempreendedor.

Ainda no mesmo período, adotando metodologia própria do Microcrédito, com a formação de grupos solidários, foram atendidos quase 2 milhões de clientes microempreendedores, uma média anual superior a 527 mil clientes. O índice de inadimplência registrado ficou abaixo de 5%, enquanto o nível de utilização superou os 100%

Fonte: BNDES