BNDES financia com R$ 9,8 milhões melhoramento genético de hortaliças

27/11/2014

  • Projeto, no âmbito do Inova Agro, busca desenvolver variedades de sementes de nove espécies com maior resistência a doenças

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 9,8 milhões para a Sakata Seed Sudamérica Ltda para a execução de projeto de melhoramento genético.

A operação acontece no âmbito do plano Inova Agro, iniciativa conjunta do BNDES e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que visa apoiar projetos de inovação de empresas brasileiras no complexo agroindustrial.

Dos R$ 29,1 milhões investidos no projeto, 34% são recursos do BNDES PSI – Inovação e Máquinas e Equipamentos Eficientes. O apoio será utilizado para pesquisa de novas variedades, programa de desenvolvimento de vegetais e suporte à biotecnologia e à fitopatologia na estação experimental da empresa, em Bragança Paulista, no interior de São Paulo.

O Inova Agro busca apoiar planos de negócios de empresas brasileiras que contemplem pesquisa & desenvolvimento, engenharia e absorção tecnológica, produção e comercialização de produtos, processos e serviços inovadores.

Empresa – A Sakata foi constituída em 1994, através da aquisição da empresa Agroflora. É controlada pela Sakata Seed Corporation, de origem japonesa, e atua no mercado de sementes e hortaliças no Brasil e na América Latina. Com mais de 250 cultivares de hortaliças e 500 cultivares de flores, a empresa possui um banco para a conservação do patrimônio genético das espécies, com linhagens que remontam há mais de 50 anos, sendo protagonista no segmento de fitopatologia no Brasil.

Fonte: BNDES

Desembolsos do BNDES atingem R$ 129,7 bilhões até setembro

21/11/2014

  • Liderança foi do setor de infraestrutura, com alta de 13% nas liberações

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 129,7 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O valor é 1% inferior ao liberado no mesmo período do ano passado. O destaque de janeiro a setembro foram os desembolsos à infraestrutura, que somaram R$ 47,5 bilhões, com alta de 13% em relação aos nove primeiros meses de 2013.

Dessa forma, o setor de infraestrutura ocupou posição de liderança, respondendo por 36,6% das liberações totais do BNDES entre janeiro e setembro.  Para a indústria, o Banco destinou R$ 35,7 bilhões, resultado 13% inferior ao dos mesmos meses de 2013.

A moderação nos desembolsos à indústria foi influenciada, em parte, pelas alterações realizadas no início deste ano no Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (BNDES Progeren), quando o programa de financiamento a capital de giro excluiu as grandes empresas de suas operações, passando a operar exclusivamente com micro, pequenas e médias empresas.

As empresas de maior porte retornaram ao BNDES Progeren somente em meados de maio último, com taxa de juros de mercado (Selic). Os desembolsos do Progeren à indústria somaram R$ 1,2 bilhão no acumulado janeiro/setembro de 2014, com queda de 72% na comparação com os R$ 4,7 bilhões destinados em igual período de 2013.

A diminuição nos desembolsos à indústria deveu-se também à suspensão temporária, ocorrida no primeiro semestre do ano, dos benefícios do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) para operações de exportação na modalidade pré-embarque do BNDES-Exim (destinada ao financiamento à fabricação do bem a ser exportado).

Assim, as liberações de financiamentos neste segmento somaram R$ 3,5 bilhões, 57% menores que o total de R$ 8,3 bilhões destinado em janeiro/setembro do ano passado.

Nos primeiros nove meses do ano, o total das aprovações de financiamento do BNDES atingiu R$ 130,5 bilhões, resultado 16% inferior ao de mesmos meses do ano passado. As consultas, com R$ 179,9 bilhões, recuaram 10% na comparação de nove meses.

Nos desembolsos à infraestrutura, um dos destaques foi o segmento de atividades auxiliares de transportes, com R$ 8,2 bilhões, 67% maiores que os de janeiro/setembro do ano passado. Aí estão as liberações aos investimentos das concessionárias de rodovias, integrantes do Programa de Infraestrutura de Logística (PIL). Em termos absolutos, os maiores desembolsos do BNDES no período foram para transporte rodoviário (R$ 14,4 bilhões) e energia elétrica (R$ 12,2 bilhões).

Ao setor de comércio e serviços, o BNDES destinou R$ 34,4 bilhões. Neste setor estão classificadas, entre outras, as operações do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) e da linha BNDES Estados, destinados ao financiamento de investimentos das unidades da Federação.

Outro destaque foram os R$ 53,8 bilhões liberados nos primeiros nove meses do ano pelo BNDES PSI, que financia máquinas e equipamentos nacionais. Já o Cartão BNDES, voltado a micro, pequenas e médias empresas, desembolsou R$ 8,1 bilhões no período, 13% acima do valor liberado em janeiro/setembro de 2013.

