BNDES financia R$ 254 milhões para cinco usinas eólicas no Ceará

15/10/2014

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 254 milhões para a construção de cinco centrais eólicas nos municípios de São Gonçalo do Amarante e Amontada, no Ceará. As usinas — controladas pela Ventus Energia Renováveis S.A, vencedora do leilão de energia de reserva de 2009 — têm capacidade instalada de 121,8 MW. O BNDES financiará 50,2% do valor total dos investimentos, de R$ 503 milhões.

Os parques contam com 58 aerogeradores, fornecidos pela Suzlon Energia Eólica do Brasil, e são divididos em dois complexos: o Complexo Icaraí (Central Geradora Eólica Icaraí I S/A e Icaraí II S/A) e o Complexo Taíba (Central Geradora Eólica Taíba Águia S/A, Central Eólica Geradora Taíba Andorinha e Central Geradora Eólica Colônia S/A). O Complexo Icaraí, em Amontada, tem capacidade de 61,5 MW e o Taíba, localizado em São Gonçalo do Amarante, de 57,6 MW. Ambos estão conectados ao sistema de distribuição da Chesf.

Com o apoio, o BNDES contribui para a diversificação da matriz energética brasileira, com uma fonte limpa e renovável, e para a redução das emissões de gases de efeito estufa por MW/h de energia gerada no sistema interligado. Além disso, os investimentos trazem benefícios econômicos e sociais aos municípios cearenses, estimulando o desenvolvimento da região.

Carteira – O BNDES possui, atualmente, uma carteira com 51 projetos de financiamento de geração eólica, totalizando 5,5 mil MW e investimentos de R$ 25 bilhões. Trata-se de um setor prioritário para o Banco. O aumento de seu peso na matriz energética brasileira tem contribuído para a instalação de uma indústria de fornecedores nacionais de aerogeradores, além de permitir aumento da oferta de energia a partir de fonte renovável e limpa.

Fonte: BNDES

BNDES aprova R$ 15,7 milhões do Fundo Amazônia para combate ao desmatamento em terras indígenas

02/10/2014

• Recursos destinam-se ao Instituto de Conservação Ambiental – The Nature Conservancy do Brasil (TNC) para ações no Pará e Amapá

O Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovou apoio de R$ 15,7 milhões para um projeto de gestão territorial e ambiental sustentável de seis terras indígenas nos estados do Pará e Amapá.

Os recursos serão destinados ao Instituto de Conservação Ambiental – The Nature Conservancy do Brasil (TNC), responsável pelo projeto, e contribuirão para o controle do desmatamento na região, beneficiando cerca de 8,8 mil indígenas.

As ações do projeto estão voltadas para a elaboração e a implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas, instrumento importante para a execução da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI), do Governo Federal. O projeto abrange, ainda, o fortalecimento institucional das organizações indígenas da região.

As Terras Indígenas (TI) são áreas protegidas, delimitadas em razão do reconhecimento da ocupação tradicional de um ou mais povos. Na Amazônia Legal, existem mais de 400 TIs, abrangendo 22% da região. Apesar da demarcação, não estão livres das pressões relacionadas ao desmatamento e à degradação florestal. Ainda assim, as TIs têm se mostrado eficazes como barreira ao avanço do desmatamento na região.

Chamada Pública – O projeto do TNC foi apresentado ao Fundo Amazônia antes do lançamento, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), em maio deste ano, de chamada pública para elaboração e implementação de Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) em Terras Indígenas no Bioma Amazônia.

Essa Chamada ainda se encontra aberta, com prazo de envio de propostas até o dia 21 de novembro próximo. Os termos da Chamada Pública estão disponíveis no site do Fundo Amazônia: www.fundoamazonia.gov.br.

Fundo Amazônia – Com 60 projetos aprovados, totalizando R$ 904 milhões, o Fundo Amazônia foi criado pelo governo brasileiro para apoiar iniciativas voltadas para prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, além de atividades de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas do bioma Amazônia

Fonte: BNDES

BNDES apóia com R$ 21 milhões plano de sustentabilidade da Orquestra Sinfônica Brasileira

26/09/2014

  • Projeto prevê a estruturação de um fundo patrimonial, inédito em instituições culturais no Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro no valor de R$ 21 milhões à Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira (FOSB) para projeto de manutenção, desenvolvimento sustentável e equilíbrio orçamentário da orquestra no período 2014-2016. Metade dos recursos, não reembolsáveis, serão provenientes do BNDES Fundo Cultural — constituído com parte do lucro do Banco. A outra metade do apoio será realizada com incentivos da Lei Rouanet.

O projeto prevê a implementação de programa de gestão e governança, que inclui melhorias administrativas e alternativas de equilíbrio orçamentário à FOSB. Nesse sentido, serão criados dois fundos de captação de recursos – fundo patrimonial (endowment fund) e fundo de reserva – inéditos em instituições culturais no Brasil.  O objetivo é assegurar a perenidade das fontes de recursos da instituição e que ela venha a depender menos de ciclos anuais de captação.