Setembro – Em setembro último, isoladamente, as liberações do BNDES somaram R$ 16,7 bilhões, com recuo de 3% em relação ao liberado em igual mês de 2013. Nesse mesmo mês, o destaque também foram as liberações ao setor de infraestrutura, com total de R$ 6,2 bilhões, resultado 44% maior que o obtido em setembro de 2013. A alta nos desembolsos de infraestrutura foi liderada pelo segmento de energia elétrica (mais 294% na comparação mensal).

As consultas em setembro último ficaram em R$ 22,8 bilhões, com recuo de 30,2% na comparação com igual mês de 2013. Mais uma vez, o destaque positivo foi o setor de infraestrutura, cujas consultas no mês cresceram 82,6%, somando R$ 10,7 bilhões.

Doze meses – Na comparação dos últimos doze meses, encerrados em setembro, os desembolsos do BNDES acumularam R$ 188,5 bilhões, com recuo de 2%. O resultado está em linha com as estimativas iniciais do BNDES. Também nesta comparação de mais longo prazo, a infraestrutura é destaque, com liberações de R$ 67,6 bilhões (alta de 6%) e participação de 36% no total dos desembolsos no período.

Fonte: BNDES

BNDESPAR investe R$ 35,5 mi em empresa de serviços para dispositivos móveis

04/11/2014

• Serão subscritas ações da Zenvia, companhia com sede no RS que atua no segmento de conteúdos e serviços para dispositivos móveis

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através da sua empresa de participações, a BNDESPAR, está apoiando mais uma empresa da área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs). Desta vez, está investindo R$ 35,5 milhões na subscrição de ações da Zenvia. Com sede no Rio Grande do Sul, a empresa atua nos segmentos de SMS corporativo e de conteúdo e serviços para celulares e tablets.

A área de TICs e de serviços habilitados por TICs é um dos setores considerados prioritários na estratégia de investimento do BNDES. Nesse contexto, o investimento da BNDESPAR tem por objetivo apoiar o projeto de consolidação de mercado e o desenvolvimento de novos serviços da Zenvia.

A BNDESPAR acredita no potencial da empresa de alcançar patamar de faturamento e rentabilidade que poderá levá-la a ser mais uma empresa de tecnologia brasileira a abrir seu capital.

Neste sentido, a Zenvia se comprometeu a listar suas ações no segmento Bovespa Mais da BM&F Bovespa, reforçando o compromisso do BNDES com o fortalecimento do mercado de capitais no Brasil.

A operação de subscrição de ações foi estruturada por meio de coinvestimento com o Fundo de Investimento em Participações DLM Brasil TI, especializado em empresas de tecnologia, que fez aporte na holding do grupo, no mesmo valor realizado pela BNDESPAR.

Diante das perspectivas de expansão dos serviços de mobilidade em todo o mundo e do histórico de crescimento orgânico e inorgânico da empresa, a BNDESPAR acredita que a Zenvia poderá se consolidar como importante participante no setor, contribuindo para o fortalecimento de toda a cadeia de serviços de mobilidade no Brasil, caracterizada pelo uso de tecnologia e criatividade.

O portifólio de investimentos diretos geridos pela Área de Capital Empreendedor da BNDESPAR, responsável pela operação com a Zenvia, conta com mais de 40 empresas, das quais muitas deverão ter ações listadas no segmento Bovespa Mais da BM&F Bovespa nos próximos anos.

Fonte: BNDES

BNDES reinicia ciclo de palestras para MPMEs com apresentações no RJ e ES

31/10/2014

• BNDES Mais Perto de Você retoma atividades em Queimados (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Vitória (ES), após pausa durante o período eleitoral

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) retoma a partir da próxima terça-feira, 4, o ciclo de palestras para micro, pequenos e médios empresários O BNDES Mais Perto de Você. A primeira apresentação será na cidade de Queimados (RJ). Em seguida, o evento será realizado em Vitória (ES), na quinta-feira, 6, e no Rio de Janeiro, no próximo dia 11 de novembro.

O evento — que divulga os instrumentos financeiros do Banco voltados a micro, pequenas e médias empresas — esteve suspenso entre os meses de junho e outubro, em cumprimento às determinações da legislação eleitoral. As inscrições para as primeiras palestras do novo ciclo estão abertas e já podem ser feitas aqui, gratuitamente.

Durante o evento, uma equipe do Banco apresenta produtos e linhas de crédito desenvolvidos para atender às MPMEs, tais como BNDES Automático, Finame/BNDES PSI, Cartão BNDES e BNDES Progeren. Ao final, os técnicos esclarecem dúvidas e orientam sobre a opção mais adequada à necessidade de cada empreendimento.