Para a estruturação desses fundos, serão captados recursos de verba livre, doações, heranças, testamentos, vendas de ingressos. Os recursos serão aplicados em contas patrimoniais, a exemplo de experiências bem sucedidas de outras orquestras no mundo.

O fundo de reserva terá por objetivo garantir o fluxo de caixa e a continuidade do trabalho da FOSB em casos de frustração de receitas ou de despesas extraordinárias.

Já o fundo patrimonial visa gerar rendimentos para o custeio das atividades culturais da Fundação, por meio da aplicação do principal investido, atualizado monetariamente.

A proposta de estruturação desses mecanismos financeiros necessários ao equilíbrio orçamentário da orquestra é inovadora no País, onde a maior parte das instituições culturais depende de recursos oriundos de incentivos fiscais, e poderá servir de inspiração para outras instituições.

Desde 2009, o BNDES vem contribuindo para o fortalecimento da OSB, à qual já destinou R$ 32 milhões, sendo R$ 8 milhões a cada ano. A continuidade do apoio do BNDES no período 2014-2016 inclui também a reestruturação do trabalho artístico da FOSB através da fusão das orquestras Ópera e Repertório e OSB, ampliando, assim, o quadro da OSB de 62 para 97 profissionais. Além disso, estima-se a geração de cerca de 60 empregos indiretos através de prestadores de serviços ligados ao meio musical.

Outro destaque do projeto refere-se à mudança da OSB para a Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, no início deste ano, proporcionando uma melhor estrutura para os ensaios, além da redução de custos operacionais.

O projeto também prevê a manutenção das atividades socioeducacionais no âmbito da comunidade desenvolvidas por meio do Centro de Educação Musical Brasileiro (CEMB), mantido pela FOSB, que incluem concertos didáticos em escolas da rede pública, apresentações como os Concertos da Juventude e o Programa Orquestra em Sala, voltadas para a formação de plateia e à difusão da música de concerto.

Fonte: BNDES

BNDES apoia digitalização do acervo dos Diários Associados

08/09/2014

O BNDES apoiará o projeto Imagens do jornalismo brasileiro: preservação e difusão do acervo dos Diários Associados, que tem como objetivo o tratamento do arquivo e a conservação de documentos da antiga empresa jornalística.

O acervo possui cerca de 800 mil itens e é formado por fotos, recortes, manuscritos e textos de reportagens publicadas nos jornais O Diário da Noite e Diário de São Paulo. Com o projeto, de duração de 18 meses, os documentos serão higienizados e acondicionados e uma parcela do acervo fotográfico será digitalizada.

O projeto apoiado pelo BNDES, com R$ 790,9 mil de recursos não-reembolsáveis do Fundo Cultural do Banco, foi selecionado, a partir de chamada pública de acervos, em função da importância dos documentos, parte da história do jornalismo brasileiro.

O acervo dos Diários Associados, que pertence ao Arquivo Público do Estado de São Paulo (Apesp), oferece uma amostra rica e diversificada da vida brasileira, em uma época de grandes mudanças políticas e econômicas no país. Os jornais dos Diários Associados, grupo fundado por Assis Chateubriand, contaram com nomes como os de Samuel Wainer, David Nasser, Jean Manzon, Carlos Castelo Branco, Ziraldo, Millor e Nelson Rodrigues.

O projeto inclui o levantamento físico de todo o acervo para que se identifiquem seu estado de conservação e a digitalização de cerca de 40 mil fotografias. A prioridade será para a digitalização de imagens inéditas que guardem referência mais direta com história política, social, cultural e esportiva recentes.

O trabalho facilitará a pesquisa a um maior número de pessoas e evitará o manuseio constante dos documentos físicos, uma vez que as imagens estarão no portal do Arquivo de São Paulo. Além da pesquisa on line, também será possível realizar pesquisa presencial aos originais do acervo. O projeto também inclui a criação de um catálogo ilustrado, disponível no portal do Arquivo, em página temática, na Internet, que será criada especialmente para o projeto; a realização de uma exposição com imagens de segmentos expressivos da coleção; e publicação no formato e-book com cerca de 200 fotografias representativas no portal do Arquivo para o público em geral. Os custos relacionados a essas ações complementares serão de responsabilidade do Arquivo de São Paulo.

O grupo Diários Associados começou suas atividades em 1924, ano em que Assis Chateubriand adquiriu seu primeiro veículo impresso, O Jornal, no Rio de Janeiro. Em 1925, comprou seu primeiro jornal paulista, O Diário da Noite, e em 1929 o Diário de São Paulo. A documentação do projeto apoiado pelo BNDES está concentrada entre os anos de 1930 e 1980.

A empresa Banco de Dados de São Paulo doou o acervo dos Diários Associados para o Arquivo Público do Estado, que mantém a guarda permanente do acervo. As imagens publicadas pelo arquivo não poderão ser utilizadas para fins comerciais.

O projeto foi apresentado ao BNDES pela Associação de Amigos do Arquivo do Estado de São Paulo (AAASP) em chamada pública do Programa de Preservação de Acervo do BNDES. A AAASP, criada em 1987, é uma associação civil voltada para a cultura e tornou-se a principal parceira do Arquivo Público do Estado, detentor de um acerco de aproximadamente 10 mil metros lineares de documentação permanente.

Fonte: BNDES

Cartão BNDES ultrapassa pela primeira vez marca de R$ 1 bi desembolsado em um mês

02/09/2014

• Financiamentos a MPMEs atingiram R$ 1,013 bi em agosto
• Crescimento é de 11% em relação aos oito primeiros meses de 2013

O Cartão BNDES ultrapassou pela primeira vez a cifra de R$ 1 bilhão desembolsado no intervalo de um mês. O recorde foi atingido em agosto, quando o produto desembolsou R$ 1,013 bilhão para financiar investimentos de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). No acumulado do ano (janeiro a agosto), foram liberados mais de R$ 7 bilhões, um crescimento de 11% em relação a igual período de 2013.

Em 12 anos de existência, o Cartão BNDES já realizou mais de 3 milhões de operações, no valor total de R$ 42,6 bilhões. O tíquete médio das operações é de R$ 14,3 mil, e estão sendo atendidas MPMEs de mais de 97% dos municípios brasileiros. Já foram emitidos quase 700 mil Cartões, somando R$ 50 bilhões em limite de crédito pré-aprovado.

O Cartão BNDES é uma linha de crédito rotativo e pré-aprovado, com limite de até R$ 1 milhão por banco emissor (Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, BRDE, Caixa Econômica Federal, Itaú, Sicoob e Sicredi). As prestações são fixas, com prazo de pagamento de 3 a 48 meses e taxa de juros atrativa (0,92% ao mês, em agosto de 2014).

O produto destina-se à aquisição de itens cadastrados no Portal de Operações (www.cartaobndes.gov.br), por cerca de 60 mil fornecedores credenciados. São mais de 248 mil itens, entre produtos, serviços e alguns insumos necessários às atividades produtivas das empresas de menor porte. Atualmente, os itens mais comercializados são máquinas e equipamentos, computadores, softwares, móveis comerciais, veículos utilitários e motocicletas para serviços de entrega.

Para solicitar um Cartão BNDES, basta entrar no site e preencher a proposta. A empresa precisa ter conta no banco emissor escolhido, pois a definição do limite, a concessão do crédito e a cobrança são responsabilidade do banco emissor.

Fonte: BNDES

BNDES lucra R$ 5,47 bi no semestre e obtém melhor resultado da história do Banco

22/08/2014

• Desempenho foi impulsionado pelo bom resultado com participações societárias

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 5,471 bilhões no primeiro semestre de 2014. O resultado é o maior já apresentado para o período e 67,8% superior aos R$ 3,261 bilhões obtidos no mesmo semestre de 2013. O lucro foi influenciado pelo bom desempenho da BNDESPAR, empresa de participações do BNDES, que registrou lucro de R$ 2,148 bilhões, superando em 236,4% o valor do primeiro semestre do ano passado.

Os demais indicadores do período também foram muito positivos. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio do Sistema BNDES alcançou 8,53%, acima dos 6,73% do mesmo semestre de 2013; e o índice de Basileia atingiu 18,4%, situação confortável diante dos 11,0% exigidos pelo Banco Central e superior aos 17,1% de março deste ano e dos 15,8% apurados em junho de 2013.

Além do desempenho da BNDESPAR, o lucro do Sistema BNDES foi composto pelos resultados do Banco e da Finame, respectivamente, de R$ 2,994 bilhões (R$ 1,969 bilhão em junho de 2013) e R$ 330,9 milhões (R$ 443,9 milhões em junho de 2013).

O principal impacto positivo sobre o lucro do Sistema BNDES veio do crescimento de 108,2% do resultado com participações societárias, que passou de R$ 1,779 bilhão no primeiro semestre de 2013 para R$ 3,703 bilhões no mesmo período deste ano. Historicamente, o desempenho obtido por meio da boa gestão das operações da carteira da BNDESPAR tem permitido ao BNDES reduzir ao máximo os custos de seus créditos em renda fixa.

O aumento do lucro líquido consolidado do BNDES foi decorrente, basicamente, de três fatores: alta de 31,8% da receita com dividendos e juros sobre capital próprio, que saiu de R$ 1,999 bilhão em 2013 para R$ 2,634 bilhões em 2014; melhora do resultado com derivativos, que passou de R$ 187 milhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 657 milhões no mesmo semestre de 2014; e redução de 57,7% da despesa com provisão para perdas em investimentos no montante de R$ 795 milhões, ante R$ 336 milhões no semestre corrente.

Outro fator que influenciou positivamente o lucro de junho foi o aumento de 19,3% do resultado de intermediação financeira, que passou de R$ 5,025 bilhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 5,994 bilhões em igual período de 2014. A expansão foi consequência do crescimento da carteira de crédito e repasses, da gestão dos recursos de tesouraria e da melhora do resultado com provisão para risco de crédito.

O patrimônio de referência (PR), que determina a capacidade de financiamento do Banco, atingiu R$ 110,458 bilhões em junho de 2014, superior aos R$ 108,669 bilhões registrados em dezembro de 2013 e dos R$ 96,021 bilhões de junho do ano passado.

Fonte: BNDES