Em Queimados, a apresentação O BNDES Mais Perto de Você será ministrada no campus da Universidade Estácio de Sá, a partir das 9h30. Em Vitória, o evento acontecerá no Centro de Capacitação do Empreendedor, às 19h. No Rio, a palestra acontece também às 19h, no Auditório do BNDES. Ainda este ano, o ciclo passará por Santa Catarina e pelo Distrito Federal.

MPMEs – As Micro, Pequenas e Médias Empresas são uma das prioridades da nova Política Operacional do BNDES, lançada em março deste ano. Até setembro último, o Banco já realizou 770 mil operações com empresas desse porte, que receberam, no período, R$ 42 bilhões em crédito para investimentos.

Fonte: BNDES

BNDES financia R$ 254 milhões para cinco usinas eólicas no Ceará

15/10/2014

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 254 milhões para a construção de cinco centrais eólicas nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Amontada, no Ceará. As usinas — controladas pela Ventus Energia Renováveis S.A, vencedora do leilão de energia de reserva de 2009 — têm capacidade instalada de 121,8 MW. O BNDES financiará 50,2% do valor total dos investimentos, de R$ 503 milhões.

Os parques contam com 58 aerogeradores, fornecidos pela Suzlon Energia Eólica do Brasil, e são divididos em dois complexos: o Complexo Icaraí (Central Geradora Eólica Icaraí I S/A e Icaraí II S/A) e o Complexo Taíba (Central Geradora Eólica Taíba Águia S/A, Central Eólica Geradora Taíba Andorinha e Central Geradora Eólica Colônia S/A). O Complexo Icaraí, em Amontada, tem capacidade de 61,5 MW e o Taíba, localizado em São Gonçalo do Amarante, de 57,6 MW. Ambos estão conectados ao sistema de distribuição da Chesf.

Com o apoio, o BNDES contribui para a diversificação da matriz energética brasileira, com uma fonte limpa e renovável, e para a redução das emissões de gases de efeito estufa por MW/h de energia gerada no sistema interligado. Além disso, os investimentos trazem benefícios econômicos e sociais aos municípios cearenses, estimulando o desenvolvimento da região.

Carteira – O BNDES possui, atualmente, uma carteira com 51 projetos de financiamento de geração eólica, totalizando 5,5 mil MW e investimentos de R$ 25 bilhões. Trata-se de um setor prioritário para o Banco. O aumento de seu peso na matriz energética brasileira tem contribuído para a instalação de uma indústria de fornecedores nacionais de aerogeradores, além de permitir aumento da oferta de energia a partir de fonte renovável e limpa.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 15,7 milhões do Fundo Amazônia para combate ao desmatamento em terras indígenas

02/10/2014

• Recursos destinam-se ao Instituto de Conservação Ambiental – The Nature Conservancy do Brasil (TNC) para ações no Pará e Amapá

O Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou apoio de R$ 15,7 milhões para um projeto de gestão territorial e ambiental sustentável de seis terras indígenas nos estados do Pará e Amapá.

Os recursos serão destinados ao Instituto de Conservação Ambiental – The Nature Conservancy do Brasil (TNC), responsável pelo projeto, e contribuirão para o controle do desmatamento na região, beneficiando cerca de 8,8 mil indígenas.

As ações do projeto estão voltadas para a elaboração e a implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas, instrumento importante para a execução da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), do Governo Federal. O projeto abrange, ainda, o fortalecimento institucional das organizações indígenas da região.

As Terras Indígenas (TI) são áreas protegidas, delimitadas em razão do reconhecimento da ocupação tradicional de um ou mais povos. Na Amazônia Legal, existem mais de 400 TIs, abrangendo 22% da região. Apesar da demarcação, não estão livres das pressões relacionadas ao desmatamento e à degradação florestal. Ainda assim, as TIs têm se mostrado eficazes como barreira ao avanço do desmatamento na região.

Chamada Pública – O projeto do TNC foi apresentado ao Fundo Amazônia antes do lançamento, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), em maio deste ano, de chamada pública para elaboração e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) em Terras Indígenas no Bioma Amazônia.

Essa Chamada ainda se encontra aberta, com prazo de envio de propostas até o dia 21 de novembro próximo. Os termos da Chamada Pública estão disponíveis no site do Fundo Amazônia: www.fundoamazonia.gov.br.

Fundo Amazônia – Com 60 projetos aprovados, totalizando R$ 904 milhões, o Fundo Amazônia foi criado pelo governo brasileiro para apoiar iniciativas voltadas para prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de atividades de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas do bioma Amazônia

Fonte: BNDES